Arte
Meu nome é Everton Lima.
Minha arte é ser poeta.
Meu instrumento é a caneta,
e tem a medida certa
de tinta, para escrever
a minha história completa.
“Que obra de arte resume seu sorriso, ou seu sorriso é uma obra de arte? Que Deus me diga isso um dia. É difícil de escapar, não observar, não se fascinar, não se encantar, não estar perto e não se apaixonar”
Já vi a arte escolher pessoas para lhe representar no mundo com suas cores e formas.
Também já vi números escolher matemáticos para lhes representar no mundo com suas equações e estruturas lógicas e até ilógica.
Também vi a ciência escolhendo os seus para lhes representar, mas também vi pessoas que não as viam ou ouviam deixando um vasto tempo até encontrar seus ouvintes para falar-lhes ao mundo.
"Fazemos parte da natureza e somos a arte mais complexa feita pelas mãos do Criador, quem despreza a natureza e a arte, despreza a si mesmo e ao seu Criador."
Na arte da enfermagem, cada curativo é um autógrafo de esperança, cada sorriso, uma caligrafia de conforto.
Lentes de um celular
Nas lentes do meu celular, o mundo se revela,
Capturando instantes, a arte se revela.
Em cada foto, um vislumbre do cotidiano,
Detalhes do dia a dia, um tesouro no plano.
A câmera é minha paleta, a realidade, minha tinta,
Nas cores e sombras, minha alma se pinta.
Registros de momentos, histórias congeladas,
Na simplicidade, a magia é revelada.
Fotos, pedaços de tempo, memórias emolduradas,
Arte no bolso, na palma da mão, reveladas.
No celular, a câmera é uma extensão da alma,
Contando histórias silenciosas, com calma.
Assim, através das lentes, eu conto o meu conto,
Das fotos no celular, da vida que eu enfrento.
Cada imagem uma história, um pedaço de mim,
Na arte do cotidiano, onde o olhar não tem fim.
A arte de contar tudo
Passos, degraus, tempo… A arte de contar esta intrínseca mesmo naqueles não muito inclinados a área de exatas, afinal contar parece fundamental ao ser.
Crianças contam passos, contam degraus, sem contar o tempo, afinal tudo é novo e parece eterno, porém com o passar dos anos, deixam de contar os passos que contavam e os degraus que subiam? nem se fala.
“Como o simples fato de contar pode significar tanto?”
Como não significaria?
Quem conta passos, conta sua caminhada até a chegada ao lugar onde sempre sonhou estar, ou na maioria das vezes a quantidade de passos sem rumo que precisará dar ao menos até ter um norte.
Quem conta degraus, eu diria que conta com anseio ou apreensão. Anseio na subida em busca de chegar lá em cima o quanto antes e não só concluir a missão como sessar todo esforço que a subida exige. Apreensão na descida, pois apesar de comumente ser fácil uma hora isso acaba, sem contar que se chegamos ao chão esperando mais um degrau pra descer, a queda é certa!
Quem conta tempo… bem, aí as coisas complicam. Poderia numerar infinitas formas de contar o tempo, jovens costumam contar quanto tempo falta para as férias, adultos contam o tempo que falta para o 5º dia útil, agora idosos geralmente contam quanto tempo ainda têm com quem amam, talvez por isso os associamos a “sabedoria”.
Há quem conta tudo e eu diria que esses são os mais especiais! Diferente de tudo e de todos, a razão geralmente é predominante e contrário ao que muitos (e até eles) pensam, eles vivem intensamente. O medo de darem passos sem rumo os fazem parar para analisar, mas o medo de perder tempo parado os fazem correr o mais rápido possível. Tudo acontece e nada é capaz de parar, afinal o tempo não para. Sim, não deve ser fácil contar tudo, mas acredite eles sabem como ninguém, a importância de cada passo dado e degrau subido ou descido.
Por último aqueles que não contam nada, admirados por muitos, são aqueles que simplesmente vivem, e estranhamente vivem intensamente, mas em paz! Andam, param, correm, sobem e descem, pra lá e pra cá. Vivem sem se preocupar se o próximo passo será o último, à eles é preciso cuidado, pois nem tudo dura pra sempre. Espero que não percebam tarde demais.
Enfim, obrigado por me ensinar a contar novamente.
Amar à sombra do impossível é uma arte, Entre risos e lágrimas, a vida parte. No eco do silêncio, o coração reparte, Um amor impossível, na poesia a se retratar.
“A criatividade feminina é a arte de moldar o mundo com a força da autoexpressão, colorindo cada história com a tinta única das nossas atitudes.”