Asas
A Pátria que conserva os seus filhos sobre as suas asas, ainda que fragilizada pelas circunstâncias impostas pela onda da pandemia que flagela o bem-estar do seu povo, deve ser respeita e honrada como se fosse uma mãe de primeira viagem em plena maternidade a parir o seu primeiro filho.
INSÍPIDA
Cadê a inspiração?
Ganhou asas
Voa alto e não chega.
Que demora!
Quero versos em rimas
Quero falar do amor
Da cor
Da flor
Da dor
Cadê a inspiração?
Quero cadenciar meus versos
Que demora!
Quero estrofes
Musicalidade
Estribilhos
Brilhos
Cadê a inspiração?
Acabou minha poesia...
Matou minha poesia...
Morreu minha poesia
Se as desilusões e tempestades da vida encharcaram suas asas deixando-as pesadas demais, deixe-as e voltes a andar.
Viajo nas asas do pensamento, no vento que me leva para não mais voltar.
Nem a saudade do que se foi,
Nem a esperança do que não virá...
Morro pra viver e vivo até morrer...
As asas que dão a liberdade ao ser humano, não estão em seu corpo. Estão na sua mente que nunca se deixará punir sendo você quem verdadeiramente é!
Pandemia
A saudade
é como um passarinho preso
na gaiola do meu coração.
Vontade de bater asas por aí...
Crie asas
Voe alto
Sem medo
Sem pressa
Com sonhos
Com Fé
Mantendo a esperança, e a certeza que, mais impressionante que o destino, é o trajeto!
Asas no silêncio
Eu sei do prazer que é sentir
Crio asas no meu deserto
Sobrevoo devagar
Como quase uma queda
Solto meu corpo
Faço tudo que cismo
Nesse mundo insano
Sei mais de voos que de ninho
Sempre que posso me firmo
Quando não, me atiro
Sem me preocupar com a distância
entre o chão
Nas asas desse silêncio
Sobrevoo distraída
Eu me perco e me acho
Troco a sina pela rima
E todo meu deserto
Transforma-se em poesia
Esse sentimento de liberdade
Toma conta do meu âmago
Torna meus sonhos possíveis
E toda angústia curável
Poema autoria de #Andrea_Domingues
Todos os direitos autorais reservados 04/08/2020 às 11:15 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
ASAS DO VENTO
Vilma Oliveira
Se essa voz do vento murmurasse
Aos teus ouvidos, os meus desejos,
Na minha, a tua boca calasse...
Teus lábios, a me tocar com beijos!
Se o silêncio da noite despertasse
Os teus sonhos de luzes coloridas
Cada estrela do céu não se apagasse
Ao ver-me sem a Luz da tua Vida!
Nas asas do vento vou colher rosas,
Em nuvens pesadas e vaporosas...
Contidas pelo pranto que me invade;
A primavera saudosa de nós dois...
No arrebol da longa espera, no depois,
Vergel florido a recompor saudades!
No momento em que um passarinho tem suas asas cortadas, ele sente muita falta de voar.
É um misto de revolta com frustração, tristeza e dor.
Mas com o tempo, ele se acostuma. Depois de passar um longo tempo com asas cortadas, ele começa a aceitar o seu destino.
Acredita que não tem mais o que fazer, já que passou muito tempo com as asas cortadas e portanto, mesmo que recuperasse o que foi perdido seria tarde demais.
O mesmo acontece com a gente. Em algum momento, você também teve suas asas cortadas por alguém que dizia amar você. Essa pessoa queria te por perto, pois não suportaria o seu voo.
Ou seja, a prioridade é que você continuasse ao lado dela, mesmo infeliz com suas asas cortadas (que nesse caso, seria seus sonhos).
É...existem aqueles que amam passarinhos, mas permitem o seu voo. Preferem vê-lo longe, mas feliz.
Mas também tem aqueles que preferem vê-lo infeliz em uma gaiola, pois pelo menos ele está por perto.
Incrível que são as pessoas que mais amamos que cortam nossas asas. Família, namorado e amigos.
Ter alguém que incentive você a voar é um privilégio.