Assustado
Sem compreender muito bem
O Mundo
Tentando entender
A Lua
Assustado igual criança
Que atravessa a rua
No colo do pai
Superando a vida
Passo a passo
Igual à qualquer outra
Alma perdida
Que não sabe onde vai
Ele ia assim mesmo
de qualquer jeito
todo dia
E pensava sinceramente
Que aquela condição
O fazia diferente
E assim
Colheu seus anos
Viveu sem fazer planos
Cumprindo a parte
Que lhe cabe
E um dia partiu
Sem saber
Que a gente
Também não sabe.
Olá moço, preciso tanto lhe confessar uma coisa. Isso tem me assustado tanto quanto a você. Não sei explicar direito o que realmente aconteceu, mas eu sei que aconteceu, e eu não tive como controlar.
Perco-me, mas me encontro em você.
É tão confuso, eu sei.
Preciso que saibas também que sou um pouco mais atrapalhada do que pareço ser, mas to disposta a me equilibrar bem para que você venha e permaneça em minha vida.
Para sempre.
Quero mergulhar nesse romance.
Quero lhe dizer que eu fico, se você ficar e tentar.
Quero lhe pedir para segurar-me em teus braços, em teus abraços, com força, e que não me deixe ir embora.
Eu quero lhe pedir para que confie e acredite, assim como eu também acredito nesse nosso conto, por mais maluco e complicado que ele pareça ser, por mais que faltem explicações pra todas essas confissões.
Eu quero que você saiba que eu aceito te esperar. Contando que você não me esqueça, um minuto se quer.
Talvez essa seja mesmo a nossa chance, a chance de uma nova história escrita por Deus.
Então, não jogue ela fora, não nos deixe de escanteio.
Eu gosto tanto de você. Ponto. Agora é a sua vez.
"De Repente, o planeta terra acorda assustado e percebe que, seres humanos habitando nele, não passou de um terrível e horripilante pesadelo."
Menino De Rua
Cai a fruta
No pé do moleque
Ele todo assustado
Já corre pra gruta
E lá faz seu ninho
Com medo que seu vizinho
Seja algum recruta
E te obriga depois
Á cobrir o cheque
Ganha a rua
O menino sem dono
Vivendo de migalhas
Muitas vezes crua
Em total e cruel abandono
Morando em barracos
Cobertos de palhas
Hoje menino bom
Amanhã é marginal
Porque camuflaram o seu dom
E não trataram ele por igual
A sociedade escondeu
As oportunidades
E só mostraram á ele
O caos nos becos
Das grandes cidades
O menino já nasce assustado
Com medo do seu futuro
Ser o mesmo daquele
Que por aqui tem passado
Tão cheio de rupturas
Que por vezes tem marcado
A vida e o destino
De muitas criaturas.
No tumulto do dia a dia vou andando a passos largos, um pouco assustado, um pouco tímido, não reconheço todas as faces, fico perdido em meio a fogo cruzado de olhares indecisos, angustiados e rancorosos...Deturpando o Medo, já algoz se todas as derrotas, me hipnotizo no espelho ansioso por tentar acertar ao menos mais uma vez, já que dos pequenos erros somos sucumbidos ao topo da montanha, fino destaque para os egoístas, ninguém será perfeito aos olhos dos homens que lideram de alguma forma os fracos de atitudes, de alto estima baixa, desencorajados, sem ao menos uma arma para lutar, para se libertar do que já é escravos.
No impeto silencioso do tempo se prendeu, de mãos amarradas em um pequeno mundo, as vezes um cubículo, as vezes mundo nenhum. Percorreu todas as hipóteses e apenas encontrou só uma, continuar trancafiado no arrependimento de não ter tentado ao menos uma única vez
O medíocre é simplesmente um sujeito que, assustado,
Se esconde quando a peleja clama alto por seu nome.
Já aquele que, quando para o combate é chamado
Manda outro lutar, não passa dum indigno homem.
Grilos
Hoje eu acordei assustado
Com grilos no meu blusão
Hoje eu paguei meus pecados
Com grilos até no colchão
Tinha grilos em todo lugar
No quarto,na cozinha
No banheiro e na sala de estar
Alguns já em pé no portão
Esperando a sua vez de entrar
Tinha grilos até no telhado
Todo atrevido e molhado
Parecia que saiu do banho
Ou talvez do fundo do mar
Tinha grilos até na torneira
E quando se abria
Parecia cachoeira
Era tanto grilo pra lá,
E tanto grilo pra cá
Como se fosse uma cordilheira
E quanto mais se subia
Menos parecia acabar
Tinha grilos pra todos os lados
E grilos de todos os modos
Pois enquanto alguns
Se agasalhava no cobertor
Alguns passeavam no corredor
E outros refrescavam na geladeira.
Só que não
Sonhei
Acordei assustado
O cheiro da sua presença
Presente ao lado
Interrompi o sono
Rasguei a razão
O sonho colocou
Teu corpo à mão
Percorri cada curva
Como que anda em
Estrada desconhecida
Com Cuidado
Na cama
Eu me perdia
O que era real?
O que era fantasia?
E naquele lugar
Da inconsciência humana
Onde se misturam todos
Os sentidos
Você bagunçou o ambiente
Um delírio consciente
Platônico
Um encontro na fuga
Uma sensação de déjà vu
Imaginar seu corpo nu
O despertar é engraçado
Um choque
Do êxtase
Do sonho
Uma constatação
Que só o meu sorriso
E meu olhar ainda distante
Sabem definir
CHUVA DE GRANITO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Fiquei confuso e assustado ao obter de um amigo informação de que houvera uma forte chuva de granito em sua cidade. Se uma chuva de granizo já é capaz de causar estragos, e a depender da intensidade ou do tamanho das pedras até mesmo tragédias, imagine o que não faria uma chuva de granito, ardósia ou mármore.
Confesso, entretanto, que a informação de meu amigo também me levou a fantasiar. Sou mesmo assim, em razão de meu espírito gravemente poeta... e sem cura. Imaginem vocês, que de muito fantasiar durante o dia, tive um sonho inusitado, à noite. Tudo por culpa da informação fantástica de meu amigo.
No sonho, meu quintal bastante arborizado, até bucólico, foi presenteado por uma chuva fina, inofensiva e bela, não de granizo, granito, ardósia nem mármore, mas de rubi. Rubi em grãos delicados que pousavam suavemente sobre as folhas das árvores e deslisavam ao chão, onde pude colhê-los, feliz da vida.
Tenho minha maneira própria de morrer.
Depois acordo assustado
e volto a espalhar meu canto.
Meu canto.
O canto é meu.
É meu esse canto!
Um jacu entrou na minha casa
Pobre jacu,
Assustado gritava como alma condenada
Via ali o seu trágico fim
Perdido, não encontra a saída que existia
Grande, indicando a liberdade
Mas o bicho desesperado não percebia
Até que,
Atirando-se como se suicida fosse
Rompe asas nivelando o voo,
Veloz e retesado
Rompendo os fios da cerca do jardim
E,
"Salvo por um triz"
Deve ter pensado.
Ontem dormi acreditando que eu era o Sol e quando despertei pela manhã... descobri assustado que sou apenas um mosquito, sem asas.
Se você acordou assustado(a) de um sonho ruim, descanse no SENHOR ele vai te ajudar a ter e realizar um sonho muito mais bonito!
Em um ventre assustado, bate um coração.
Minúsculo ser, nas entranhas de um organismo ...
A magnifica transformação da vida, um verdadeiro espetáculo!!!
Um corpo se deforma, e se torna a mais sublime arte.
A sensibilidade à flor da pele,
Modificações estruturais em dois corpos simultaneamente...
Momentos de sonhos, planos e projetos...
Do nascimento, a plenitude divina !!!
De um mero "eu" uma nova vida !!!
Vidas estas, entregue á Deus !!!
"-A este Criador, que provê todas as coisas, cuide de nós !!!"
Um bebê, um menino, um homem.
De caráter íntegro, Amável, Bondoso...
Assim é a plenitude da vida !!!
Quando assim, a permitimos existir !!!
Na aquela noite eu acordei assustado com a sensação de que
a gora tinhá que chegar mais longe........
Há quem pense que Deus é um animal indefeso e assustado correndo pelas safanas africanas, sujeito a ser acuado, ameaçado e obrigado a fazer algo ou a se submeter alguém,etc.
O senhor Deus transcende toda a sua criação, e os homens são equivocados em demasia quando tratam de Deus como um ser dependente de suas escolhas,quanto que na verdade somos por ele conduzidos a salvação ou ao inferno!!!
O único ser necessário é Jesus,o único cujo a alma do Senhor se compraz, por intermédio de Cristo é que tudo se fez, e isso é louvável!!!
Pobre geração do vidro fechado, geração do ar condicionado, pobre geração de ar assustado, geração de um tempo quase encantado.