As Conclusões a que Cheguei não

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Cheguei pontualmente às dez horas, estressado e puto. Os três dias naquele planalto de terras vermelhas e de gente que não sabe o que é o povo, ou seja, uma gente que pensa que vive em Manhatthan , haviam me convencido de que este é um país de uma "elite" de fodidos.

Bom... estava de volta e isso é que importava. Voltava ao meu mundo. Um mundo que estava abandonado, pois a criação, a inovação e a capacidade de argumentação, deixaram de ter qualquer valor. Vivíamos num mundo de CrlT c e CrlT V, ou ainda pior, muito pior, onde o que se julgava não tinha mais nada com a justiça, mas com os interesses daqueles que pouco se lixavam para o país e seu povo. Aquele pequeno espaço, onde ouvia as lamúrias, parecia um consultório freudiano dos anos 30. Estava decorado com mesas de madeira maciça e adornos de cabeças de leões, nos cantos e centro, talhados à mão. Dois armários longilíneos, com funod que refletiam seus corpo, cadeiras torneadas com esmero, bem típicas da época e de uma palhinha resistente ao tempo. Todos de tons castanho escuros - havia pouca luz e ao assentar-me em duas horas, já se sentia o excesso da fumaça dos meus cigarros.

Estava ali, entre todos os que me esperavam, aquele homem. Maltrapilho, queimado pelo são, rugas saltitando do que parecia um rosto. Olhei-o fixamente, e pedi-lhe que apagasse o cigarro, pois não permitia que fumassem em meu escritório. Ele me olhou furtivamente e viu que eu estava com o cigarro aceso, mas mesmo assim o apagou. havia qualquer coisa no ar...

Ao chegar, tomei meu copo d'água - sem ou com ressaca, tornou-se um hábito. Liguei o note e imediatamente comecei. Acendi o cigarro e pus-me a ouvir While my Guitar. Sentei-me, olhei as primeiras coisas do dia e Amanda, como sempre, veio com seu rosto angelical e lábios demoníacos. O bom humor voltava.

Amanda me passou a lista dos casos e causos jurídicos; muitos não passam disto. Perguntei-lhe, timidamente:

- Quem é aquele sujeito de barba?

Espontaneamente me respondeu em um tom quase inaudível, que não sabia, pois este não quis se odentificar e somente dissera que me conhecia.

Amanda era uma mulher de 1 m e 70 e extremamente bela, suave, educada, que exalava um cheiro de cabochard, particularmente o meu perfume preferido. Vestia-se com esmero e de forma conservadora, mas sempre deixando um pouco de seu belo corpo curvilíneo, transparecer mesmo que minimamente. Olhei atentamente para Amanda e voltei a pensar naquele sujeito, que estava ali fora. Não sabia ao certo se o conhecia, não conseguia me lembrar de nada em especial ou mesmo sem qualquer importância. Geralmente eu lembro dos rostos e nunca dos nomes

- Levantei-me e eu mesmo fui lá cerificar-me quem era aquele homem. Olhei fixamente em seus rosto e os olhos me chamaram a atenção, era um misto de sofrimento, dor amargura e ódio. Voltei e sentei-me, pensei um pouco mais e nada.

Respondi para mim mesmo, e em voz alta, sem muita convicção - já que me conhecia, vou até ele.Imediatamente, levantei-me, não sem antes Amanda, me advertir para ter cuidado. fui a passos tementes, até ele.

- Tudo bem! Pois não. O que o senhor deseja? Qual o seu nome?. Ele apenas me olhara, com um certo desprezo. Perguntei-lhe novamente, desta vez com rispidez.

- Respondeu-me quase que susurrando, era inaudível o que havia dito, mas não me havia coragem suficiente, para repetir qualquer pergunta.

cheguei mais perto e quase encostando os ouvidos em sua boca, pude finalmente ouvir um quase nada, que soou como um grito do deserto, ecoando por todos os meus poros.

só...só...

Ouvi e fiquei mudo.

- Quase sem forças, tomei um copo d'água e lhe dei outro que tomou num gole só.
Estava sem ar e não me restara nada a dizer.

Ele de um minuto ao outro começou a dizer coisas totalmente incompreensíveis.

"Tatuo alucinadamente corpos lascivos e tragicamente caio numa trip nauseante. A solidão é uma busca desesperada por qualquer que seja a divindade e de novo parou. Mas seus olhos agora só exalavam ódio.-

Não havia dúvidas: eu o conhecia. Porém, agora, tinha a clareza de que a vida nos prega peças de uma dramaticidade futebolística.

Recuperei-me e senti o rosto queimando, suado e sujo, como se aquele pó do Planalto, estivesse impregnado em minha alma. Os sentimentos não eram os melhores. Tentei de novo.

- Fale!

- Ando entorpecido. Letras completamente sem sentido, pó vermelho. Ando por entre quadras e jardins descuidados. O corpo, seus fluidos, sua morte ora breve, por ora longínqua...

Já não era o mesmo homem, agora, ouvia sua voz rouca, porém poderosa e notara que seu rosto e suas vestes eram outras, finas, provavelmente de vicunha e feitas à mão. Aquilo tudo só mais e mais me assustava. Estava apavorado.

Tentei, num último esforço manter a calma, pois nada mais podia fazer.

- É... alí eu começava a imaginar o que estava a me reservar o destino. É eu bem sei o que me reserva... vida que vai e que fica.

Veio outra frase sem qualquer sentido.

- Passeio com minhas mãos calejadas por seus cabelos ondulados.

Meu Deus!, estava completamente desnorteado, perplexo.
- O silêncio cabe em qualquer canto. É um vício que o vento escancara, este faminto desejo.

Não me restaram palavras, só o olhar de aflição e um pequeno começo de ódio.

Estávamos numa praça de bancos sujos e esterco industrial, me restava pouco tempo. Tinha as piores sensações do mundo, a começar pelas pedras corroendo minha boca e remoendo meus pés. Havia alguma coisa com aquele homem. E não era boa.

O conhecia mas, por certo, não queria saber destes tempos. Eram tempos de noites escatológicas e viagens em que surfava por pesadelos contínuos.

Há ainda em todos nós e na memória quase obsoleta das roletas da morte do trabalhador nas noites do terror.

Eu o olhava e ele me provocava. Eu tinha ali, bem à minha frente, alguém que sempre jurei matar. Mas estava inerte.

- Vivo como quero, posso e só. - provocou-me.

Fiz um gesto rápido. Não poderia permitir que aquele ser (decrépito e que tinha em sua alma tanto ódio, pudesse me levar com ele.

Ele, por fim percebeu, que eu queria matar meus demônios. Ele me olhou sem a mesma confiança e seu olhar me deu a certeza que não haveria mais nada a ser dito. Pela primeira vez, durante aquele diálogo famélico, ele deixou de ter qualquer estabilidade. Definhava, urrava, cada vez mais baixo e compassado.

Não mais havia qualquer dúvida, meus demônios estavam mortos.

Inserida por robertoauad

Ontem cheguei em casa e havia um silêncio doloroso...
O silêncio da saudade!"

Inserida por psigraci

(...) Eu... por exemplo... cheguei em sua calçada... pedi pra entrar em seu jardim, não pisei na grama... me apresentei, e pedi água... me convidou pra entrar... entrei e acariciei seu cachorrinho. E se um dia me pedir pra sair de tua casa... vou sair da mesma forma... sem levar nenhuma flor, a não ser que me dê... (Anderson C. Sandes)

Inserida por sandespoeta

Cheguei a ser chamado de gênio já pelo conhecimento e sabedoria que tenho e talentoso pelo Futebol. Contudo falei: Tá pouco.

Inserida por GuiSoccerArt

Já cheguei a ser desacreditado, já tentaram me humilhar, derrubar. Mas por ter o poder da fé, fui forte e aprendi com o tempo e com os erros na vida que, a todo momento temos que matar um leão e ter humildade.

Inserida por GuiSoccerArt

Me considero alguém , que segue um caminho, na direção de um lugar que eu ainda não cheguei...

Mas eu ainda não parei,

Me considero alguém , que procura ver algo, mas ainda não enxerguei...

Mas creio que encontrar algo ou alguém, ai sim , disso eu bem sei ,que se ainda não esta comigo, é porque ainda não encontrei...

mas continuo a caminhar numa certa direção e procurar,

ou quem sabe ..." esperar....

Inserida por Gilbraga

Eu ainda me pergunto por qual motivo cheguei onde estou e o motivo por estar da maneira que estou, digamos que eu não sou um exemplo a ser seguido, também pudera, quando amei não fui correspondido, quando correspondido por diversas vezes fiz questão de me desvirtuar, e quando não desvirtuei acabei sendo meramente desvirtuado.
Se Deus escreve realmente certo por linhas tortas porque então minha biografia foi escrito num interminável entediante cheio de altos e baixos círculo do infinito? O porque de Einstein, Aristóteles ou até mesmo Sócrates não terem encontrado a tal formula da felicidade? E porque o “gênio” Galileu Galilei não nos ensinou a redescobrir as estrelas cadentes como fabricas de desejos?
Por partes, talvez minhas listras escritas estejam tão complexas que acabei por não ver retas e viver andando em círculos, a vida realmente não foi feita pra quem quer ser coadjuvante. Einstein, Aristóteles e Sócrates não perderiam tempo tentando ensinar a um tolo, que ser feliz se baseia em ser, sim em ser, seja bravo, seja odiado, seja até mesmo amado, mas, seja principalmente um ser satisfeito por ter a chance de ser feliz. O gênio Galileu sabia desde o princípio que o mundo não era uma fábrica de desejos, e mesmo que as estrelas quisessem, teimaríamos em suprir nossas fúteis ambições ao invés de nossas realizações.
Talvez aquele errado de ontem, fosse para dar certo amanhã, e mesmo que não dê, seria só mais uma de minhas falhas tentativas, sim, eu por diversas vezes falhei, por diversas vezes teimei, se arrepender? Nunca, sempre que caí busquei um novo rumo pra se manter de pé, e, até que eu consiga ao menos mesmo que retrocedente engatinhar, ainda não posso dizer falhei.
Sou Good Vibes quando me convém, e quando não, sim, eu sou essa Bad Tripp toda, definitivamente, eu não sou um exemplo a ser seguido, até por quem seguir pode não ter pique pra perseguir o meu caminho, “e cá pra nós” , ninguém nunca curtiu história copiada.

Inserida por RenatoMoraes

Hoje estive refletindo sobre o mundo e a vida. E de verdade, não cheguei à conclusão alguma. Vivemos em um mundo onde há teias de mentiras e falsas verdades, fundamentadas em grandes e necessárias omissões, onde a vida é desprezada, e a aparência super valorizada. É como se nós vivêssemos num sonho, onde somos forçados a achar que aquilo é realidade, onde na verdade não é, e apesar de todos saberem que a realidade é horrível, nós só vamos sentir na pele de verdade, quando chegar até nós. E quando essa realidade chegar, vamos nos sentir como num pesadelo, onde somos incapazes de fazer algo, onde nossas pernas não podem correr ou se mover. Você não precisa esperar até chegue em ti, mesmo que não te afete, lute por causa nobres que não são suas, e quem sabe assim, o mesmo que você ajudou, te ajude no futuro.

Inserida por d12ju

FOSTES TÃO FUGAZ QUE NEM SEQUER CHEGUEI A AMAR-TE..!!


..

Inserida por ssolsevilha

E quando cheguei ao fundo do poço percebi que a luz que eu via lá embaixo, minha esperança, era apenas um espelho refletindo a entrada.

Inserida por vicktorhflores

"Cheguei definitivamente a conclusão que nossos partidos políticos são verdadeiras facções criminosas homiziadas em um lugar chamado congresso nacional".

Inserida por LuisBarcelos65

E quando penso que esta dificil
Olho pra trás e penso ;
Cheguei até aqui .
Então sigo ...
Minha força esta em mim mesmo e tudo só depende de mim !

Inserida por edmafcosta

O amor é a única coisa em que eu jamais cheguei perto de ser boa...

Inserida por biaa-s

Eu não sei se sou seu príncipe encantado. Não cheguei montado em um alazão, cheguei de busão, e ainda por cima, meia hora atrasado para o nosso encontro. O único “dragão” que eu enfrentei, foi sair com o dinheiro contado, e se duvidar, até faltando. Mesmo assim não deixei de vê-la. Na verdade, não escondia a minha situação, mas você nunca foi do tipo que liga pra carro e dinheiro, e isso demonstra os seus valores, e a educação exemplar que recebeu. Eu não precisei ter o carro do ano, a carteira pesada, pois o que te conquistava era o meu jeito, a maneira como te tratava, do começo ao fim dos nossos encontros. Você vivia elogiando o meu cavalheirismo, até nas coisas simples, como abrir a porta e deixar você entrar primeiro, puxar a cadeira, pagar alguns agrados. Você dizia que nunca ninguém havia lhe tratado de tal maneira, e isso me fazia pensar: “por mais que eu talvez não seja o príncipe encantado, não quer dizer que eu precise ser o ogro”. Eu buscava sempre lhe tratar bem, pois você sempre mereceu, e sempre me reconheceu por isso. Pra ela, o mundo real é uma droga, então sempre gostou de viajar em pensamentos, e idealizar momentos. Desta forma, conseguimos trazer um conto de fadas à realidade, e no nosso caso, a princesa era ela. Uma princesa sem coroa. Seu jeito meigo e encantador, a maneira como abaixava a cabeça quando ficava sem graça, as carícias que fazia em mim, os beijos que ardiam até a alma, que deixavam o corpo quente, e aquele belo costume que tinha de sumir nos meus abraços. Eu não cheguei procurando você por causa de um sapatinho de cristal que havia perdido, nem por causa de suas longas tranças... Eu cheguei porque simplesmente aconteceu. Com isso, eu pude perceber que nem toda princesa usa aquele vestido longo e chamativo. Muitas das vezes, essa princesa está usando uma blusinha, aquela calça de cós alto, e sapatilha ou bota, com uma maquiagem de leve. Ou às vezes está usando uma legging, e a camiseta velha de sua banda favorita, enquanto fica deitada na cama, ouvindo música com os seus fones de ouvido, relembrando os momentos que mais foram marcantes. Eu não sei se sou um príncipe, mas sei como tratar uma princesa, e sei que essa, em especial, merece o melhor de mim sempre, afinal, ela conquistou isso.

Inserida por matheusfdias

SESSENTA

Já fiz sessenta
Agora sou adulto
com formação de velhice e tudo.
É... Cheguei aqui, estou vivo sim!
E tudo que aprendi...
Aprendi com o mundo.
Apanhei de palmatória...
Meu pai, mina mãe, não passavam
a mão sobre a minha cabeça,
e hoje eu agradeço-os, pois com isso...
Aprendi a ser da hora
e não dá cesta.
Penei com meu indulto de vida, mas
aqui, poderei ampliar a maluquice
... Ser velho, é querer ser jovem criança...
Até brinco de esconde-esconde
pena que hoje, a minha
parceira, é a tão esperada saúde.
Aprendi a temer a esperança,
voar na paranóia...
D'aquilo que hoje tornou-se grude.
Recebi um bilhete do presente...
Usando óculos de graus,
e mãos tremulas...
Eu li as cláusulas dos meus apegos...
Minhas manias
meu tempero curto
o silencio p'ro meu pensar...
E o chorar pelo viajar
dos novos defuntos.
O bilhete me chamou de museu
e ainda disse que as coisas...
As minhas coisas!
São misturas, mais que eu.
Ora bolas... Mas que bilhete audacioso!
Eu já fui criança, jovem feliz,
Ao comer, já mordi, pedaço de carne
segurando-o com, as minhas mãos...
Já brinquei de bola de gude,
já tive pião, estilingue, bola peteca
já pulei corda muro amarelinho
já rascunhei o mundo
apenas com um pedaço de giz.
É... Já fui feliz, sim, sim!
Muito feliz.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Cheguei na entrada e na porta eu via luz, beleza que encanta, reluz e traduz.
Tradução de caminhar entre os caminhos do destino sem contra mão, vindo em sincronias o casamento e a união. Casamento de almas que nunca se separam e sempre caminham juntas, para explicar verdadeiramente o que é o amor na criação. Sentimento que transcende, arrepia e agoniza sem hora ter, para que venha a percepção de que o grande amor da minha vida é você. Seja tarde da noite ou tarde de dia, não sigo sem você sequer mais um dia, pois tenho em você não só minha mulher, companheira, mãe dos nossos filhos e filhas minha grande e eterna amiga. Você sempre será a minha estrela guia.

Te amo

Inserida por brunoadler

Estar sozinha na vida!
Me faz pensar de como cheguei no mundo
e descobri que tudo que vivi foi por proposito
E que a paz que tenho
não adquiria se tivesse que dividir!
Shirlei Miriam de Souza

Inserida por Shirleimiriam

Descobri que tinha de emigrar para outro país quando cheguei à conclusão que todos os meus amigos eram ainda mais pobres do que eu!

Inserida por mauroseralo

Quando eu cheguei aqui
E contra a minha vontade
Nasci pra esta vida
E depois eles foram embora
Não sem antes me orientar
De que eu devia duvidar
de toda dúvida que tivesse
E eu vivi a vida acreditando
Meu coração se alegrou
Minha mente cresceu
E eu ouço
desde aquele tempo e ainda hoje
A uma voz que me diz
Cuidado com o que vão fazer com sua alma
E por mais que o corpo doa
Pois o tempo passou e ele envelheceu
O coração conserva a calma
Mas eu não posso de maneira alguma
Perdoar
O que este mundo fez com minha alma.

Edson Ricardo Paiva

Inserida por edsonricardopaiva

Vi criaturas tão pessimistas que me fez parecer um esperançoso. Eu que já cheguei a achar que o intervalo entre os dias ruins existia porque alguns dias simplesmente eram curtos demais pra tanta desgraça.

Inserida por ThailonSousa