Assassino
O único caminho da vida é o que tá atrás de você. E, se nesse breve tempo que todos recebemos, você não aceitar isso… bom, talvez você não seja um dos poucos. Talvez você seja como eu. Um dos muitos.
Como é difícil viver. [...] Como tudo é complicado, torto, torturado, como às arvores e secas e mortas.
Para o assassino
É para ti que escrevo.
Limpando o pó da minha alma
Empedernida pelos crimes
Bárbaros que presencio
Lendo ou ouvindo.
Desatinados
Acontecerem sob o céu de Deus.
Ou da natureza bruta
Como queiras a tua fé.
Que talvez nem a tenhas.
A secura de amor talvez faça parte
Do labirinto da tua entranha.
E deves nem saber ao certo.
Que o mal é tão doloroso a quem o recebe.
Morrer, então é o fim.
E vem alguns dizer que não morremos
Passamos desta para outra melhor.
E se não for assim?
E se deixarmos nossas células
Germinarem outros organismos e
Mais nada. Fica o vazio de vida.
Que poderia ter sido e que não foi.
E cortada impiedosamente.
Curta, breve.
Tão somente.
Um tempo estreito que sem jeito.
Levou nossa fala e nosso canto.
Pode-se às vezes, por sofrer
Até querer morrer.
Mas depois se levanta e prossegue.
E destempera o que tiver acima
Da medida exata que combina
Com o tom leve que se pode suportar.
Se tiver riso demais, buscamos o comedimento.
Se lágrimas acima do normal.
Damos uma enxugada nelas
E dá-se o prosseguimento.
Na caminhada.
Então, se alguém gritar
Denunciando crueldades.
Anunciando as verdades.
Que podem contaminar.
O mundo. Não maltrates.
Ah! Não, por favor, NÃO mates.
Eu não tiro a razão do assassino em vários casos que vi.
Mundo horrível, gente desprezível, a quem vou me justificar?!
Assassino: Você não tem nenhuma prova legal.
Jane: A prova legal será encontrada, sem dúvida. Mas, pessoalmente, eu não preciso dela. Apenas gosto de saber que estou certo.
Malcolm: Eu sei que você quer acreditar que exista algo em mim do que um assassino. Mas, na verdade, não tem.
Como nós ilude as perspectivas é por ventura um opressor e assassino um membro da própria plebe, o homem de cunho nobre não executa seus oponentes.
- Me perdoa?
Não!
- Por que?
Não perdoo assassino! Você matou minha alegria, você matou nosso futuro juntos que sonhava todos os dias acordada, você matou minha autenticidade, você me matou...
- Ainda me ama?
Sim
- Então me perdoa?
Esse amor não vai reconstituir toda cicatriz que ficou, não vai apagar todos meus dias de sofrimento, não vai repor todas lagrimas derramadas, não vai devolver minhas noites de insonia, e não vai me devolver aquilo que perdi junto com você ....Não, Não perdoo!
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