Asas
A Liberdade nas Asas de um Pássaro
Livre para voar Além do Horizonte
num Céu Belo e Vasto,
Voando para Qualquer Direção,
seja perto, seja distante,
Bastando tomar uma Decisão,
Grato por ser Liberto,
então,Canta de Bom Grado,
Genuína Satisfação.
Existem duas heranças duradouras que podemos deixar para os nossos filhos: raízes e asas.
Assim como uma aeronave precisa de duas asas para manter-se em equilíbrio, assim se dá com a criatura humana, que precisa das asas da razão e da emoção para não se desequilibrar.
O tempo marca o princípio de muitos finais e, o Natal, com a sua doçura, traz sobre as suas asas mágicas os sonhos que muitas famílias querem realizar à luz de um novo ano que em breve se iniciará.
Como dói e alivia, ser asas. Alivio em Voar livre e rasante. Estar onde e quando quiser. Ah, como dói, deixar para trás pessoas e momentos. Vê-se a contradição em voar e fincar os pés na areia. Tudo me é dor que passa.
Não concordo com a frase... "Deus não dá asas à cobra". Conheço muitas cobras com asas (e até mais).
Asas longas..
No Reino de um condor...
Pássaro de longas asas...
Voa alto com temor....
Infinita é a melodia que ainda não acabou...
Logo de início...
Teu encanto embriaga até os beija flores...
O mundo quer nosso sangue...
O Deus quer nossa alma...
O Poeta quer...
Voar sem voltar....
Perdidos pensamentos....
Além...
Muito além do nosso olhar...
A luz se formou...
Ainda existe aqui...
Mas....
Que Luz é essa...?
Uma luz que ninguém é capaz de enxergar...
Ah nobre POETA...
Tuas fendas são de tamanha rasgadura...
No Vale dos desejos...
No Vale dos ossos....
No Vale da vida...
Onde se transformou em um só Vale...
Colinas e arvoredos estão a sua espera...
No labirinto formado...
Mendigos estão aflitos e desesperados...
Queria eu...
Ah como eu queria condensar esse poema...
Mas quando elevo meus olhos as montanhas....
Algo me diz como prova....
Um fogo..?
Não...!
Uma simples luz...?
Não...!
Um Sol....?
Não....!
Não dá para detalhar....
Luar prateado...
Queima juntando pratas....
Ser poeta não é apenas ter asas....
Precisa ser antes de tudo...
Uma semente jogada...
Que o vento sopra...
Que a chuva lava...
Ter um teor....
Com temor e amor....
Astros e matrizes....
Seres vivos de uma existência...
Com dignidade e clemência...
De um Reino...
Dado pelo Salvador.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Pandemia
Estamos vivendo como passarinhos
com asas a sangrar
trancados em seus ninhos.
Sem ter como voar
isolados e sozinhos.
Até achar a cura
na loucura desta pandemia
a chorar em dor e agonia.
Pássaros presos
na insegurança dos dias
fazendo das dores,alegrias.
Dei asas para o Meu amor
Mas ele não é avião
Nem pássaro nem gavião
Te dei meu coração e toquei
Os dedos nesse seu corpo violão
Ele não canta nenhuma canção
Mas quando toca é em meu coração
Sabe quem eu Sou?
Estava na noite das luzes das asas do vento, ali na noite que se desmanchava ouvindo prosas e casos, cercado de amigos, e de devaneio o dia posterior seria aniversário de um deles, e fomos ali noite adentro. E como toda historia tem seus porquês nunca respondido, fomos a saideira no balcão.
E lá se achega um cidadão, carrancudo e soberbo por natureza, que se virá com tom firme e ameaçador como se da vida apenas carrega se pedras, e me pergunta sabe quem sou? E ali em resposta tímida e de humildade disse não senhor.
Eu sou perigoso e acabo de sair da prisão, mais isso menos importa tenho em meus bolsos R$700.000 e não preciso de ninguém, e você quem é?
Disse a ele, sou quem tenho apenas R$80,00, mais tenho certeza que tenho tesouro maior que o seu! Coloquei minha mãos em meu bolso e ali retirei meu Celular, e abrir uma foto, e disse: Veja essa é minha família, meu primeiro tesouro e meu segundo a liberdade, pois tenho em minha companhia meu melhor amigo, Jesus Cristo.
Ele sem abrir a boca, logo me abraçou e me retrucou com seu olhar, que se enchia de lágrimas, e disse logo que se recompôs, mesmo não sabendo quem sou, não se amedrontou, te encarei e você se silenciou como uma planta, mais quando ele falou, pois falava como se pudesse voar, pois dizem que a fé pode até mesmo operar, e diante de mim apenas se firmou me levando a me sentir tão pequeno.
Eu me afastei e me despedi dizendo todas noites que sair deixe em sua casa suas pedras, traga apenas sua amizade, pois daí não terá errada!
As boas obras:
Admoesteis tua família
Estende tuas asas para os crentes
E repreende se acaso cometerem ilicitudes
Confia em Deus
AMO-TE EM DELÍRIO
São as porcas letras que escrevo
Que batem asas em delírios
De tantos cravejados sonhos
Nas quimeras que entulham poesias
Do silêncio da tua voz com a minha
E deixo que as todas as palavras sentidas
Incendeiem-se, castrem-se, obliterem-se
Exalem e refresquem em melodia na alma
Florindo sentimentos meus, no teu coração
Amo-te mais do que a minha alma alcança
Entre as palavras escritas de velhas penas
Com lágrimas, sorrisos que me inunda o peito
Amar-te-ei mesmo depois das palavras voarem
Asas roubadas.
Metade de mim....
Derivado de um pensamento...
Outra metade...
Subsolo de um tormento...
Flora como lavas de um vulcão...
Em erupção...
Eclodo-me por dentro...
Oh condor...!
Devolva minhas asas que tu me roubou...
Estou em desespero...
Apartastes de meu corpo...
Deixando-me á deriva No ar...
Estou em declive....
Corroendo-me e desfalecendo...
Estou em alta velocidade...
Socorra-me...
Antes que eu bata No Solo....
Me dê...
Aquilo que é meu...
Impossível será eu voltar á voar...
Se elas não estiver em mim...
Minha queda será fatal...
Oh pássaro amigo...
Sonhar tem sido meu sonho....
Só cinzas flutuam diante dos meus olhos...
Para longe daqui eu quero viajar....
Inúmeras vezes...
Fico chorando sozinho sem saber o que falar...
Elas são minhas esperanças...
Estou quase ficando louco....
Oh dôr...
Vá embora.
Contigo não quero mais pactuar....
Quero voar feliz
Asas...
Oh minhas asas...
Voltem...
Acoplem em meus ombros...
Quero apenas viver....
E voltar á amar....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
A humanidade tem várias asas, quando todas elas tiverem seu poder equiparado, todos pássaros voarão plena e livremente.