Atemporal
Atemporal
Quando amanhece o dia
Tudo que eu posso ver está além do sol
E ele nasce apenas pra insinuar que o dia está chegando
E com ele a audácia de aceitar minhas limitações
E são tantas.. tantas que mal posso esperar pra que o sol se ponha outra vez
Pra que eu possa contar as estrelas enquanto lembro de nós dois.
Quando amanhece o dia
É você quem está além do sol
Alem de cada tarde ensolarada que desfrutamos juntos
Que nos entregamos como se não houvesse limitações;
E foram tantas, tantas vezes.
Que quando lembro do pouquíssimo tempo que tivemos
Me nego a acreditar que o tempo é a contagem das horas
Porque nem que eu contasse todas as estrelas eu perderia mais tempo do que as tardes que você me acompanhou
Quando amanhece o dia
Eu tenho que aceitar o fim da noite.
E encarar com astúcia um tempo não mais presente
Mas que se retoma a cada nascer do sol,
A cada polegada da lua, que nunca era maior que o nosso polegar
Quando amanhece o dia
Tudo que eu tenho que fazer
É deixar você ... por um minuto
Enquanto tento fazer com que o tempo acabe
E possamos voltar a viver juntos,
Atemporal.
Resolvi alçar voo
Fugir desse tal amor que dizem, é atemporal
Fugir dos parâmetros normais
Esperar que ...
O tempo se encarregue de desbotar o caminho de volta
Mas o amor... ah, ele continua lá com suas pegadas cor
de vinho tinto...
Gritante como sangue
Nem gosto ! Prefiro tantas outras cores!
Eu!?
Bem....
╰╮╰キ╮╰╮ Continuo voando
Se houvesse alguma forma de definir um estado em um sentido contínuo, infinito e atemporal, este poderia talvez ser personificado por algo erroneamente difundido;
Amor é consciência, pela consciência se adquire o amor, pelo amor se adquire a consciência. Se existe algum Deus ("Deus é amor") e se "nós temos", ou tendemos/guiamo-nos a ter a consciência do amor, isso nos dá a crer que... Tire suas próprias conclusões :)
Atemporal
Ouvi dizer que o tempo é um deus
Que faz o que quiser
Com os pobres filhos teus
Faz desistir, continuar
Envelhecer, nascer
Alimenta e faz morrer
Transforma num segundo o encanto em uma dor
Mas nunca vi ele mudar o meu amor
Que por você é atemporal
(...) No relógio da vida me perdi no seu tempo.
Vejo o querer tão atemporal dos seus olhos me conquistar.
O tempo nem precisa parar.
Quero perder todo o tempo do mundo contigo.
Eu gosto que você me roube o tempo perdido.
Ao perder tempo com você.
Estou ganhando o melhor tempo do mundo.
Fiquei tempos esperando achar o tempo perdido contigo.
Prometo que se eu achar o tempo perdido.
Perco ele com você de novo.
Vinte e nove
Fui encontrar-me a mim
em um encontro atemporal,
numa estação sem plataformas,
em meu terreno sem local.
O eu que era e agora jaz
e o eu que aqui se faz.
Passado e presente diante de si,
sem quaisquer dizeres, apenas um encontro de olhares.
Quanto daquele me pertence ainda ser
e quanto de mim se perdeu comigo?
Vi descer uma criança em corpo de homem feito.
Trazia fogo nos olhos e sonhos no andar.
Não hei de afirmar que hesitou ao me ver amarrotado,
de sonhos torcidos como as roupas de lavadeiras de rio.
Apenas um reencontro de olhares,
uma parada prévia para um café sem prosa
e o abraço íntimo entre um homem e um menino
que ‘sendo’ me sonham seguir.
Saudosas, ausentes, distantes ou presentes. Mas, é Mãe (aMe), pois o amor real é atemporal e não se deixa barrar-se por dimensões.
Ou você corre contra o tempo e se torna atemporal ou será apenas cinzas de um fogo que não existe mais!
A dor da alma não se compartilha.
E não passa.
É atemporal.
Não diminui com a idade.
Vem como a mão do demônio passando pelo peito
e espremendo tudo lá dentro.
Ela te vence.
E sempre, sempre se supera.
Você acha que se conhece.
Acha que nunca mais.
Mas ela te conhece mais ainda.
Você fica velho.
Ela fica sofisticada.
Essa maldita dor da alma
nunca vai me dar paz.
Essa maldita dor da alma
sempre quer me vencer.
É como uma máquina de tatuagem
persistente e sanguinária
que a gente tenta ignorar
mas sabe que está ali.
Te rasgando.
Descaralhando sua vida.
Insistindo em te mostrar
que você não é forte.
Mas da mesma maneira que a dor da tatuagem
te deixa uma marca bonita
a dor da alma te faz saber
que você tem alma.
E isso já me faz erguer
discretamente
um pequeno sorriso no canto do lábio.
Porque enquanto essa dor desgraçada
me acompanhar
pelo menos sei
que estou vivo.
Setembro 2010 – “O Diabo Sempre Vem Pra Mais Um Drink”
Quem conta um conto, aumenta um ponto...
A curiosidade é sempre atemporal
Não fica sem jeito nem se intimida
É como bico de bule: pra frente
E quem a tem, sofre como todo amoral
Ser curioso não simples e nem fácil
Tem que inventar desculpas e ser ágil
Pra saciar sua sede de ser o primeiro
A ter notícia "fresca" do particular alheio
É querer ciência do que acontece
Na vida de quem é rico ou do que padece
Não é nada simples e muito menos fácil
Tem de ir de bar em bar, ouvir mais que falar
É preciso levantar cedo em qualquer lugar
Sentar na praça e até pra criança perguntar
Se os pais brigam ou vivem só de bem prezar
Se a comida lhe é farta ou dói de amargar
Ser curioso é quase um ofício
E esse trabalho suado não é ócio
É coisa de gente que aumenta um ponto
Sempre que conta a notícia que encontra
O curioso é um profissional como outro
Vive a gastar a língua depois de futricar
E sai, como sai a alardear... a noticiar
O que faz seja quem for, o que ele tem ou obtém
Ser curioso é lidar com o perigo eminente
É ter vocação para arauto em terras sem rei
E como passa seus dias em iníqua diretriz
Sem se aperceber que viver é amar e ser feliz
A vida, para ser bela e infinita, tem que ser atemporal... O que é o tempo? Se não sabemos o que é a eternidade... O mais importante é mantermos sempre a paixão pelo que fazemos, então que seja infinito enquanto amamos, seja o que for... Um outro alguém, um trabalho, uma fotografia, um sonho, uma ilusão... Para mim, o tempo nada mais é que a pior invenção da nossa raça! É por causa dele que perdemos a noção do tempo! Ele se tornou senhor de nossas ações e não nós senhores do tempo! Hoje corremos atrás dele, enquanto ele está sempre passando... talvez se parássemos para pensar, veríamos quão ridículo somos... afinal, gastamos o pouco tempo que temos brincando de pegar com algo que nem existe... Se o tempo é uma invenção do homem, não cabe ao homem determinar o que fazer com ele? Vamos viver a duração do infinito, pois este sim existe pelo tempo que determinarmos. O infinito nada mais é que aquele tempo que perdura pela eternidade, aquele segundo que em que uma nuvem nos parece tão familiar, ou o momento em que sorrimos para alguém e recebemos um sorriso de volta, ou ainda aquele momento em que nos sentimos vitoriosos, só por fazer parte da vida de alguém, por conseguir estar feliz, fazer alguém feliz. Vamos nos apossar do tempo que passa despercebido, do tempo em que somos felizes... Este é o tempo que levaremos para a eternidade... O tempo em que fizemos o bem, o tempo em que aproveitamos ou desperdiçamos fazendo a diferença na vida de alguém... O tempo que tomamos para nós, que vive em nossas lembranças ... O tempo que tomamos para nós transcende a alma humana, dando sentido a nossa existência... Então, que seja infinito enquanto dure!
- Eu tenho passos longos .. ligeiros, uma incógnita no olhar.. sou atemporal....
Poucos me conheceram a fundo ate hoje; e me decifrar pode não ser tão fácil assim! Se não for com jeitinho me perde de vista...
como uma estrela cadente que some no infinito do céu...
Alinhe a lanterna da percepção na direção do seu coração e capte o sentimento atemporal que se revelar.