Árvores
'FALANDO DE AMOR...'
És sublime,
tornando-te árvores de ambições,
sensações,
almas.
Metamorfose na rotina infindável.
Chama nas incontáveis tempestades,
magias...
Custoso falar de amor.
Centenas de ramificações,
definições.
Como expressar o que tentamos definir por toda uma vida?
Inacabável na alma,
incitando poetas,
artigos,
poesias...
Ninguém vive sem amigos. Amigos são as raízes das árvores, os pássaros cantando e as estrelas brilhando. Amigo, para mim, é força e sem ela não caminhamos.
Eu preciso disto ou morrerei...
Quero ir morar no mato repleto de árvores, pássaros, flores, animais, céu, nuvem, chuva na janela, cheiro de Mato, orvalho nas folhas, canto dos pássaros. Sentar no final da tarde na minha rede de linho branco e apreciar meu charuto degustando minha champanhe J.P.CHENET ao som das gaivotas acompanhado A "Sonata ao Luar", de Beethoven.
Respirar ar puro com essência de flores sentindo minhas veias pulsarem dentro de mim, me sentindo viva a cada batida de meu coração altamente rítmico.
Tomar banho em rios selvagens com suas águas límpidas, pura e cristalina envolvendo minha pele branca me levando ao êxtase e delírios.
Ver minha filha brincando no quintal sentindo a essência da vida e sua liberdade, livre como pássaros.
A terra seca
O vento que não sopra
os pássaros que não cantam
o sol que estremece as árvores;
Secas.
Maria na janela.
o sol queimando o vento
o vento que não sopra
o sol queimando Maria na janela
o bem-te-vi que não canta
Soalheira e silencio
Ar morto e viscoso
o céu sem nuvens
janela sem Maria
Um fim de janeiro, nos confins do sertão.
Você é como a flor do meu jardim, o canto dos pássaros na copa das árvores, mulher sensível demais para mim, a minha alma gêmea cheia de virtudes.
Senhor
Procuro-te no silêncio das árvores
Entre os seus ramos dobrados.
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Árvores
Eu sou a sua maravilhosa árvore,
Se estiver estressado é só me olhar.
Sou útil em minha diversidade,
E quando você não tem onde morar,
De mim constroem a sua felicidade.
No sol quente, eu faço a sombra.
Quando sente fome, envio frutas.
O calor está demais! O refresco...
Quando você está com muito frio,
De mim faz fogueira e se aquece!
Atualmente eu ando muito triste,
Com fúria você tem me arrancado...
Sua cruel ação deixa-me pequena,
Como uma andorinha em suas mãos...
Pois, friamente tem me dizimado!
Ao ouvir o barulho da moto-serra,
Ficamos loucas para fugir de ti!
Mas todas estamos presas às raízes.
Sabemos que juntas vamos morrer,
E um novo pasto nascerá por aqui.
Eu sei que pecuária tem dado lucro,
Mas sem árvores os rios secarão...
Administra um poder muito Xucro,
Sem água todos de sede morrerão...
Aí, você irá perder o seu rumo!!!
"Jesus é aquela melancolia alegre que balança os galhos de frondosas árvores.Ele brinca com o vento, e dentro de uma fonética natural, traz livramento e refrigério pra qualquer forma de tormento".
u vi animais em nuvens João. Vi árvores bonitas pela estrada e algumas mortes. Ouvi boas músicas, outras nem tanto. Fui a igreja algumas dezenas de vezes, vi lá, irmãos falando mal de irmãos. Deixei a crença por um tempo.
Vi alguns jogos de azar darem certo e alguns terem sorte no amor.
Te falei que visitei o Diabo? Ele estava tomando um capeta - que coisa não? - e ouvindo algum tipo de banda, dessas que tocam no inferno. Era muito boa. Rock, porque o rock é do diabo. Nos abraçamos, fumamos alguns cigarros e ate pegamos um bronze.
Lembrei de uma vez que fui ver Jesus, a música era suave, a bebida vinho. Senti frio e algo estava bem.
João, hoje pensando nisso me vi aqui, em meio a pessoas que mentem, magoam e fingem. Pessoas que são projetos de má qualidade e que não deram certo. De mentira. Vivo numa cidade que na mesa ao lado do bar, está meu ex que eu mal consigo olhar na cara, do outro alguém que já chamei de irmão e atendendo um cara que já foi meu pai.
Pensei em Deus, mas diante do que vejo todos os dias quando saio de casa, falta mesmo senti do diabo e de sua hospitalidade calorosa!
Estrada
Há horas, na mesma estrada estou.
Altas árvores, ao longo do caminho.
Ali vou eu, caminhando, cabeça ao vento,
nas nuvens está meu pensamento.
Vagar, sem ter uma direção, é uma coisa diferente,
e sem se pensar em nada, feliz fica o coração.
Nenhuma viela corta esse caminho, parece feito,
para quem busca alguma coisa para justificar,
o fato de viver sozinho.
Estradas assim, enfrenta o querer, o amor incerto,
que as vezes temos.
Não encontram eles uma variante, para entender melhor
o tamanho da sua imensa solidão.
Amor, que todos nós buscamos, numa estrada feita pelo coração.
Quantos, por isso já passaram, e ainda passarão,
alguns até na estrada ainda estão.
Não acham uma saída, uma resposta, uma variante
que lhes traga certeza ao coração.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Vida
Vem por sobre as árvores
Paira por sobre casas tristes
Ainda de portas fechadas
É o único sinal de vida ali.
Luzes, diversos tons, reflexos
Um cintilante, diversas cores
A parte em cinza, parece paz
E as casas, ainda dormem.
Ouve - se, regozijo de pássaros
Diversos, variados belos sons
Contemplam a face de Deus
Pois ele certamente está ali.
Flores exibem - se lindamente
Cores e formatos diferentes
Exalam embriagantes cheiros
Mas as casas, ainda dormem.
Raios de sol, pássaros e flores
Iniciaram mais um ciclo de vida
Anunciando a ti, um novo dia
Deus trabalhando, enquanto você dormia....
Chovia pouco, o vento frio balançava as arvores, não se ouvia o canto de nenhum pássaro, era uma manha atípica quando o jardineiro saiu de sua casa, desolado pelo estrago da noite passada (uma tempestade havia devastado todo o seu jardim).
Com o coração muito triste, ele tomou uma decisão um tanto irracional, abandonar o seu jardim. Caminhando pelo quarteirão, andando de cabeça baixa, tentando achar uma nova razão de viver (afinal um jardineiro só é feliz se possuir um belo jardim), ele escutou uma voz que transmitia uma alegria inexplicável, parou imediatamente com um ar de espanto e ao mesmo tempo cheio de esperança, e sem pensar duas vezes ele seguiu essa linda voz. Depois de algumas ruas e vielas ele percebeu que a voz saia de uma casa aparentemente inabitável.
Ao olhar pela parte do portão que foi corrida pelo tempo, o jardineiro pode perceber um jardim completamente abandonado, tomado pelo capim selvagem e pelas folhas secas caídas das arvores, mas isso não era de seu interesse, ele queria mesmo era descobrir de quem era a voz que reacendeu a chama da esperança em seu coração.
Sem êxito no ato de identificar a voz, ele decidiu pular o muro dessa casa que mais parecia uma casa mal assombrada pelo desgaste, tristeza e solidão que o jardineiro sentiu no ambiente. Quando entrou no quintal, direcionou-se aos fundos da casa, onde a voz se fazia mais forte. E lá, entre toda aquela sujeira proporcionada pelo tempo, ele encontrou a origem da voz que chamou tanto sua atenção.
Era uma linda rosa.
(termino do canto)
- Eu sabia que você viria.
- Como assim? Você me conhece?
- Não, mas só alguém puro de coração e com intenção de fazer o bem, poderia escutar meu canto e me ajudar.
- Espere só um minuto que já tiro você dessa sujeira.
- Não! Pare! Eu não quero sair daqui, esse e meu lugar, esse é meu jardim.
- Mais como eu posso te ajudar? Pensei que fosse pra te tirar desse lugar pavoroso.
- Pavoroso? Esse é o jardim mais lindo do mundo!
- Acho que não estamos falando do mesmo jardim. Esse lugar é horrível e sujo, eu sinto uma tristeza muito grande aqui.
- Você tem que aprender ver através das aparências. Esse jardim é um lugar de muita alegria, de muito amor e de muita paz, só que nos últimos anos o nosso jardineiro nos abandonou depois de uma tempestade e com isso ninguém mais veio aqui, ninguém mais cuidou da nossa terra, ninguém veio para matar nossa sede, ninguém veio para nos livrar de todo esse capim, contudo não estamos tristes com ele, o nosso amor continua intacto, ele é a melhor pessoa do mundo, só que ainda não aprendeu a encarar os problemas da vida, ele não aprendeu que depois da tempestade vem a bonança.
Uma lágrima escorreu pelo rosto do jardineiro assim que a rosa terminou sua frase, ele percebeu que não tinha feito a coisa certa, se arrependeu da decisão de abandonar o seu jardim, então ele pensou ‘’ como pude fazer isso? Como pude dar as costas no momento em que elas mais precisam de mim? ‘’
-Eu não posso te ajudar. - disse ele. - Eu não sou puro de coração, a tempestade da noite passada devastou meu jardim e tomei a decisão horrível de abandoná-lo.
- Nunca é tarde pra um novo começo, nunca é tarde pra rever seus erros e tomar as decisões certas.
- Será que elas irão me perdoar?
- Não tenha dúvidas do amor e do poder de perdão de uma flor.
- Como você pode saber tanto assim das coisas? Você é só uma rosa, você nasce e morre no mesmo lugar. Quando você planta uma semente, ela gera uma nova flor, essa semente veio de outra flor, assim nossas experiências passam de semente para semente. Eu não preciso sair do lugar para saber os segredos da vida.
O jardineiro ajoelhou-se em frente a rosa e uma intensa troca de olhares fez com que ele enxergasse o lugar lindo, que emana alegria, amor e paz.
- Quando estamos vulneráveis, é preciso mostrar toda a nossa força.
Imagine que seus problemas sejam uma enorme rocha e você seja as ondas do mar, mesmo sendo o avesso da rocha, de tanto as ondas baterem na rocha ,elas conseguem quebrar ate o último pedaço que atrapalha seus caminhos .
Tudo o que você tem a fazer é acreditar, as ondas do mar acreditam que elas podem, eu acredito que esse é o melhor jardim do mundo, você tem que acreditar, e assim você vai conseguir reerguer o seu jardim.
(...)''
O Jardineiro e a flor (1/3) - Justin Alves