Asas
Abra as asas e voe sem medo para libertar-se das correntes que te pesam até na alma e te podam a liberdade de ser você, apenas você. Voe, você pode.
do meu poema - Voe sem medo
Os filhos crescem. Em algum momento da vida, percebemos que os filhos crescem, ganham asas, queremos mesmo que voem alto. A nós, eternos pais protetores, só resta acreditar que eles deixarão em terra firme todos os valores que procuramos ensinar e todo o amor que tentamos dedicar, porque é lá que se descansa do voo.
Liberdade
Imensa vontade
De seguir,
E não reagir
Sentir como um pássaro
Nas asas
A imaginação
O desejo
De poder
Viver sensações
E não ter que temer
Ao vento revolto,
E serenar
E buscar
Horizontes!
´Voar
Sinto que tenho asas
Posso voar
Voar tão longe
Como passarinho
Cantarolando sublimemente
Esbanjando sua alegria em forma de canção
Sinto minha alma tão leve
Estou dando início a uma nova fase de minha vida
Onde a desesperança foi-se embora
Dando lugar a novos projetos
E um recomeço locupletado de amor e paixão
Sinto um novo fôlego dentro de mim
Como se a vida fizesse um novo sentido
Como se a esfera da minha vida tivesse outro rumo
E isso me faz plenamente feliz
Algo muito bom flui de dentro de mim
Emanando uma paz inenarrável
Acho que minha hora de ser feliz chegou.
Vou voar...
Lívea Messina Nunes.
Dou asas e poder aos meus bichos
Para serem o que foram criados pra ser.
Deus me livre de quem é decente, da moralidade inpregnada de falsos conceitos.
Morreria sem o ardor da pimenta.
Voltando ao casulo
asas semi-abertas
meios nulos
vergonhas incertas
Um medo prisioneiro
de correntes maciças
um desejo lisonjeiro
de livrar-se da liberdade postiça
Tem seus costumes
e manias particulares
sua ansiedade se resume
em tiques singulares
Dias de aceitação
vive o momento
Noites de negação
tortura-se com pensamentos
Impulsiva
sentimental
meio maníaca
um tanto irracional
Saber controlar
seus próprios limites
saber enfrentar
suas neuroses neuríticas
Cavalo ...anjos sem asas.
Seu dorso me carrega, é como um voar sem asas... Seus passos me conduzem a paz interior e a cavalgar em um mundo de sonhos. Sua nobreza reflete a confiança em mim, sua lealdade me motiva a gratidão, me faz entender que parceiro se conquista. Uma simples criatura capaz de despertar tantas sensações e sentimentos, capaz de te fortalecer para retomar as rédeas de tua vida.
A mariposa choca-se com a lâmpada. Cai, asas desesperadas, pede socorro. O gato vê e acode-lhe. Ávido por brincar, despedaça-lhe.
Queria ser como um pássaro, para nas asas do vento poder voar.
E queria ser como o vento, para no céu sem limites poder soprar.
Queria ser como um peixe, para no mais profundo dos mares mergulhar.
E queria ser como o imenso mar, para nas grandes fronteiras do mundo circular.
Eu queria um dia voltar a inocência, e correr pelas ruas sem medo de errar.
E como uma criancinha boba, sem saber dos desafios que poderiam me encontrar.
Eu queria voltar ao passado, e como quem hoje sou ir para me encontrar.
E para mim um alerta levar, "o mundo é perigoso mas não chores, pois em tudo vai suportar."
Por que os anjos vão embora?
Chegou em um dia qualquer
Sem alarde
Retirou as asas
Fez morada em mim
Um sentir singular
Amor sereno
Riso contido
Que coloriu meu céu
Aqui não quis ficar
Um adeus em meias linhas
Deixou a saudade
Abriu espaço para a ausência
Que lembra de doer todos os dias
Ah, joão de barro, se tu soubesse o quanto me dói ver-te voando pra longe de mim com estas asas machucadas. Dói ter de te ver assim, cabisbaixo, voando sozinho sem poder te acompanhar. Eu lembro quando tu era um pássaro livre, voando por aí, sendo aparentemente tão feliz como um pássaro pode ser, as vezes eu até achava que tu eras o pássaro mais feliz que já conheci. Radiante, livre, cantando aquele canto que contagiava. Ah, joão de barro, tu nunca me contaste que na verdade estavas desmoronando por dentro, eu nunca quis tanto trazer felicidade pra alguém. Nunca antes de ti, joão de barro. Nunca antes de ti. Eu queria seguir-te em todos os seus vôos, te ajudar a voar quando tuas asas estivessem cansadas, eu te amei mais do que achei ser possível, caber tanto amor assim em um coração tão pequenino. Eu te amei mais que se pode imaginar, a ponto de querer ficar até o fim da vida voando contigo, aonde quer que tu fosses; escutando teus cantos, dos mais alegres as melodias mais tristes, olhando teus olhos de pássaro ferido ou observando como eles pareciam sempre sorrir junto contigo. Ah, joão de barro, mal sabia eu que um pássaro não sobrevive a amarras. Tu não estavas preso a mim, é claro, não de forma literal. Eu não me atreveria a colocar-te em uma gaiola apenas pra manter-te comigo. Mas apenas a gaiola do meu coração já foi demais pra ti. Eu te amei, ou talvez ainda ame, mas talvez jamais saberei. Não importa. Eu deveria saber que um pássaro deve ser livre. Eu deveria saber que um dia tu irias ficar sufocado na minha pequena gaiola de amor, eu sabia que isso ia te machucar, mas fui egoísta. João de barro, tem dias que a primeira coisa que penso é em como eu queria que tu tivesses ficado. Mas isso iria impedir tuas asas de baterem livres por aí. Eu só quero que sejas feliz. Sem clichês. Me dói, e talvez eu nunca tenha tido escolha, ela sempre foi sua, mas quero que você vá, voe pra onde quer que seja, voe até pra bem longe de mim, mas siga teu caminho pra ser feliz. Bata suas asas pro rumo da felicidade, e não o contrário. Como em uma canção dos Beatles, "pegue teus olhos cansados e aprenda a ver. Toda sua vida, você estava apenas esperando por esse momento para ser livre." João de barro, voe...
(Eu ainda posso escutar tua melodia em meus sonhos, então por favor, nunca deixe de cantá-la)
O tempo passa, os dias nos subtraem
De asas quebradas, não acordamos.
Vivemos em prol das circunstancias
Sem se importar com nossas valências
Deus nos capacitou para todas as coisas.
Até mesmo nos deu "asas para voar"...
Agora é com você:
Impulsione!
Ao meu lado tem um anjo que se chama solidão que me faz companhia numa multidão sem asas que caminha na contra mão num planeta chamado Terra.
Soneto do Pássaro
Suas asas batem
Os ventos do sul nelas tremem
Breve segundo de luz
É perfeito pra teu corpo , reluz
Uma deusa ou mortal
Pássaro alado ou divino
Tua leveza ti transporta ao paraíso imortal
De longe podes perceber
Que triste não irás lhe fazer
Multi colorido nesse céu astral
Flutua tua beleza nessa aurora boreal
A procura de um canto
Repleto de encantos
Parece humano, na busca de sobrestar seus enganos
Mágico Menino Neymar
Voa o menino. É alado?
Talvez tenha asas invisíveis
Que os olhos humanos não percebem
Apenas quem pode como ele
Crer na vontade de ser grande.
Ser o melhor naquilo que faz com amor.
Pode enxergá-las.
É contorcionista?
De certo que sim.
Pois, entre pernas adversárias lá vai ele
Com seus requebros estonteantes
Desintegra-se diante de abismados oponentes
Para se recompor lá na frente
E em giros espetaculares golpear redes.
E, quando vestido de verde amarelo,
O garoto multiplica-se em
Duzentos milhões de amantes da bola.
Deixa-se usar por todos nós.
Nós nos entranhamos nele e
Rolamos com ele nos gramados.
Vão junto, também, as nossas almas
Nosso querer e os nossos sonhos
E, então somos com ele, vencedores.
Também é o menino um perfeito desenhista
Quando reproduz nas suas cobranças
Com o floreio dos passistas
Nossos semblantes
Risonhos...
Com seus chutes certeiros e implacáveis
Aí então ele é um mágico gigante, e
Dobra o mundo que maravilhado
O aplaude de pé.
E, então, senhores?
É um Pelé?
Sim, ele o é.