Árvores
O vento quente do verão me leva à realidade sem piedade.
O verde das árvores me leva ao canto das canções mais poéticas não sintéticas.
E se eu deixar que a canção domine, ela me levará até você sem que eu peça, e é depressa.
Eu fecho os olhos e sinto cheiro do que é real, ou do que é ilusório?
É...
Confunde minha mente, como quem pergunta a diferença de solitude e solidão, de cavaquinho e ukulelê.
Os dois são um pequeno violão.
Na minha concepção, solitude e solidão é estar sozinho de qualquer forma e em qualquer situação.
E se não for, tanto faz.
Sou leiga, sou meiga, sou presa, estou presa, presa à você.
Na minha cabeça tudo faz sentido se você estiver comigo, e eu não corro perigo.
Grande amor e meio amigo.
Não me pergunte, só fique aqui comigo.
Depois que o mundo girar e o sol desaparecer, e tempo certo virá e você vai conhecer.
O quê? O lado ruim? O lado bom?
Sou um pesadelo de vestido, de humor instável e até duvidoso, que vira seu mundo de cabeça para baixo, porque eu não me encaixo.
Meu bem, não esqueça, aqui só nasce o amor uma vez, e dessa vez é você.
E eu já quero esquecer, e se eu desaparecer...
Querido, nunca esqueça, você foi a realidade sem piedade, as canções mais poéticas, onde eu cheguei depressa além de uma conversa.
A confusão da minha mente que ninguém entende, e pra mim tanto faz.
É só fechar a porta desse mundo, e tudo acaba num segundo. Você é meu mundo.
Gravei em vinte árvores, quarenta corações
O teu nome, o meu, flechas e palpitações
No mal-me-quer, bem-me-quer, matei jardins
Só para saber se, por um acaso, você estava afim.
Sempre que lhe vejo
Secretamente o desejo
Fico feliz quando você passa
Me acho até uma palhaça
Pois, um sorriso seu me deixa sem graça.
Com isso quero te dizer
Que gosto de você
E já não sei mais o que fazer
Para te esquecer
Por isso resolvi escrever.
Queria te contar quem sou
Porém, tenho medo de te deixar saber
Que sou sua admiradora
Que é uma parte de mim que está apaixonada por você.
O planeta Terra é uma mãe abandonada. Da de tudo a seus filhos, e o homem retribui com árvores cortadas; ar, mares e rios poluídos. Mesmo assim ela não liga para isso, porque ama os seus filhos.
"Uma sociedade que planta árvores em uma cidade, mesmo sabendo que não viverá para colher os frutos e desfrutar da sombra refrescante, é uma sociedade que compreende o valor de ser humano. Pois, a importância está no legado que deixamos para o próximo. Não vivemos apenas para nós, mas, uns para os outros. Quem não compreender isso, não terá desfrutado da plenitude de viver."
Oliveira, Thiago Silva. ENSAIOS DE ANGÚSTIA VOL.1 - Dilemas de vida e de morte.
Caminhando em meio as árvores,
Procuro por campo aberto,
Essa claustrofobia está me dominando.
Esgueirando-me por entre os espinhos
Rasgando minhas vestes, o tom de verde fica cada vez mais escuro.
A perda da noção do tempo corrói minhas lembranças,
Não sei mais o que foi ontem ou hoje.
Cada vez mais densa e estreita, sufocante.
Sinto toda pressão do mundo em meu peito,
que só não cede pela lei da ação-reação.
Algo em mim quer tanto sair quanto eu a quero esconder.
Nunca lidei bem com demonstrar fraqueza,
Uma espessa neblina turva minha visão,
Me impedido de ver o que está bem a minha vista,
Me vejo sempre temendo o próximo passo.
Sempre temendo estar perdido.
A poda de árvores em área nobre aqui de Ourinhos, está phoda, de coração cortar.
Está mutilando a flora e deixando pássaros feridos, perdidos...
sem ninho prá pousar.
- A minha paz -
Quero sentir-te paz,
Suave como a brisa por entre as árvores,
Doce como o perfume das flores,
Mas, ter-te em sua plenitude no mundo,
É um pensamento utópico desejável,
Um belo delírio irrealizável,
Tu sublime paz,
É a dádiva dos poetas amantes,
Porque somente quem ama possui a paz,
E no mundo falta amor; falta esperança; caridade; empatia,
Falta-lhe no mundo paz,
E nada mitiga tua ausência,
Porque sois bela, ó paz,
Como flores ao amanhecer primaveril,
E sois passiva,
Como o vento praiano no lusco fusco.
Rejubila-te amor,
Pois tu és a raiz da paz,
Resplandece-a porém,
Com mais êxito que a aurora,
E acalentas a euforia,
Com mais suavidade que a lua,
Ao emergir do ocaso solar,
Amo-te como o orvalho,
Que entre as pétalas e as folhas quer sempre estar,
Desejo-lhe, pois sou poeta,
E sei amar.
SINFONIA DO VENTO
Quando passa nas árvores
Parece uma melodia
As folhas gargalhando
No raiar do dia.
Passarinho voa apressado
Com medo do vento levar
Borboleta fecha as asas
Deixa o vento passar.
Coruja olha espantada
Abre o bico devagar
Se o vento já passou
Logo começa a gritar.
Desperta os filhotinhos
No frescor do fim da tarde
Saem para caçar em silêncio
Sem fazer nenhum alarde.
Autoria Irá Rodrigues.
Árvores não ficam juntas da grama, mesmo que as duas tenham começado do mesmo lugar. Não deixe que suas origens definam o seu futuro!
"Como foi maravilhoso observar a brisa e as folhas das árvores caindo em São Gonçalinho num dia quente de inverno".
Anderson Silva
A natureza
Na natureza tudo é belo e puro
Árvores e animais, um mundo seguro
Morros e rios a fluir
E no céu, o Sol a sorrir
A natureza é nosso lar
É um presente que devemos cuidar
A natureza encanta o coração
Olhe para ela com gratidão!
No paraíso todas as árvores podem ser tocadas
Todas as pessoas podem ser desejadas
Todas as ideias podem ser conversadas
Todas as coisas podem ser melhoradas
Silêncio
Olho para as árvores
Suas folhas caindo
Sem nenhum barulho
Numa brisa invisível...
Mudam as estações
Outras nascem em seus lugares
É o vento que sopra suavemente
Como as nossas vidas
Que movimentadas ou não
Se esvaem em total silêncio
Docentes são como árvores frutíferas que oferecem os frutos do conhecimento a outrem. Nestes, disseminam suas sementes, gerando assim mais árvores.
Ontem vi o vento dançando
Com as árvores
E, lembrei de você.
Lembrei do som da sua risada e de como
Gosto de dançar acompanhando-a.
Gosto particularmente
Daquele sorriso seu
Que é acanhado...
O que te faz sorrir com os olhos.
Sei decifrar todos os seus sorrisos...
Só os seus olhos que
Confundem minha mente.
Às vezes não sei o que eles querem dizer.
Na mesma proporção que acompanham
Minha boca, eles se afastam
Como se quisesse evitá-la por medo.
Eu danço como o vento nas árvores
Quando você molha a boca
Entre uma fala e outra
Com a língua entre os lábios.
Me faz querer te beijar sem fim.
O som do vento, as árvores,
O entardecer, tudo... tudo!
Absolutamente tudo, me lembra você.
O vento, 08 de setembro de 2023
Flamingo esvoaçante
mergulhando na lagoa,
A ventania balançando
as árvores e os meus cabelos,
Embora existam alguns
contratempos ainda
creio que a vida é boa,
e você depois de tudo
conseguiu chegar
até aqui não foi à toa.
Ainda lembro bem
das estradas longas,
das paisagens lindas,
das árvores altas
iluminadas pelo Sol
que mais pareciam
com esmeraldas
em contraste
com casas caiadas
que contavam
com gentis hortinhas,
No rádio do carro
só tocavam boas
músicas caipiras,
Nunca imaginei
que recordar
iria se tornar
memória distante,
e que memórias
assim ninguém
se importaria mais;
Desses tempos têm
o quê se resgatar
a paz e tudo o quê
é de acolhimento
mesmo faça
muito tempo atrás.