Arte
Palavras de arte
Um caminho colorido
De poesias por todo lado florido...
Um perfume no exala no ar...
Minha vontade é grande de viver a poetar.
Fazer poesia é meu vício.
Meu divã... meu hábito profilático...
Continuo semeando rosas...
Faço isso em verso em prosa.
Assim venço os espinhos.
Semeio amor pra todo lado.
Venço a guerra...
Apago as tristezas...
Mostro da vida todas as suas belezas.
Com métrica e rima as palavras vão nesta tela branca aparecendo...
Nunca me canso desse afã...
Poetizando... pelo caminho da vida sementes de arte vou semeando.
Arte
O que é arte?
Arte é liberdade
É ser quem é e se permitir ser
Qualquer um que ver
Arte é imaginação
É imaginar um mundo diferente
Com um pouco de reflexão
Onde podemos ser a gente
Sem medo de julgamento
Tudo na arte é sim
Tudo na arte é sentimento
Sem medo de ser assim
Escrever é libertador
Liberta de dentro do escritor
Toda a sua dor, amor, valor
Liberta o seu interior em forma de esplendor
O poeta pode escrever tudo o que quiser
Pode ser sobre ele ou sobre o vento
Expressa o que sente sem sequer
Ter tido aquele sentimento
A arte, a cultura e a educação politicamente correta devem estar sempre aliadas ao convite para um novo universo, das cores, das musicas e das palavras e proporem novas oportunidades de trabalho a todos mas principalmente aos que vivem invisíveis e esquecidos no patamar mais baixo da pirâmide social.
A arte de ser sensível
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Eu sou casa cheia, o minimalismo nunca me agradou, jamais estarei sozinho dentro de mim, em cada cômodo há um inquilino, aqui moram comigo todas as minhas dores e amores, todas as verdades ditas e ouvidas, tudo que eu escolhi guardar para mim e não posso me desfazer da maioria deles, aqui dentro tem um pedacinho de todos que já foram embora e por inteiro todos que ficaram.
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Já fui muito imaturo, antes não tinha cuidado para com as coisas que convidava para me fazer visitas, tudo e todos podem vir a se tornarem hospedes indesejados. Tento coexistir com todos que habitam em mim, porém, sou extremamente cuidadoso quando se trata de mim mesmo, pois sei que as vezes tomamos decisões que não estamos dispostos a conviver, e elas se tornam fantasmas que assombram nossa morada.
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A gente traz bagunças que levarão tempos para serem arrumadas. Tento fazer de minha casa um lugar melhor para se viver, não posso me perder de mim e nem deixar-me desabrigar, porque no corpo de outros só fazemos visitas, morada mesmo, só no nosso próprio coração.
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A arte tá me olhando.
A arte tá me desejando
e eu tô desejando a arte
A arte tá me seduzindo e eu tô gostando.
A arte tá me acolhendo e me beijando
Como nenhuma outra antes.
A arte tá fazendo amor comigo,
e eu tô apaixonando.
A arte quer que eu faça um filho nela.
A arte quer que eu compre
uma casa pra nós dois.
Ela me acorda de manhã e
não me deixa dormir a noite.
A arte tá me amando e eu
tô amando a arte.
Pronto a arte e eu nos casamos.
Vinicius Rocha-Brasil
A delicadeza é uma arte do movimento. É o ritmo para liberar-se, explorar o interior, reconhecer-se, assumir-se e permitir ser quem você é.
A arte de viver juntos...
Viver com alguém é um exercício
de tolerância e renúncia,
exatamente porque vivemos
com pessoas reais,
passíveis de defeitos e problemas,
e não com ideais que habitam nossas fantasias.
Portanto, viver juntos é uma arte!
"O ator bom é aquele que domina as técnicas de interpretação, um artista que domina a arte de atuar é aquele que se permite levar pela sua intuição e criação"
capuera e mina vida capuera e minha arte vou treinar cada ves mas pra eu virar um capoerista de verdade
Arte e Polícia Militar. E daí?
Nos cursos de formação da PM uma coisa fica clara, pelo menos para aqueles que observam o processo de modo um pouco mais crítico. É visível que a cultura organizacional que nos é imposta nos obriga a passar por um processo de dessensibilização. Desde o internato que nos tira do convívio dos familiares, amigos, vizinhos, a uma estimulação constante à indiferença para com os outros. Faz parte do imaginário popular — talvez nem tão popular assim — que o bom militar não pode sentir. Aliás, quem sente, não resolve, se desespera. É o que dizem. Não é incomum que ao se perguntar a um miliciano novato se numa situação extrema, em que ele precisasse matar alguém, se ele o faria, e ele, sem pestanejar, dizer: “Entre eu e o bicho, eu corto no aço”.
Tal afirmação sai com tanta facilidade que quem ouve imagina uma pessoa que, ou já refletiu muito sobre o ato de matar alguém, ou é um policial antigo e experiente, que muitas vezes passou por esta situação. O interessante é que estas colocações são feitas normalmente, tão comum quanto qualquer outra no dia-a-dia da corporação. É o Superior que fala com o subordinado sem olhar nos seus olhos, o “bom dia queridos alunos”, tão automático quanto nossas continências, a obsessão pela forma que passa por cima de angústias, vontades, doenças, direitos. Toda instituição obcecada pela forma, pela liturgia, pela ritualística, passando por cima dos seus membros enquanto indivíduos, enquanto personalidades complexas e subjetivas.
Nietzsche disse que “Temos a arte para que a verdade não nos destrua”. E esta assertiva se torna mais verdadeira, ainda, dentro da Polícia Militar. Esta é a minha percepção quanto ao papel das artes na corporação. Não é um mero momento de descontração, mas um possível instrumento de desconstrução de uma série de valores cavalheirescos, anacrônicos, medievais, para construção de uma polícia sensível, educadora, libertadora. Afinal, a polícia existe não para controlar e reprimir, mas para garantir liberdade plena à sociedade; a lógica de construção destes raciocínios é díspar. Quem não sente, não muda, precisamos nos sensibilizar. Enaltecer a razão em detrimento da emoção, como é comum em nosso meio, é enaltecer a robotização e a dessensibilização. Mais arte, mais sentimento, mais subjetividade, mais percepção. Não podemos mais sufocar nossos sentidos.