Arte
Em curadorias, precisamos cada vez mais de mentes sensíveis e inovadoras para que com a obra de arte converse com uma nova linguagem e um novo sentido, com o mundo.
O espirito de um colorista segue com amor o bailar de um pequeno beija-flor, indo de lugar a lugar, em todos os momentos da vida, levando cores. Por mais que em nossa inquieta trajetória, muitas vezes entre medos, dores e perdas, acinzentem nossa estada, é com as cores vivas e fortes, que reinventamos nosso paraíso de ir além, bem. Coloridamente bem. A arte de colorir está impregnada, naturalmente na alma da gente.
Algum dia a historia da arte e o mercado de arte universal, entenderá que a arte do desenho, não é um esboço e sim uma arte final, com toda sua maestria, valorização e importância.
Todo aquele que avalia uma obra de arte, pelo metro quadrado da obra, na verdade não passa de um vendedor de tecido. Da mesma forma que quem avalia uma arte jóia pelo peso, não passa de um comerciante de metais.
Existe uma grande diferença entre o acumulador e o colecionador. O colecionador, sempre se emocional ao adquirir uma nova obra para sua coleção mas o acumulador, não.
Na xilogravura, a obra de arte está na confecção do taco de madeira. Sendo assim, é isto que deve ser valorizado e nunca, como ocorre vulgarmente a autoria de quem da matriz, tirou.
A boa curadoria de arte é aquela que promove um novo olhar, um novo dialogo ao publico visitante, novas perguntas, novas respostas e uma nova abordagem da obra de arte e do artista no universo movente contemporâneo.
As cores tem um efeito direto no estado de espirito, entusiasmo e animo de cada ser com alma. Dependendo da freqüência cromática da pigmentação, cada cor pode atenuar ou agravar os males da mente, do espirito e do corpo, partindo do principio que o branco e o preto não são cores e sim presença e ausência de luz.
O reconhecimento profissional desponta naturalmente por uma serie de bons serviços durante a vida. Sendo assim, não há necessidade imperativa de publicidades milionárias nos mecanismos de buscas.
O analfabetismo de arte é cada vez mais crescente no mercado de arte, de leilão e das galerias de arte em geral no Brasil. Na sua grande maioria, são comerciantes vendedores despreparados que só sabem ler a assinatura típica do artista, pagar barato e vender. Qualquer mudança na tipicidade obvia das obras, eles se amedrontam, afinal não conhecem nada de arte e cultura. Se o artista assinar por monograma ou fizer outra assinatura, mesmo diante uma composição típica, eles se afastam e depreciam a boa obra como se fosse duvidosa.
O valor de uma obra de arte é extremamente subjetivo e personalíssimo. Aspectos padrões de uma avaliação de um objeto simples, nunca podem ser aferidos sobre uma arte. A criatividade, a conservação, a importância, a participação em exposições, o "emolduramento", as proporções, como tantos outros fatores podem diferenciar em muito o valor de obras de um mesmo artista, da mesma época e com proporções semelhantes.
Liberdade, Igualdade e Fraternidade, sem estas três máximas operantes de verdade no exercício da arte real, o ideal maçônico por vida e verdade, não há como existir.
Pelo analfabetismo crescente do Mercado de Arte brasileiro, costumam aparecer varias oportunidades. Pois na verdade, sabe se que nem tudo que é muito importante para uma cultura, tem que ter um valor muito elevado.
Usar um nome ou sobrenome, de tradição no mercado de arte que não lhe pertence é a forma mais estupida, covarde e dissimulada para tentar alcançar méritos imaginários por incompetência e falta de personalidade.
Meus olhos observam de uma maneira bastante atenciosa
uma nascente de inspiração
banhada por uma fonte de vida,
imagem intensamente graciosa
de uma natureza de grande sedução
em águas cristalinas.
Por alguns prazerosos instantes,
parado diante desta composição harmoniosa, posso sentir uma forte exultação, tendo em vista que em ti
a vida se mostra em cada parte
com um esplendor que se renova,
transformando o amor em arte.
Naturalmente, o teu jeito me cativa,
o meu espírito se alegra
com a maravilha da tua compleição,
a tua essencialidade intensa,
teu caloroso coração, tua alma bela,
assim, fico imerso numa distinta sensação provocada por uma mulher linda e autêntica.
Formas muito provocantes, pele aveludada, curvas afáveis de um caminho sem volta com uma veemência de cores, então, a venustidade é interessante, fortemente sedutora, que demonstra e atiça uma vontade incessante de viver intensamente o agora.
A tua desenvoltura é de uma naturalidade visivelmente calorosa, cuja graciosidade é abundante, uma estrutura esplendorosa semelhante a um luar que brilha amavelmente na densa escuridão celeste ou à luminosidade apaixonante de um vívido sol nascente.
Assim, por alguns instantes, tu fazes questionar a realidade diante de uma sensação tão deleitante que aparenta ser verdade, portanto, uma ocasião, de fato, emocionante de apreciação dos teus belos detalhes, mulher naturalmente fascinante, viva e veemente obra de arte.
A arte é uma massagem na alma,
Tanto para quem à faz,
Levando o pesar das dores da vida,
Tanto para quem à adquire,
Absorvendo para si um pedaço de outrem,
Um alguém que talvez nem se saiba o rosto,
Mas, no gosto o refrigério sobreposto,
Daquilo que se entende de dentro,
No centro...
À caminho do vento,
Que é o tempo passar.
Viver sem dúvida é uma arte, então, arte e vida se misturam na dança da sobrevivência, pintando histórias, esboçando caminhos, delineando vidas que refletem as cores de cada ser, fazendo da nossa existência um arco-íris de vida e de sonhos.
Somos a expressão da vida em arte que respira, única, incomparável, digna de ser amada e vivida em toda sua plenitude. Somos a obra de arte da divina natureza e às vezes também precisamos de reparos. É preciso coragem para olhar pra dentro de si mesmo e expressar a arte real, aceitar que precisamos de algumas mudanças.