Às vezes precisamos rasgar a página
Quantas paginas pela vida escrevi e em vão estive a rasga-las, o caderno desfolhei e a vida passou sem que ao menos a tivesse observado.
"No livro da vida, jamais rasgue as páginas dos capítulos que foram ruins. Foram essas páginas e sua capacidade de superação que te tornaram um personagem forte."
Eu
Sou o ser da noite...
Das velhas páginas escritas e rasgadas
Pelas quais escorrem lágrimas
De uma letra, de uma história, de uma vida...
Sentimentos que foram vividos
De uma melodia morta...
O tempo passa
A vida corre la fora
E eu no escuro, tocando um velho piano...
A espera da sombra da morte...
Nun suspiro lascinante...
E rasgue esse velho papel que sou eu!!!
Nem com o passar da brisa
Rasgar uma página para fazer esquecer é esquecer que existe memória. A lembrança jamais te deixa abandonar a sua melhor história. Ela entrega todos os seus passos, as mais preciosas pegadas que ficaram na areia e o vento as cobriu. E esquecer de que todos os seus momentos precisam ser lembrados, não para contar história, e sim para escrever. Lembre-se sempre, uma pagina da história da sua vida não pode ser esquecida nem por amor, amando com o passar da brisa.
Tornar isto tão bonito quando foi apenas uma página rasgada… Virei e estou nessa pintada de branco, não há nada escrito, me sinto exatamente desse jeito, vou colorir, vou escrever coisas novas, irei tratar de me dar a mais bela história.
O lance é só um romance de poucas páginas?
Talvez uma, duas, dez ou rasgou-se o livro?
Dizem que amor de praia não sobe a serra.
Que tal checar? Ou não.
Tem pessoas que marcam, outras que rabiscam e outras que rasgam as páginas quando vão embora. E eu? Eu fico aqui esperando outra vir e escrever um novo capítulo.
Rasgo as páginas onde te escrevo,esqueço as paredes...
Sonho com as estrelas que navegam pela alma...
Meus olhos molhados de águas errantes se perderam no mar distante...Vou pendurar a minha poesia nos olhos da parede...Vai escorrer pela cal úmida...Depois sento-me num degrau qualquer de magnólias e acaricio-as como se ali nascesse o mar...
Rasgue do livro da vida,
A página da raiva,
Porque a raiva é a...
Horta dos maus caminhos,
A tempestade para a sua casa
E a mágoa do seu coração.
Lá vem a tempestade!
Lhe pergunto: é isso que você quer?
Yes ou No, que respesta me daria?
Lamento se for sim,
Igualmente se for não.
Mas se dessidir enfrenta-la,
Alguém será inabalavel.
Devast... Ação...
Arquiteto gestos e manipulo gosto
Rasgo as páginas e exponho a nudez de uma poética própria
Danço nos ruídos do mastigar das letras
Regurgito formas em sentimentos impróprios
Rabisco o que capturo no eco dos passos do mundo
Cubro-me de pele em brasas
Só pelo prazer de ver-me em carne viva
A vida lépida e pulsante faz redemoinho nas planícies
E depois
Em reverencia a minha natureza rebelde
Recolho o que sobra de mim e aprecio do alto do ninho
A minha devastação
Nunca rasgue as páginas nas quais esteja escrito que você sofreu, mas releia-as sempre para compreender que aprendeu e, assim, jamais esquecer dos ensinamentos e se motivar a escrever as novas linhas das muitas páginas deste livro da melhor forma possível. Foi para isso que elas foram escritas.
Se a vida não é um livro que podemos simplesmente rasgar as primeiras páginas para esquecer a história, então vamos passar corretivo e escrever por cima um novo começo!
Todos os dia são iguais, todos verdadeiros, nenhum genérico. Não vou rasgar a página, apenas vou passar corretivo para com o tempo descascar e aparecer. Simplesmente não será esquecido, tudo estará lá, mas nunca apagado ou queimado vivo viverá.
Às vezes o melhor que fazemos é rasgar as páginas passadas de nossa vida, sempre sempre mesmo bate aquela saudade de alguém que nos fez sofrer e acabamos voltando a reviver aquelas velhas páginas, e voltamos a sofrer novamente...
Então, quando falarem pra você virar a página, não siga esse conselho, siga o meu conselho "rasgue a página" porque é o melhor que você estará fazendo, e futuramente você verá que fez certo...
EXÍGUO TEMPO (B.A.S)
Nas páginas viradas do meu existir
Vejo folhas mal preenchidas,
rasgadas, borradas, rotas, rabiscadas,
inacabadas e que não fazem sentido...
aliás a vida não faz sentido algum...
No espelho vejo o avesso
Um ser refletido e falso reflexo
Uma imagem inacabada
Re-criada e carente de nexo
Na inutilidade das coisas
Uma vida mal resolvida
Tolamente vivida e insolúvel
Tentando encontrar algum sentido
Nos entulhos e lixos guardados
Guardei tantos entulhos, velhas lembranças
Tolos embrulhos e embrulhadas para dar a ninguém
Em tão exíguo, escasso tempo
Vou passar pela história na mediocridade
Buscando alguma coerência
Que nunca existiu...
Repleto de ontens sem sentido...
Numa fenda profundíssima...
Assusta-me o abismo dos meus dias
Vou partir e ver que nada valeu...
O que criei ou o que deixei...
O abismo dos meus dias, cada um a mais...
Gigantes, para mim, INEXPUGNÁVEL(*)...
(*)adj: INVENCÍVEL...