As vezes Tinha que ser assim
Uma estrela me revelou que o sol tinha um segredo para me contar. Acordei bem cedo pois adoro segredos. E quando o sol em sua majestade sussurrou uma bela verdade eu simplesmente: Sorri...
Neste fim de semana,
Eu iria ela vinha,
Horas marcadas não tinha.
Foi assim na sexta,
Sábado durante dia,
Sol muito irradiava, brilhava.
Neste sentido ,
Imaginei um fim de semana lindo,
Brilhante formoso ensolarado,
Nele, poderia termos nos encontrado.
Como sempre rápido ele muito voava,
Batidas no meu coração pensava , olhava , imaginava,
Dentre isto tudo sabe ler meus olhos , por este motivo no ar parava.
Olha só a ironia, fui buscar o amor e já tinha. Fui tentar ser feliz e já era. Fui tentar me encontrar e me perdi. E, que loucura, precisei me perder pra me valorizar. Coração vazio e sorriso cheio, que assim seja.
Queria tanto ter você nessa manhã linda,
Ter você como tinha antes, fazer aquele amor intenso e quente que só você sabe fazer comigo.
Ficar com o corpo tremendo do jeito que só você me deixava.
Ficar com o corpo febril, com as pernas bambas.
Queria, quero, mas não posso mais ter...
Eu tanto escrevi, que acabei me perdendo em versos meus.
E tinha tanto a dizer, mas não falei, por ser inibido por você e essa beleza do seu rosto.
Eu tentei dizer tanta coisa que não tive coragem!
Ensaiei cada palavra, cada gesto que tive vontade de expressar.
Mas sabe, a timidez me vem, junto com o amor que me assola.
Será amor mesmo? Do que eu posso chamar isto?
Parece-me um risco.
Risco de ser mais de alguém do que de mim.
Eu poderia, ter deixado de sorrir quando não tinha motivos. Mas aí, de onde viriam as minhas forças para prosseguir? Meu sorriso parte do coração de Deus, quando eu mais preciso.
Tudo que fez parte,faz parte porque tinha que ser desse jeito...se não foi melhor,foi culpa da sua escolha...ela manda no seu livro da vida e o que poderia ser perfeito a desculpa foi a culpa.
Não adianta empurrar com a barriga um relacionamento que já deu o que tinha que dar.Se você já esgotou as tentativas de ser feliz e viver esse amor,bola pra frente,esvazia o coração e segue a vida.Falam muito que a gente tem que insistir,mas esquecem de dizer que dependendo da situação desistir é a coisa mais inteligente a fazer.
Diz a lenda que havia uma Cisne Negra que vivia muito solitária.
Essa cisne não tinha a beleza 'dentro do padrão'. Ela se sentia rejeitada. Ela se sentia incapaz. Ela se sentia vazia!
Foi quando certa vez enquanto nadava pelo imenso rio, a cisne se deparou com um lindo, forte, parrudo cisne!
Este então se encontrava parado, quieto, na beira do rio!.
Ela então mais do que depressa colocou-se ao lado dele, e percebeu então, que este não fugia de perto dela, tornarando-se assim, tudo o que ela mais procurava, e precisava - UM ÓTIMO COMPANHEIRO.
O cisne começou então, a se mover, devarinho, não fugindo, mas demonstrando que queria que ela o acompanhasse numa nova jornada. Ela foi então nadando atrás de seu amado.
Ela se sentia tão feliz! Ela se sentia viva outra vez....se sentia querida! Se sentia necessária! Ele era tudo o que ela sempre quis....fazia ela se sentir unica!....Era perfeito! Parecia um sonho...
E realmente era....depois de muito tempo acompanhando o cisne por todos os lados, ela então notou algo estranho.
Eele era quieto...não falava muito, apenas olhava atentamente para ela, sem demonstrar reações!.
Tentando arrumar respostas, ela descobriu finalmente que aquilo que ela tanto acompanhava com tanta dedicação, e que parecia ser perfeito, não era um cisne.
Aquilo era um pedalinho......ah você conhece...pedalinho...aquele que a gente senta, e vai pedalando ao redor do rio....feliz e contente!
Pois é ....quem diria....se apaixonar por um pedalinho..UM PEDALINHO EM FORMA DE CISNE!
O pedalinho era aquilo que ela semroe idealizou...
Era o companheiro perfeito pra ela?
Ela viu então, de repente, seu mundo desabar...
Saiu, nadando o mais forte que podia, aos prantos, em desespero, com o coração na boca, com medo....com ódio de não ter enxergado a verdade antes....se sentindo um nada....mais uma vez...
Pouco tempo depois ela encontrara um outro cisne, que nadava por alí.
Este foi até sua direção, e lhe perguntou o caminho.
Ela ainda triste, lhe explicou e disse que o acompanharia se ele preferisse, pois afinal não havia mais nada para ela por alí. Nada que a prendesse.
Ele agradeceu, e adorou a idéia.
Foram os 2 seguindo caminho ao longo do rio.
Nesse longo caminho, os 2 tiveram um romance...ela achou que seria bom....talvez um novo amor para curar as feridas abertas de seu coração.
Porém este cisne não era bem intencionado...ele só queria uma diversão....um passatempo
Não era um companheiro carinhoso.
Apenas estava bem acomodado.
Ela não parava de pensar em seu antigo amor (sim o pedalinho).. não aguentou tamanho descaso de seu novo amante....e se foi...
Se foi?....mas para onde?....
Ela voltou!....
Sim!....ela voltou.....se posicionou ao lado do pedalinho e lá ficou....
TUDO o que ela queria....era um companheiro!....Diversão ela podia achar em qualquer lugar!
Mas o pedalinho foi ficando velho....se deteriorando....tudo..tudo foi se acabando.
Ela não tinha companhia...não tinha mais ninguém....
Passou então o resto de seus dias sozinha.....pensando....tentando....encontrar aquele que a completaria....que lhe fosse bom....que lhe fizesse companhia...
FOI EM VÃO.
“E este João tinha sua veste de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.”
MT 3, 4.
Quem na sociedade moderna ousaria se vestir como João?!
Desde pequenos somos ensinados primeiramente a não pensar, a não questionar determinadas coisas, nos preocuparmos apenas com a superficialidade, e, por consequência, acabamos esquecendo de ver a profundeza das coisas.
O homem é um ser criado para habitar em comunidade, isso é incontestável. Mas será que precisamos mesmo viver um ditadura social, onde para receber aceitação temos ser iguais/normais, quando essa mesma sociedade não sabe definir tais qualidades?!
Eu digo que não!
Se não possuímos a ousadia de sermos excêntricos na mesma proporção de João, podemos ao menos aceitar de mentes abertas as diversidades presentes em nosso meio. A vida é curta demais para perdemos tanto tempo apenas com a superfície daquilo que vemos.
Escrevi na areia naquela bela tarde de domingo, o seu nome verdadeiro, pois eu tinha certeza que passarias mais tarde por ali, atraída pelo cheiro do meu corpo, logo após de termos feito amor, tive que partir seguir meu destino, mas foi tão bom te-la em meus braços,naquela bela tarde de domingo, em que deixas-te marcas profundas e inesquecíveis, pela maneira com que pra mim te entregaste...
Seu olhar era forte, sua personalidade também, mas o moço tinha algo em especial, um coração tão nobre que só a moça teve o privilégio de sentir, de enxergar.
(Meu pedaços - Nanda Ribeiro)
Beijo na testa. E eu achando que ele não tinha desistido. Que não teria esquina, nem curva nenhuma que me fizesse perdê-lo de vista. Que não teria grito alto demais, arranhão de raiva ou choro no silêncio que o fizesse dar meia volta e ir embora. Ele não tinha força nos braços pra carregar a gente, e me carregar sem amor ardente. As mãos suadas e aquela premissa de que ele era realmente um moleque. Dureza é voltar pra casa com os olhos borrados e contar pra minha mãe que ela tinha razão. Ele não saberia lidar com nada disso. É quando estabiliza, quando acontece a vira que a gente descobre quanto vale o jogo. Ele veio com um zap, e eu só tinha uma espadilha de nada. Não dava pra lutar sozinha se o nosso truco é jogado pra dois. Não dava pra continuar quando a aposta é doze e ele abandona o jogo no meio. Pior é constatar que não era blefe e que a mão dele era leviana. Resultado: na testa.
Eu tenho um pouco de medo disso. Não, não é dela. É disso que a gente tem. Que me sufoca, mas não é um sufoco forçado. Bate junto com a angústia e parece que o peso do mundo amolece as minhas pernas e elas ficam bambas. Os braços ficam dormentes com a disritmia do coração. E eu sou só mais um desses meninos que se mascaram de fortes. Com músculos, um pouco de barba e um tanto de solidão pra dar charme. Mas é quando estabiliza que a gente entende o rosto. Não tem ruga nenhuma e dá pra perceber que a gente é muito novo ainda. Tem muita coisa pra viver, e eu não sei lidar com as coisas quando elas saem do controle. A garganta fica seca quando eu percebo que as coisas estão indo por um caminho que eu não sei prever. Não tem mais aquela falta de ar, mas a atmosfera é leve com ela. Não precisa muito de pôr-do-sol pras coisas ficarem bem. E se eu perder tudo isso? Eu corro. Largo as cartas na mesa e vou sem nem olhar pra trás – porque se eu olhar, eu volto.
Você era o mundo pra mim, e decidiu não ser mais. Eu só queria um amor, e você queria o resto. Você queria pausar as coisas, e eu o controle remoto da TV. Você queria ter o controle, e eu me jogar de bungee jump. Você queria que eu ficasse, mas eu fui embora algumas vezes também. Você queria um final feliz, mas a gente só era feliz e eu resolvi não dar final. Eu só queria fugir e você queria misturar o meu discurso e me levar a algum lugar com nome e endereço conhecido. Você bateu a porta, mas eu também. Dava pra sentir a sua mão do outro lado da maçaneta – e por que você não me puxou? A gente girou junto e eu caí na minha cama, e eu também caí pra fora da vida. Eu fui crescer, mas você quis ficar. Quem é que vai substituir o seu rosto nas fotos do meu quarto? – e quem vai me mandar combinar o tênis com a bermuda direito? Eu vou correr, mas um dia eu volto. Se você voltar, eu corro. Bati a porta depois que você saiu, e não tem toc toc que me faça abrir de novo. Boa sorte com isso, e pra você também. Até mais, e eu te amo.
[E é nos desencontros da vida que a gente vê que uma cena qualquer é como o amor. Que não precisa ser bonita ou fazer sentido. Que não precisa ter motivo aparente ou fechar nas reticências. É nos diálogos entreportas, de portas batidas, de corações partidos que a gente vê que a maioria de nós quer a mesma coisa. Que a gente só quer um amor.]
Era um estranho agora, mas ela tinha sido uma amiga uma vez, e isso foi suficiente para ele.
Eu tive muita sorte. O hospital só tinha uma unidade de sangue, então eu tenho alguns O negativos, alguns A’s, e o meu favorito: B positivo.
Muitas vezes já se tinha sentido assim, com os mesmos pensamentos e temores. Em todos os períodos bons, fecundos e ardentes de sua vida, mesmo na sua mocidade, vivera sempre assim, queimando a sua vela pelos dois lados, com um sentimento ora jubiloso, ora soluçante de feroz extravagância, de destruição, com uma desesperada avidez de beber a taça até o fim, com um profundo e secreto medo de chegar ao termo de tudo. Muitas vezes tinha assim vivido, muitas vezes já esvaziara a taça, muitas vezes ardera em altas chamas.