Atenção e Carinho
Se você é contra as relações casuais, mas só recebe carinho, amor e atenção em datas comemorativas, talvez precise repensar sua opinião acerca das relações casuais. Ou repensar sua relação.
Olhemos tudo com atenção e carinho, não deixemos passar nem um único dia de nossa existência sem saudar a vida, a música e a poesia dentro e fora de nós...
A única pessoa que me fazia sentar e parar pra escutar - sempre com toda atenção e carinho - sobre História do Brasil e Mundial era a minha querida avó materna, Maria da Conceição Soares Baticioto - a Dona Con.
Sem ter formação, pois casou cedo e precisou trabalhar desde muito nova, ela dedicava-se aos estudos em casa, a partir de sua pequena biblioteca com os mais diversos livros de História e Geografia que ganhava dos filhos e netos.
Quando tínhamos alguma dúvida na escola, sabíamos imediatamente pra qual “universitário” recorrer. Bastava falar: “Vó, tenho uma prova de História (ou Geografia) e estou com uma dúvida, a senhora me ajuda?”... Ela parava tudo o que estava fazendo (isso se já não estivesse com algum livro na mão), pegava seu globo terrestre que sempre lustrava com todo cuidado e não deixava ninguém mexer sem sua supervisão, pedia pra gente abrir a portinha da estante onde guardava “seus tesouros” e começava a lecionar; melhor que muitos professores, diga-se de passagem. Perdi as contas de quantas foram as vezes que um professor ia explicar alguma coisa sobre história que eu já sabia, e com orgulho dizia: minha vó me ensinou!
Tudo ela explicava mostrando no mapa, apontando os locais com o dedo indicador de suas mãos macias e unhas sempre bem cuidadas. Às vezes era difícil concentrar-se na explicação, de tanta fofura que era vê-la fazendo isso com o esmero que só ela tinha. E hoje é difícil recordar sem sentir o aperto no peito e a vontade de trocar qualquer coisa por mais uma aula da melhor professora que podíamos ter.
Desde que eu me conheço por gente, chegava à casa da minha vó e me deparava com pelo menos duas cenas: ela dançando e cantando suas músicas favoritas ou então sentada no sofá com seu óculos (no meio do nariz) lendo seus livros e ao mesmo tempo assistindo programas sobre História na TV. E ela contagiava a todos que se deixavam contagiar e, quando nos dávamos conta, estávamos dançando e cantando com ela suas músicas favoritas ou então sentados no sofá prestando atenção em mais uma explicação, ainda que já estivéssemos escutado outras vezes.
E ela era “exibida”... Bastava chegar algum integrante novo na família que ela já queria mostrar seus talentos: seja sua afinação cantando Ângela Maria ou Roberta Miranda, seja sua memória desenhando o Mapa-Múndi no ar com o dedo, seja sua sabedoria fazendo prova oral com os netos (eu muitas vezes fingia não lembrar a resposta para ficar olhando cada detalhe da sua explicação e sua carinha de satisfação ao dar seu show... Era o momento dela! No final, ela fazia um biquinho impagável, com aquele ar de “prepotência”, tipo: eu sei que sou demais). As pessoas sempre falavam: “sua vó é muito inteligente e é uma figura!”... Quem nunca escutou da minha vó: “já tomou café fio?”, não sabe nada sobre a Dona Con.
Não gostar dela era impossível, para os que sabiam admirar e explorar o seu melhor...
Os que não sabiam, ficaram somente com o lado “não tão bom” dela, pois como libriana que era, ela sempre sabia quem de fato gostava e quem somente a tolerava. Alguns não sabiam respeitar seu jeito sistemático de ser e mal se sentavam ao seu lado para escutar suas histórias e tentar entender o motivo de ela ser assim.
Ela ralhava com suas louças mal lavadas ou fora de lugar (por essa razão muitas vezes preferia fazer a deixar alguém ajudar)... Ralhava com algumas pessoas que entravam em casa sem limpar os pés no tapete e marcavam o chão que ela encerava todos os dias com o vermelhão... Ralhava com os homens que ficavam falando de futebol perto dela, pois sempre saía palavrão ou mesmo discussão e ela odiava... Ralhava com os netos que mexiam em suas coisas sem sua autorização e supervisão, e depois deixavam fora do lugar (ou perdiam ou estragavam), em especial seus livros, seu globo, sua balança e suas canetas... Ralhava com as filhas que tiravam o pó da estante e trocavam as coisas de lugar (ela sempre tinha que arrumar alguma coisa depois, tipo: um porta-retrato colocado no lugar errado, o elefantinho que não estava com o bumbum virado pra porta)... Ralhava com o açougueiro que mandava a carne errada ou o troco errado, com alguém que espirrava no transporte público sem colocar a mão na boca, com as vizinhas que ficavam fofocando ou querendo saber de mais da sua vida... Mas apesar de tudo isso, eu nunca vi minha vó, sabendo que alguém precisava de ajuda, se negar de fazer alguma coisa. Se fosse preciso, ela tirava dela pra dar pra alguém, sem fazer alarde, sem nem querer que a pessoa soubesse que ela estava ajudando. É impossível contar a quantia de dinheiro que ela tirava da sua pequena aposentadoria sempre que recebia e colocava na bolsa das filhas ou netas sem elas saberem. Quando achávamos uma nota na bolsa que não estava lá, sabíamos que era “arte” da Dona Con... E ai da gente querer devolver... Ela ralhava! Tínhamos que colocar, escondido, de volta na bolsinha dela, o que muitas vezes também não adiantava, pois ela sabia exatamente cada centavo que tinha lá.
Essa era a minha vó! Uma guerreira, batalhadora, que lutava sempre com batom nos lábios e os cabelinhos grisalhos bem escovados. Sempre alegre, gentil, educada, amorosa com os filhos, netos, bisnetos e tataranetos que pode conhecer; e fiel até o fim ao único homem de sua vida, que a deixou precocemente, no entanto ele nunca a perdeu.
Só quem desfrutou plenamente da sua companhia tem a Dona Con tão viva em suas lembranças, como se ela ainda estivesse aqui falando: “fia, escova os cabelinhos da vó”... E ela dormia, sorrindo...
O relacionamento é como uma rosa, precisa de cuidados especiais, carinho, atenção, compreensão, diálogo e muito amor para poder desabrochar.
Na Vida doe sempre.
Doe carinho,
Doe atenção,
Doe paz,
Doe caridade,
Doe sabedoria,
Doe força,
Doe compaixão,
Doe sinceridade,
Doe justiça,
Doe gratidão,
Doe amor,
Doe amizade,
Doar é se dar, sem cobrar, sem lamentar,
Pois a recompensa humana as vezes é falha, mas a divina, que se divide entre emoções, alegria e amor, essa é pra eternidade.
Amigo, ela só quer sua atenção. Ela precisa de cuidados, de carinho, que você se faça presente mesmo quando não está por perto. Ela quer dormir de conchinha, quer que você mexa no cabelo dela até que o sono a domine. Ela quer dormir nos seus braços e mesmo que eles fiquem dormentes, ela vai segurar sua mão enquanto resmunga em meio a um sonho e outro. Ela não quer que você prometa o mundo pra ela, ela só quer que você tenha atitude o suficiente para surpreende-la. Ela não quer que você repita incansavelmente um "eu te amo" forjado, ela quer que você a ame, a respeite, a exiba para o mundo e a faça ser a mulher mais feliz desse universo. Ela não quer um príncipe encantado, ela quer um cara que a trate do jeito que ela merece, que a faça acreditar que agora vai ser diferente, e que você é aquele cara que nenhum outro foi na vida dela. - Clayton Foreliza
Quando perceberem o quanto era bom e importante a sua atenção e o seu carinho que, por descuido e desprezo, ficou pelo caminho, será tarde demais...
Semeie o amor hoje,mas regue com muito carinho e atenção. Se não ele morre, frio e bruscamente".
By Sel Nascimento
Nunca é demais retribuir o carinho, a atenção e a compreensão que você recebeu. Lembre-se, você estará sozinho um dia e as pessoas poderão não se lembrar de você.
Toda mulher precisa de carinho
Toda mulher precisa de atenção
De alguém que lhe mande flores
E que cuide do seu coração.
Quando o sonho acabar, sorria pra vida. Ela tem costume de retribuir gestos de atenção e carinho, repondo a beleza de viver, reparando realidades em coloridas pinceladas de sonhos adormecidos.
Sou amor para quem merece e me conhece...
Sou carinho, atenção e amizade
para quem me quer bem de verdade.
Sou distância e silêncio para quem me julga sem saber...
Sou indiferença para quem não é digno da minha presença e ignora a minha história.
Sou um poço de saudade de quem me amou e eu amarei pela eternidade.
Quer sempre a atenção dos outros? Quer carinho, amor, compreensão? Então mereça. Estar vivo e respirar do mesmo ar não significa nada.
Incrível uma pessoa exigir que gostemos dela, exigir amor, atenção e carinho. A pobreza financeira não é a pior que existe, existe a da alma.
Meu mundo é como um pomar: trato as pessoas como sementes, regando-as com carinho e atenção. Sei que as boas crescerão e se tornarão como árvores que dão bons frutos. As ruins, se brotar, serão como árvores pequenas, não produzirão frutos e nem servirão para sombra. Elias Torres
Ela vivia me dizendo: Se um dia eu descobrir que todo o carinho, mimo, atenção que você me dá é uma forma de você passar o tempo, que tudo não passa de uma brincadeira vou me zangar completamente, e deixarei de falar contigo
Cuidado não brinca com o meu coração...
Mas,foi ela quem acabou fazendo tudo isso comigo.