Árvores
Vermelho & Verde, Prata ou Dourado!
Ouça os sinos chegando, Veja todos as árvores montando, sim o natal está chegando!
'A dádiva'
As minhas asas deixei,
por entre as árvores passei...
em todos os oceanos nadei...
por sobre as pedras voei...
o meu segredo não saberei,
não sei ao certo se sou anjo,
ou humano...
se sou poeta ou anônimo,
se sei, ou não sei..
se são conceitos ou liberdade para novos sonhos,
mas se lhe digo que te amo, acredite...
se estou contigo, confie...
se sou presente é porque sua presença me fascina...
se invento eu invento novamente...
não estou aqui pra ser fraco ou forte...
quero ser real na não realidade...
ser desejo por não existir, e por existir te desejar...
por sobre as flores lembrei...
lembrei de você...novamente eu lembrei de você...
se aqui estou... é porque na alvorada conquistei a minha dádiva,
decidi por não ter asas, para permanecer aqui e poder te amar...
os dias eu vencerei...
e os meus segredos contigo... dividirei...
O dia não começa quando os pássaros cantam, ou quando o orvalho e as copas das árvores estão molhados devido a neblina da madrugada, ou quando o café está pronto, muito menos quando os raios do sol rasgam o céu e formam cicatrizes nos lugares mais distantes onde os olhos alcançam. O dia só começa quando você sorri para ele.
Em uma cabana de madeira em meio a arvores gigantescas, caminhos tortuosos, pedras, lama e frio existe chá quente com biscoitos sobre a mesa, uma poltrona aconchegante de frente à lareira e dois estados de excelência a tua espera, a PAZ e o AMOR..........lá também encontraras, o perdão, a paciência, o carinho, o afeto e o mapa para seus sonhos. A quem ainda não chegou, boa caminhada, a quem já chegou .......agradeça, Volte e caminhe junto!
Tem o céu, noite de brisa livre; tem o chão as árvores. E na trilha, uma dor.
Ele chora a dor de uma mordida em seu coração.
Sangra. Um rio bento correndo.
Salga a visão. O corpo não corrige.
Partem vãs as verdes esperanças.
Melodias saindo curvas, oscilantes entre passos que levam avante indo em outra direção.
"Tudo que começa lindo, deve terminar perfeitamente lindo.
Pois até a mais bela das árvores, a Cerejeira;
Deixa de enfeitar sua copa,
Para que dessa vez ela floresça em seus pés..."
A DANÇA
Sopra o vento e as árvores balançam
Até parece comigo querer dançar
Com seus galhos envoltos em meu corpo
E suas raízes no chão à fincar
Gotas de chuva caem tornando o céu cinzento
Encobrem as estrelas: jogo de luz natural
Trazendo então uma sintonia
A cada toque na terra já arada
E começo a dançar em círculos
sentindo a folhagem tocar meu rosto
Molhando meu corpo já suado
Com a chuva forte que cai
Trovões e raios riscam o céu cinzento
E em círculos continuo dançando aquele som estonteante
Cada vez mais rápido giro e sinto as folhagens
Daquela bela árvore... que me convidou à dançar.
Manhã fria com penetrantes raios solares sobre frestas que a folhagem das árvores não conseguem esconder.
Significado oculto sob a manhã de um novo tempo, tempo sem julgamento dos amores inexplicáveis, tempo de verdades despidas em lindos rostos, tempo de viver manhãs como as de hoje e poder simplesmente ser feliz.
Com quantos paus se faz uma canoa?
Árvores troncudas de verdes galhos
Na esperança de um florescer
Doar teus frutos em forma de sementes
Gerando-se vidas mesmo ao envelhecer
Sombras para inocentes pequenas especies
Donde outras também virão nascer
E quando menos se espera
Ouvi-se barulhos de machados e serras
Aquela velha árvore de belo sombreado
Num só toque do machado agora já era
No barulho da violência das serras e machados
Fica apenas o silêncio de um triste tronco vazio
Donde outras espécies em volta foram arrancadas
Fazendo-se canoa num sobe e desce dos rios
Mas aquela que um dia foi uma grande e bela árvore
Levou consigo a esperança de vida de outras espécies
Pois aquela árvore se encontrava rodeada de espécies em extinção
Então...Com quantos paus se faz uma canoa,
Se ao arrancar uma árvore, fazemos uma devastação.
Natureza Exótica
A natureza é exótica
As árvores apresentam flores
De pigmentações aleatórias
Azuis, brancas, vermelhas, amarelas
Os coqueiros são altos
Mais altos que os postes elétricos
Diferente dos lírios
Pequenos, frágeis, tão significantes
As gramíneas são verdes
Mais verdes que a grama
Somente o verde da esperança
Na natureza tudo de transforma
Uma espécie de madeira reflorestada
Se tornou a cadeira
Onde estou sentado agora...
A árvore da serra
— As árvores, meu filho, não têm alma!
E esta árvore me serve de empecilho...
É preciso cortá-la, pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!
— Meu pai, por que sua ira não se acalma?!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pôs almas nos cedros, no junquilho.
Esta árvore, meu pai, possui minh'alma!
— Disse — e ajoelhou-se, numa rogativa:
Não mate a árvore, pai, para que eu viva!
E quando a árvore, olhando a pátria serra,
Caiu aos golpes do machado bronco,
O moço triste se abraçou com o tronco
E nunca mais se levantou da terra!
O dia era cinzento
Por trás das árvores passava o vento
Pela rua ela caminhava
Em um leve movimento
Enquanto o mundo parava no tempo
Penso que o nosso amor e nós mesmos somos como as árvores: passamos por estações. No verão, ficamos verdes; no inverno, com as folhas cobertas de neve, congelando até o nosso interior; na primavera, belos, alegres e floridos; no outono, ficamos com as folhas marrons, tão murchas e secas que até caem ao chão.
A cada ano a árvore passa por cada uma dessas estações, e essas são imprescindíveis para seu ciclo de sobrevivência. Apesar disso, ela nunca morre, pois sua raiz está sempre firme e bem nutrida; seu tronco e sua casca estão, a cada ano, mais grossos; hoje ela está mais forte que antes, pois soube tirar de cada um desses momentos aquilo de que necessitava. Tal qual uma árvore... assim é... e assim há de perseverar, o nosso amor.