As Conclusões a que Cheguei não
Por mais que isso doa nele, hoje cheguei a conclusão de que ele é meio falso comigo, ponto!
Coisa de intuição...
Só as Damas entendem...
Já cheguei ao meu limite!
O que devo fazer?
Explodir e ser mais um louco psiquiátrico, ou surpreender a todos e ser sábio antes do tempo?
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10... Ufa...
sinto muito.
e entendo que você tenha
um caminho a seguir.
cheguei até
a te acompanhar um pouco,
mas agora fico por aqui.
vê esta linha diante de mim?
ela foi traçada pela incerteza,
e me impede de seguir adiante.
é que muitas pessoas, ao cruzá-la,
se perderam num labirinto de dúvidas,
e receio que isto aconteça comigo, entende?
no entanto,
se você voltar um pouco
e segurar a minha mão,
atravesso ela contigo.
assim poderíamos construir
e percorrer
uma nova estrada juntos.
caso contrário,
sinto muito,
vou procurar outros caminhos
para seguir.
Quando cheguei do trabalho o corpo clamava pelo sossego da casa vazia.
Os ombros espremidos feitos limões depois de um dia inteiro vivenciado no antes e depois. Nunca agora.
O agora pertence ao reino das pessoas bem resolvidas, do presente selvagem, da ausência de dores e dúvidas. Por isso tal lugar me é tão fantasioso e desconhecido. Estou sempre presa entre dois tempos. Meus limões e eu.
E a silenciosa ordem da casa vazia era a única coisa de que precisava para que o dia terminasse afinal. Não haveria ninguém me esperando, não precisaria contar como foi o dia, o que fiz. Tudo estaria no exato lugar que a mão desatenta deixou pela manhã.
Estaria… do Pretérito mais que perfeito condicional.
Condição em que eu teria encontrado a casa se tivesse deixado a bendita janela fechada.
Mas a mão (aquela mesma descuidada que nunca repara o que está fazendo) abriu a janela antes de sair e foi embora despreocupada como só as mãos sabem ser. Nem pensou em olhar a tempestade que se anunciava desde cedo no horizonte.
Suspeito, na verdade, que exista uma relação profunda entre mão e vento. É o que percebo toda vez que minha mão esgueira para janela aberta do carro quando ninguém está olhando. Estende-se para o vento que corre livremente do lado de fora, finge que voa enquanto o ar se espreme entre suas partes sempre tão guardadas por anéis.
Em todo caso, a mão não estava lá quando o vento entrou enfurecido procurando por ela. Raivoso brandiu com força papéis para todos os cantos, derrubou aquele vaso feio que ficava sobre a mesa, o único que aceitou receber a estranha planta que eu nunca sabia se estava viva ou morta. Agora entre os cacos de vidro no chão não restava dúvida: morta.
Os papéis que permaneceram sobre a mesa molhados pela água do vaso, o restante espalhado no chão.
As cortinas caídas sobre o sofá como se cansadas de lutar contra o vento e tivessem simplesmente desistido. Ficaram observando enquanto o caos reinava na casa.
Nada naquele lugar lembrava a paz que eu buscava quando entrei.
A mão primeiramente cobriu os olhos com mais força do que o necessário, foi se agarrando a cada osso do rosto até se prostrar entre os dente a espera de ser castigada. Respirei fundo e a coloquei em seu devido lugar ao lado do corpo.
Caminhei entre vidros, cortinas, papéis e flores que já estavam mortas muito antes do vento chegar.
No meio da sala olhei para as mãos descuidadas e famintas por vento. E por um instante me senti bem em meio ao caos. Não sabia por onde começar a arrumação e, sinceramente, não havia qualquer pressa para isso.
Soltei o peso dos ombros que pela primeira vez eram nada além de ossos, músculo e pele. Fiz um azedo suco com o saco de limões que carregava e bebi inteiro, sem açúcar.
E ali, cercada pelo silencio caótico que se estende após a tempestade não havia nenhum outro lugar em que eu pudesse estar. Só o famigerado momento presente e eu em meio a sala. Sós.
Finalmente cheguei a fase do desapego, nada mais me incomoda, não machuca, não perturba, não tira o sono. Desapegar, também é se libertar, dar novas chances a si mesmo e enxergar a vida com inúmeras outras possibilidades. Desapegar é sentir-se livre para um novo recomeço.
Cheguei a conclusão que não consigo me adaptar a esse mundo de hoje, as vezes sinto que nasci na época errada, sou um eterno amante da simplicidade, do romantismo e das coisas singelas, sinto saudade da minha infância onde tudo era mais fácil, os sorrisos verdadeiros, que mesmo diante as divergências que ocorriam entre amigos por uma besteira qualquer, tudo se resolvia em um abraço no dia seguinte, naquela época era mais rodeado de verdades do que sou hoje, ninguém queria nada em troca, somente a sua companhia bastava. Sei que nada é como ontem, mas me sinto perdido, não me encaixo nesse mundo de status e superficialidade, onde enxergo tantos sentimentos expostos e gritados ao mundo, mas vazios na sua intensidade e repleto de aparências, ninguém se encanta mais com o simples, no que é demonstrado em pequenos gestos e poucas palavras. Pessoas que se escondem do que realmente são, cada vez mais se iludindo para não mostrar o seu verdadeiro “eu”. Me sinto confuso e perdido, então me fecho dentro de mim, sabotando qualquer sentimento que venha há querer nascer, sem esperança de encontrar alguém que saiba dar valor ao que há de mais simples dentro de mim.
"Encontros"
Percebi minha infinita distância quando cheguei. Tua presença se ausentou e minha ausência não foi notada. Descobri que estava longe de ti, quando sua casa tornou-se um lugar estranho. Já não sabia mais quem o que buscava. Um estranho falando línguas, que de idioma não entende nada. O vazio é mais cortante que antes do inicio, quando seu reflexo brilhava em meio a escuridão. Sem palavras, não consegui conjugar o Verbo. Sendo um presente abstrato e um único futuro certo. Relembro memórias distantes, de uno e trino, faz-se um cálculo perfeito. Três, nunca foram de fato três, mas um. Perfeição divina!
Aos poucos busco encontrar-te ouço uma voz como de um coro algelical, dois não se faz, quando um é suficiente. A sua que também é minha presença, inunda minha já desgastada alma pelas ondas que bruscamente impulsionam meu corpo para perto do Pai. Não o pai Criador, mas o Pai do Verbo!
A jornada esta próxima do final quando ouço a campainha soar, o silêncio da sua voz me faz entender que estou no lugar certo, mesmo não parecendo. Deixo sua luz dominar meu espírito, tomando um cálice de dor, um pão de dúvidas e uma hóstia de eucaristia que, cá pra nós, nunca foi barata.
Entre palavras e sons, permito encerrar minha carreira e guardar o que dizem ser um dom...
Se estás aqui, não te vejo, mas, minha natureza que vem do terceiro, isto é, Sete, me fala que continuo no lugar certo e que como uma fada azul, vais na mais remota das possibilidades, me encontrar. Quando na verdade, um encontro de três com três. De um com um!
Vinde a mim, e eu vos aliviarei...
Cheguei aquele momento que não sinto vontade de levantar, de conversar, de viver. Quero apenas dormir e pensar em um futuro onde eu possa me sentir viva.
Cheguei numa fase agora que eu concordo com tudo e todo mundo. Sorrio, aceno com a cabeça e concordo. "Uhum, ahãm, é mesmo, é verdade". Preguiça de discutir, convencer, dar sentindo a alguma coisa. Preguiça! Por isso entrei nessa fase: concordo com quem concordo e com quem não concordo também.
Cheguei em um momento da minha vida que um "tanto faz" ou um "não sei" significa muito em uma mente que enxerga mais que os olhos podem ver... (J.Dhany)
Me perdi, e como me perdi. Cheguei ao ponto de me olhar no espelho e me perguntar quem era aquele logo ali diante dos meus olhos. Perdido. Profundamente...Perdido.
NOBREZA
Meditei, meditei e meditei por muitos anos e cheguei à conclusão de que a virtude que mais falta ao brasileiro, em geral, é a nobreza.
Ele até tem dó dos outros, é tolerante, otimista etc. Mas lhe falta nobreza. A nobreza é uma fusão de coragem, generosidade e auto-controle. Brasileiro é muito medroso, pão-duro e lascivo num nível até perigoso.
A coragem deve ser para enfrentar as injustiças que os outros sofrem sem temor da morte, da difamação e da pobreza. A generosidade deve ser de si mesmo e dos bens materiais. O medo da pobreza e o 'pão-durismo' nos reduz à condição de animais. Só o ser humano é capaz de doar para um estranho. Nenhum animal faz isso. E o auto-controle também nos deixa mais humanos. Nenhum animal diz 'não' quando uma possível satisfação dos sentidos lhe é apresentada.
As pessoas são 'iguais' enquanto imagens de Deus, mas são objetivamente superiores ou inferiores de acordo com os seus graus de nobreza. O inimigo nobre deve ser mais valorizado que o aliado mesquinho.
A caridade é uma virtude teologal e não moral, só vem quando Deus quer, mas a nobreza é cultivável. Vejo muita gente que não tem nobreza nenhuma arrotando caridade cristã por aí. Olha, pelo fato da caridade ser uma virtude teologal, o sujeito que a tem nem é consciente disso. Se você acha que tem, é porque não tem. Com a nobreza não é assim. A nobreza é cultivável e observável.
Eu já encontrei nobreza entre mendigos, nobreza em nível elevado. Já os ricos brasileiros, e por ricos me refiro a qualquer um que tenha mais do que o necessário para suprir as necessidades básicas, são os menos nobres do mundo. Eu testemunhei isso diretamente.
Ausência de nobreza é sinônimo de animalidade, mas existem graus nisso.
É importante lembrar que a nobreza, por definição, parte do indivíduo para a sociedade. O nobre mais nobre (mais corajoso, mais generoso e mais auto-controlado) é o isolado.
Querem uma instrução bem prática? Façam o voto de NUNCA negar esmolas (mesmo que só tenham uns centavos), estudem um pouco de música e um pouco de artes marciais.
Querem que seus filhos sejam nobres? Coloquem eles para estudar artes marciais e música e façam com que eles dêem esmolas, tanto como intermediários do dinheiro dos pais como de suas próprias coisas (brinquedos, roupas etc). Leiam muitos contos de fadas e de cavalaria para eles também.
A vida é um teste
No estágio da vida em que cheguei, muitas das coisas que pensei ser importante, deixaram de ser. Não importa mais quantas faculdades fiz, se foram tantos anos de trabalho, ou se as roupas que vesti estavam na moda. Deixou também de ter importância, se os olhares me aprovam quando passo, se os fios de cabelo branco aumentaram, ou se a cor de meu vestido fica bem em mim. Isso acontece, porque o que passou a ser importante, é o tempo. Embora eu tenha mais tempo para observar o colorido das flores, tomar com calma o café da manhã, poder sentir o sabor da refeição que não preciso mais fazer às pressas, ele, o tempo, passa muito mais rapidamente. Ao perceber que as horas passam ligeiras, vejo o quanto ainda não fiz que precisaria ter feito, quantas vezes passei ao largo de coisas que não achava importantes, mas que eram. Quantas vezes, por pressa, deixei de sorrir, deixei de olhar nos olhos dos que comigo falavam, deixei de dar um abraço, isso tudo porque o tempo era dinheiro. E eu precisava dele para viver. Mas hoje, nada mais disso importa. A vida passou, as horas se foram, e o final de minha história está a cada dia mais próxima. Agora, só o que realmente interessa, é finalizar com a mesma honra que tive pela vida afora, uma caminhada que fiz nos caminhos que eu mesma escolhi. Enfim.
Hoje, parei para analisar a minha vida, e analisar tudo o que se passa nela.
E cheguei a uma conclusão:
Estava perdendo meu tempo com coisas, pessoas, que não eram problema meu, carregava uma cruz, que não era minha, e um fardo pesado de mais...!
Sendo que eu sirvo a um Deus vivo e tremendo, que guerreia por mim, que luta ao meu favor, que está na guerra por me amar.
E...então para quê tanto sofrimento, tanta angústia, tanta tristeza, amargura...????
Tudo para me tirar do foco, do foco da minha vida, dos meus projetos, dos meus sonhos, da minha família, que é o maior motivo para lutar.
Entao... Daqui para frente, será assim, minha vida, meus projetos, meus sonhos, minha família, estarão em primeiro lugar na minha vida. E cada um vai resolver seus problemas, não me deixarei abalar por coisas que não edifique a minha vida e nem a vida da minha família.
Quem quiser ficar na minha vida do meu jeito, será muito bem vindo, quem não quiser, será muito bem vindo longe dela.
Que fique quem quiser.
Lembrança
Quando eu cheguei,
Percebi logo o seu olhar...
Ocupar rapidamente eu busquei,
Um espaço livre no seu coração.
Dominei todo o seu pensar,
Aí, as fantasias fluíram...
E você que só queria imaginar,
Ter-me ao seu lado com ternura...
Não precisou nada falar,
Só peguei em suas mãos,
E sem muito pensar fomos para cama,
Nos entregamos à emoção...
A noite foi bem longa,
E deixou bastante saudade...
Hoje está em minhas lembranças,
Amei a sua sensibilidade.
Cheguei a conclusão que o Brasil vive numa eterna 5º série."
Aqui temos, vaias, xingamentos, bulling, zoação e se você for chamar a atenção de alguém, ainda vão dizer:
- Mas o Pedrinho também fez!
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