Às Vezes

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O nosso amor-próprio é muitas vezes contrário aos nossos interesses.

Não se é sempre estúpido por havê-lo sido várias vezes.

O ser humano casa-se muitas vezes devido a um brusco desespero e depois lamenta isso toda a vida.

A maledicência pode muitas vezes corrigir-nos, a lisonja quase sempre nos corrompe.

Há muitas vezes mais orgulho do que piedade quando lamentamos as desgraças dos nossos inimigos.

Assim como as crianças, que no escuro tremem de medo e temem tudo,
nós, na claridade, às vezes temos receio de certas coisas
que não são mais terríveis do que aquelas que as crianças temem
no escuro e pensam que acontecerão a elas.

A dissimulação algumas vezes denota prudência, mas ordinariamente fraqueza.

Por vezes a ambição faz aceitar as funções mais baixas; é assim que se sobe, na mesma postura em que se desce..

Há uma perpétua troca de serviços entre a ciência e o empirismo. Muitas vezes a função da primeira consiste em formalizar o que a segunda descobriu.

A subtileza ainda não é inteligência. Às vezes os tolos e os loucos também são extraordinariamente subtis.

Um empreendimento imagina-se e começa-se com facilidade; mas na maior parte das vezes sai-se dele com dificuldade.

O homem morre tantas vezes quantas vezes perde os seus.

O espectador, considerado individualmente, é por vezes um homem inteligente; mas os espectadores, considerados em massa, são um rebanho que o génio ou até o simples talento têm de conduzir de chicote em punho.

Nos mortos sempre li alguma coisa nova e nos vivos ouvia repetir mil vezes mil coisas velhas.

Dizem-nos por vezes - é um fato - inclinai-vos perante os fatos. Ou seja, «acreditai». Acreditai porque aqui o homem não interveio.

Vê duas vezes para veres com exactidão; vê apenas uma vez para veres com beleza.

O interior das famílias é muitas vezes perturbado por desconfianças, ciúmes e antipatias, e enganam-nos as aparências de satisfação, calma e cordialidade, fazendo-nos supor uma paz que não existe; poucas há que ganham em ser aprofundadas.

O nosso espírito é essencialmente livre, mas o nosso corpo torna-o frequentes vezes escravo.

Aprovamos algumas vezes em público por medo, interesse ou civilidade, o que internamente reprovamos por dever, consciência ou razão.

A verdade é que, como forma muitas vezes / não se harmoniza com a intenção da arte, / porque a matéria é surda a responder.