Até logo
Não será um Adeus ao Amor, Apenas um Até Logo .
Não se Desiste, quando se faz parte de Você .
Sentimentos verdadeiros Resistem ao tempo .
Eu volto aí,um dia.
Me acena um adeus,ou mesmo um até logo.
Ou me abraça apertado.
Me jurando agradecer por esses dias por ti guardados.
Um até logo ao meu Shidoshi ARIANO SUASSUNA.
Ao vivo direto de Recife.
Meu até logo a Ariano Suassuna.
Algumas lendas comemoram a morte.
Com texto de Larissa Paz:
- Soube de Ariano...lamento pela parte de ti que se foi,mas fico feliz pois realizou parte do seu sonho,conhece-lo pessoalmente...
E você não precisava de ligações familiares com ele,vocês são diretamente ligados pelo simples fato de serem quem são. Aceite,você é pra muitos parte do que ele é e sempre será,para você.
Uma vez,quando eu estava triste e não conseguia parar de chorar pois havia descoberto que meu avô se encontrava no CTI e não teria muitos dias de vida,um sábio homem me disse "Seja tudo aquilo que ele lhe ensinou,tudo aquilo que ele foi. Não deixe o que ele lhe ensinou acabar, e então, ele será eterno..."
Você eterniza Ariano
" Estou indo, não sei se volto, adeus ou até logo não faz diferença. Quando a saudade apertar tudo ficará pequeno demais, até meu orgulho ... "
Até logo
Sonolento, poeta? Deixe fluir! Deixe ir embora! que fuja... Que se vá em busca da frase, e que se volte com o verso!
E a folha poeta? Onde foi parar? Onde está escrito teu poema? E onde estão tuas poesias?
Cadê o teu lápis? cadê tua borracha? cadê teu entusiasmo?
Para onde foi tua sede?
Tua fonte secou? Bebeste do veneno que criaste? Não culpo a letra, nem o compasso… culpo o descaso!
Deixaste atingir-te pelo que tanto descreveste em fuga... Levanta! Faz-se presente novamente! Ergue tua mão, e monta da escrita tua corrente, tua alma...
Não se esqueças quem tu és! Não se valha de um pobre moribundo… apesar de tal, ser um retrato de teus contos oriundos.
Não é porque caíste em mera desgraça, que dela deva fazer teu fardo!
Tira-se do imundo o intuito, e do passageiro a direção! Ainda te lembras como se faz? Montas de novo em tua montaria!
E dela redija novamente o teu caminho. Desistir poeta? Para que? E por que? Sonolento ainda poeta? Que pena...
Não digas adeus, diga até logo, o futuro é uma janela e ninguém saberá em que horizonte dará sua vista.
É a gente nunca sabe, quando terá o último abraço, a gente nunca sabe.
Quando um até logo, será um adeus..
Por isso, sempre é bom deixar claro as pessoas que amamos .
Tanto em palavras quanto em atitudes, não ah nada mais triste, do que se arrepender..
Ou achar que poderia ter feito mais.
Está chegando a hora de mudar a rota. É preciso saber a hora de dizer um "até logo" e pegar outro caminho. O que me conforta é saber que lutei, tentei, abri mão de muita coisa e de forma alguma me arrependo. Como diz a frase de Caio Fernando Abreu. “Não se preocupe, não tenha pressa. O que é seu, encontrará um caminho para chegar até você. Deus não demora, ele capricha!” Seguirei crendo nisso...
Está chegando a hora de mudar a rota. É preciso saber a hora de dizer um "até logo" e pegar outro caminho. O que me conforta é saber que lutei, tentei, abri mão de muita coisa e de forma alguma me arrependo. Como diz a frase de Caio Fernando Abreu. “Não se preocupe, não tenha pressa. O que é seu, encontrará um caminho para chegar até você. Deus não demora, ele capricha!” Seguirei crendo nisso...
Nunca precisamos de um tchau, para nos despedirmos, precisamos somente de um até logo, para que assim, a gente possa ir,mais sempre com a esperança, que mais tarde, iremos nos encontrar novamente.
Não me diga até logo se não tem a pretensão de voltar em breve. Não se despeça como se amanhã ao acordar eu ainda fosse te ter ao meu lado. Não seja leviano de sair da minha vida como se estivesse saindo para ir à padaria.
A despedida deveria ser proibida, o até logo deveria ser abolido e o adeus deveria jamais ter existido.
CIGARROS QUE NÃO FUMO
Antes de sair de casa eu disse e redisse:
Até logo, eu volto já
Ao meu lar,
Vou só ali ao quiosque comprar
Cigarros,
Escarros,
De grumo
Que não fumo.
E fui ao quiosque da esquina
Do meu esquinal
E, não me levem a mal:
Foi aí que encontrei
E desejei
Uma mulher pequenina
A vaguear no seu andar sem rumo,
Junto ao quiosque do meu fumo,
Que ficava naquela esquina.
Intestina
Da minha esfumada sina
Que já foi de nicotina,
Mas ao conhecer a pequenina
Deixei tão amarga amarra
O fumo, ao som de uma guitarra.
Farra,
Louca por amar
E nunca,
Nunca
Mais voltei ao meu lar...
(Carlos De Castro, in Poesia num País Sem Censura, em 05-08-2022)