Asas
De que adianta deixarmos a porta da gaiola aberta, se cortamos as asas do pássaro? De que adianta chamá-lo à liberdade, se ele prefere o comodismo da prisão?
Debaixo de uma árvore posso descansar o meu corpo; mas, debaixo das asas do Onipotente descansa sempre a minha alma.
O amigo falso, é um anjo que foi lhe tirada as asas, um anjo que tropeça e cai com frequencia, e para não sofre sozinho te leva junto !
Uma busca frenética,
Incansável.
Asas que batem sem destino
No vazio do espaço.
Em sonhos, lutas acordado.
Trajeto alado
Ao novo amanhecer.
(Rumas a quê?)
- Acorde! - Digo para mim.
Deixe de sonhar
Ainda não tem asas
Borboleta
Vai cair
Pode se machucar
- Acorde! - Digo novamente.
Mas me ignoro
Pois me perdi
No labirinto sereno
Irresistívelmente atraente
Que me leva até você
- Acorde!
Deixe de sonhar!
Eu me ignoro
E insisto em te procurar.
(INFLAME)
Fui amaldiçoado com dois tapa nas costas
Cortaram minhas asas pela primeira vez que chorei
Nunca sonhei estar aqui
Não vejo glória, e não encontro motivos para agradecer
Sinto-me como se fosse traído
Cospe-me fora.
jogue-me numa bolha,
E mergulharam-me num mar de frustração
Trouxera-me a vida
Só pelo simples prazer
De me ver sofrer.
Será que ainda a tempo para conhecer o desconhecido, ou as asas do tempo romperam as engrenagens do desconhecido para ficamos presos em liberdade longe da verdade.
Você não sabe
e tampouco viu,
A minha poesia
tem asas
capaz de voar
pelo Brasil
onde a noite caiu:
Por ousadia ser
a memória
de milhões de caídos,
A memória
dos desaparecidos,
E ser a voz dos
que não tem voz
na América Latina.
Caiu a noite aqui
em Santa Catarina,
Onde as estrelas
estão próximas,
A pressa é mais
do que urgente
e a Lua sempre
deslumbra
os campos do Sul.
É exatamente lá
no km 36, na BR-470,
em plena Gaspar,
Não preciso nome
e sobrenome
mencionar,
Todos conhecem
quem são muito bem:
Eles querem a todo
o Jequitibá-Rosa
e outras jóias raras
a todo custo derrubar.
Bem que os beijos meus
poderiam ter
asas para buscar os teus,
(Ou poderiam mesmo
até o oceano cruzar),
Do báratro escuro
que ardente oculto
para nele você se perder,
(Sem chance de fugir
ou querer regressar),
Mais forte que o passamento
para você de mim
nunca mais esquecer,
(Ou de dentro de ti vir
a tentar me apagar),
Tão méleo quanto
o mais puro dos sentimentos
para você se viciar,
(Sem querer cheguei
para em ti morar),
À espreitar a cada
um dos meus passos
como um lobo da estepe
do Oeste da Anatolia,
(Doses de café,
desejo e melancolia);
Indomável como o mar
em intermitente luar
feito a sagração poética
da primazia da primavera.
Tocam no Universo
como uma partitura
as asas do Condor,
não consigo da Lua
e nem das estrelas
que quero só meu
o teu infinito amor.
Inti me presenteou
constelações incas
que lembram no céu
a beleza do teu olhar
e a nobreza do amor
que estou a cativar
neste mundo a girar,
e que insistem parar.
Fortes são as minhas
cordilheiras que criei
para ninguém tentar
tocar em tudo aquilo
que é de inspiração
e na eterna canção
que irá nos embalar.
O amanhecer será
nosso e indomável,
a última ópera fiz
questão de escutar,
e toda hora vivo por
dentro a me preparar
para quando o amor
vier a nos encontrar.
Itapema
As asas deste poema
são de ultraleve,
ele sobrevoa as praias
e rios de pedra
angulosa em tupi,
Todos amam viver aqui.
O teu povo carijó
e a herança dos açores
são parte sublime
da História Brasileira:
a nossa memória guerreira.
Foste Vila de Santo Antônio
de Lisboa e Arraial Tapera,
Itapema o teu nome rima
por fortuna com poema:
a tua alma não é pequena.
Charmosa rainha atlântica
do Litoral Norte Catarinense,
cheia de charme e beleza
que sempre captura o coração
da gente com toda a destreza.
Morar em Itapema é
deixar-se brindar e envolver
todos os dias por toda
essa sedução e riqueza
agraciadas por fortuna pela Natureza.
Vem adormecer comigo
Preciso tanto das suas asas
Do seu abrigo
Do seu lindo sorriso.
Vem amanhecer comigo
Preciso tanto do seu calor
Do seu aconchego
Do seu amor .
Vem morar comigo
Seja meu céu
Meu ar
Meu chão
Meu anjo amigo
Vem viver comigo
Sem você ao meu lado ...
Eu corro perigo.
Do nada, a névoa cinza e densa,
Cavalga nas asas leves do vento sutil,
O vapor da alegria condensa,
Cai aos pingos no vale sombrio.
Sonhos são delicadas borboletas de longas asas azuis. Silenciosas e sonhadoras dormem em seus delicados casulos, esperando o momento da grande transformação, para conquistarem a imensidão do céu, um infinito sem fronteiras.
Você foi um anjo na forma da minha mãe
Você viu a pessoa em que me tornei
Abriu as asas e eu sei
Que quando Deus a levou de volta Ele disse: Aleluia, você está em casa.