Às Vezes
Tenho fases como a lua... às vezes radiante e iluminada. Outras vezes envolta em uma névoa inconstante, incógnita obscura e sombria!
E nunca mais voltar para um velho amor. Porque é como ler um livro muitas e muitas vezes quando você já sabe o fim da história.
Eles dizem que o amor de verão é passageiro. Mas algumas vezes o que começa como passageiro, pode levar até a coisa de verdade. Uma simples viagem à praia pode ser tudo o que precisamos para clarear nossas mentes e abrir nossas cabeças, e escrever um novo final para uma velha história. Também tem os que são queimados pelo calor. Eles só querem esquecer e recomeçar. Enquanto existem outros que querem que cada momento dure para sempre. Mas todo mundo pode concordar em uma coisa: bronzeados vão embora, as luzes são apagadas, e nós ficamos todos cansados de ter areia em nossos sapatos. Mas o verão é o começo de uma nova temporada, então nós nos encontramos olhando para o futuro. Vocês não viram nada ainda.
Às vezes eu queria não ter te conhecido. Assim, eu poderia ir dormir à noite sem saber que tem alguém como você por aí.
Às vezes penso que encontrei meu lugar e de repente, preciso ir embora e seguir adiante, caminhar com minha mochila de lembranças, experiências, cicatrizes de guerra e tesouros secretos, mas não encontrei o lugar a que pertenço, no qual possa ficar para sempre e deixar de ser nômade; fazer uma pausa desta viagem, poder descansar e compartilhar com alguém um pôr-do-sol, ou uma noite. Permanecer com essa alma que consiga escutar estrelas, e beber a luz da lua cheia, de modo que nossos corações se tornem um só batimento. Por enquanto sou “Extranjera”, mas seguirei minha viagem até chegar ao lugar onde não precise mais ir embora.
E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo.
Sinto-me terrivelmente vazio. Há pouco estive chorando, sem saber exatamente por quê. Às vezes odeio esta vida, estas paredes, essas caminhadas de casa para a aula, da aula para casa, esses diálogos vazios, odeio até este diário, que não existiria se eu não me sentisse tão só.
Às vezes me desapego um pouco do meu estado normal,
perco o equilíbrio e faço coisas que nunca fiz,
falo o que nunca imaginei falar.
desperto a atenção de quem passa,
dou gargalhadas escandalosas,
e deixo a vida me levar e meus sentimentos dominar,
sinto me dona de mim, sem ter que dar satisfações,
uma irresponsável pra sociedade,
mas uma louca responsável pela alegria de viver…
beijo, abraço canto e encanto,
isto não acontece sempre,
mas, quando quero, deixo acontecer,
Será ousadia?
Às vezes é difícil
Seguir seu coração
Mas as lágrimas não significam que você está se perdendo
Todo mundo se machuca
Basta ser verdadeiro com quem você é
Amar a distância é a forma mais verdadeira do amor. Às vezes dói o coração de tanta saudades, e o que alivia essa dor são suas palavras, é a esperança de que a gente vai sim, se ver, se olhar, se sentir, se abraçar. Quando eu fico mal por não estar do teu lado, são suas palavras que me acalmam, e os choros são seus textos que me fazem parar e entender, entender que essa distância não vai mudar nosso AMOR nunca. Eu nunca toquei em ti, mas teu amor me tocou, me tirou esse vazio e me trouxe a melhor sensação que alguém pode sentir.
Já chorei de saudades, já pulei e gritei de tanta felicidade, já reli nossas conversas um montão de vezes, só pra sentir sempre a sensação de ter você comigo, mesmo que não seja aqui do meu lado, mas dentro de mim.
Eu quero que entenda, você perto de mim ou não, não vai mudar o que eu sinto. Sabe... que quando realmente ama, a distância é apenas números. A alegria de saber que você existe é o suficiente para aguentar a tristeza de não estar do seu lado.
Às vezes me sinto tão inseguro, parece que tudo vai dar errado, sempre amo demais as pessoas e faço de tudo para ver elas bem e o que eu ganho em troca? Desprezo e grosseria.
Gosto de pensar positivo, mas tem dia que da vontade de desistir de tudo, de dormir e não acordar mais, vontade de sumir e nunca mais aparecer.
Acho que sou uma pessoa boa demais e por isso que sempre me dou mal, não consigo ser frio, não se importar, não amar, não cuidar, não consigo ser ignorar e nem deixar as pessoas falando sozinha.
As vezes não sei porque sou assim, não me entendo, as pessoas não me entendem e ainda falam que sou dramático, que sou cheio de mi-mi-mi, mas a verdade é que tenho sentimentos bons e gosto de demonstrar.
E quando eu tento ignorar, eu pareço um monstro, parece que errei a vida toda, ai todos me julgam e falam que sou ruim, mas, na verdade, é porque estou cansado de correr atrás.
Gosto de gente que gosta de mim, gosto de gente com atitude e que me faça sorrir, gosto de gente que não machuca a gente.
Odeio me machucar, mas quem é que não odeia né? Somos feitos de carne, ninguém é de ferro, ninguém gosta de se machucar e nem sofrer, mas as vezes é culpa nossa mesmo, por ser tão bom com as pessoas.
Quando gosto de alguém, gosto por inteiro, não consigo só gostar da aparência ou do que a pessoa é por dentro, gosto de tudo.
Tem gente que fala que beleza não importa, mas é claro que importa, se fosse todo mundo como se diz ser ninguém se machucaria. Todo mundo vê a beleza da pessoa antes de conhecer, e todo mundo fala que isso não importa.
Todo mundo se importa com a aparência, se não tinha muita gente legal feliz, não na solidão e nem desesperado atrás de alguém, pode até ser que depois de um tempo se acostumamos com a pessoa e com o carinho que ela proporciona que se ela ficar feia você não vai nem ligar, e não vai se importar com o que os outros pensam.
mas vai ser sempre assim, pessoas falando que não se importam com a beleza, que não ligam pra isso, que um dia acaba, mas são as que mais se preocupam com isso e acabam machucando os outros.
A verdade é que precisamos ter alguém de verdade, que seja cheio de sinceridade e com o passar do tempo ame a gente como a gente é, e não se preocupe com o que os outros falem.
Difícil, mas não impossível...
Sempre me pego pensando, agora vou ser diferente, vou ser frio, não vou me importar, mas a realidade é outra, mesmo se machucando não consigo ser assim com quem eu gosto.
As vezes posso até falar que amo, mas é um "Eu te amo" diferente, significa que eu gosto da pessoa mais do que gosto dos outros, porque amor de verdade pra mim é só de mãe.
Não discuto sobre isso, só é um pensamento meu e não brigo por isso.
Mas quando a gente gosta muito a pessoa, a ponto de fazer tudo por ela o "Eu te amo" pode existir, mas talvez nunca seja de verdade, por que amor nunca acaba.
Decepções sempre vão existir, o negócio é não criar expectativas e parar de se iludir.
Mesmo que seja positivo, nunca depende só de você, e é igual aquele ditado: "se um não quer, dois não fazem."
As vezes fico pensando no sentido que damos à vida, basicamente uma criança nasce; cresce; estuda; trabalha; alguns continuam estudando; dentre essas coisas namora; se casa; tem filhos; cria os filhos; espera a aposentadoria e morre. Claro que não perfeitamente nessa ordem.
Mas a grande questão é porque seguir esse repertório?
Todos querem ser diferentes, mas fazemos sempre as mesmas coisas e ainda assim queremos obter resultados diferentes. Como isso pode dar certo? Simplesmente não dá! É fato.
Reclamamos de tudo toda hora, mas no fundo parece que se não cumprirmos esse "ciclo da vida" não nos sentiremos realizados. Mas até ai tudo bem, até entendo, por que existem etapas que realmente são essenciais na nossa vida.
Minha real indignação é no modo como valorizamos coisas fúteis e banais, tornando-as mais importantes do que aquilo, que sentimos que gostamos que realmente nos faz bem.
Fico observando as pessoas no dia a dia... Nas suas expectativas... Sei lá é como se todos vivessem apenas para o futuro... Trabalho, Trabalho e trabalho e o objetivo é sempre o mesmo obter bens materiais... E por fim poder cumprir o modelo de vida que todos querem... Casar e ter filhos, apenas para dizer que formou uma família.
É tudo tão superficial, como se as pessoas não tivessem sonhos... Vivem apenas para seguir o que todos fazem. Os sonhos estão sempre ligados no futuro.
Ai penso... Isso realmente é viver ?
A vida é cada momento... Será que aproveitamos estes momentos ou deixamos todos os momentos do nosso presente passem despercebidos, porque estamos com os olhos fixados no futuro?
Ai penso mais além... Afinal que futuro?
Não sabemos se estaremos vivos nem há 5 min quanto mais daqui há 5 anos.
O futuro de uma pessoa pode esta sendo o agora... E neste exato momento chegar o fim. Sendo assim como podemos viver idealizando nossa felicidade em algo que não nos pertence? É estranhos tudo isso.
Vejo como se não tivéssemos nem noção do que estamos fazendo aqui.
A minha ideia de futuro é de nos prepararmos e evitar fazer coisas na vida nas quais não poderão mais ser perdoadas. Porque o futuro de todos será exatamente o momento do fim. E isso é algo individual, não é apenas relacionado ao fim do mundo.
Às vezes tenho a sensação que ninguém pensa nisso..Entretanto é difícil mesmo, até eu pensando nisso agora, há momentos que esqueço e vivo as ilusões do futuro como todos. É uma coisa digamos que automático.
Mas porque não vivemos cada momento, como se fosse o ultimo...
Não digo de viver inconsequentemente, mas aproveitar mais o nosso presente, de repente fazer aquilo que gostamos, aquilo que nos faz sentir bem hoje, ao invés de guardar tudo para o futuro incerto que temos.
Fugir um pouco desse modelo de vida que a sociedade nos impõe, talvez...
Ter a oportunidade de realizar-se em todos sentidos, mesmo que sejam coisas fora do comum.
A ideia é se sentir feliz com as coisas simples da vida. Só isso!
Mesmo que aparentemente, seja uma atitude idiota aos olhos do mundo.
Desista de algo importante uma vez, e você perderá a confiança de outra pessoa. Desista duas vezes, e você perderá a confiança de um grupo de pessoas. Desista várias vezes, e nem mesmo confiará mais em si mesmo.
[...] às vezes a exposição incompleta, como em relevo, de um pensamento, de toda uma filosofia, é mais eficaz que a explicação exaustiva [...]
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera,
talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades
que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos.
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença!
E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: e agora?!
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos.
Olhe para a frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para dentro e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.
Às vezes temos que “passar por cima” de nossa raiva, nosso ciúme ou nossos sentimentos de rejeição e seguir adiante. Somos tentados a ficar presos a nossas emoções negativas como se lá fosse nosso lugar. Então nos tornamos “o ofendido”, “o esquecido” ou “o rejeitado”. Sim, podemos nos vincular a essas identidades negativas e até mesmo ter um prazer mórbido com isso. Talvez seja uma boa ideia dar uma olhada nesses sentimentos obscuros e tentar descobrir de onde vêm. Mas então chega o momento de passar por eles, deixá-los para trás e seguir adiante em nossa viagem.
Amor a Distância
Quantas vezes eu já não toquei o vazio,
na esperança de te sentir.
Quantas vezes eu já não ergui minha mão,
com vontade de acariciar teu rosto... ou secar uma lágrima.
Quantas vezes eu não fechei os meus olhos,
para poder visualizar tua boca sorrindo...
enquanto eu sentia que tu
sorria... do outro lado.
Sinto tanto a tua falta...
Falta do teu calor...
Falta dos teus beijos...
Falta do teu olhar...
Mas a tua voz me aquece, me acaricia,
me embala nas minhas noites vazias...
E a esperança preenche meus sonhos.
A esperança de que não tarde o próximo dia em que vamos nos encontrar.
E de que não tarde, o dia em que não vamos mais nos separar...