Arriscar
Amar é um ato de coragem, pois quem ama se arrisca, mesmo sabendo que os sacrifícios podem ser em vão e o sofrimento o maior castigo.
O não saber como teria sido, se estivesse arriscado, é bem mais cruel que levar nos ombros a certeza de que não depende apenas de você para que o amor exista. Colocar pontos finais na vida nos permite recomeçar sem pendências no passado.
(Livro Um amor, Cem Intenções)
Ela arrisca pelas curvas sinuosas, mas com foco para acelerar ou frear, porque a estrada reserva surpresas incríveis e tem horas que vale a pena arriscar. Ah, ela sabe que é preciso evitar os espinhos que fazem parte de tantos caminhos, porém, sem deixar de sentir as fragrâncias das plantas, pois os perfumes também constituem memórias. Ela entende que os cacos deixados para trás já não podem estragar as tão planejadas turnês, já que as cicatrizes de outrora fecharam e, no agora, não passam de simples histórias. Ela tem essa mania de deixar espaços vagos ao lado ou em suas sacolas, pois sempre há algo mais para levar, caber, acompanhar, sem medo dos absurdos fantásticos que o destino quer apresentar.
E ela sempre diz: Que louca viagem é a nossa vida.
"Você nunca sairá de onde está se não se mover. Poucos morreram por ter arriscado. E, todos que chegaram a algum lugar, primeiro arriscaram”.
Só concluímos que valeu a pena quando arriscamos. Isso se resume em duas palavras: coragem e atitude.
Temos que correr riscos em nossa vida, "quem não arrisca não petisca" já diz o ditado, concordo demais com esse texto. Vamos buscar viver de forma condizente com o que realmente acreditamos.
A libertação do medo te prepara para aceitar qualquer situação que pareça arriscada, que deixamos de vivenciá-la.
Pois, pra ser feliz não existem arrependimentos!
Nada na vida é de certeza, você vai arriscando até dar certo, as vezes que não der, servirão de aprendizado e experiência.
Viver é um risco, um risco gostoso que machuca e ensina, se não arrisca vive a vida de maneira errada.
Aqueles que não se arriscaram, que não se entenderam harmoniosamente com sua natureza profunda, não são necessariamente medrosos. Talvez estejam perturbados, desorientados, perdidos como alguém se sente no meio de uma floresta muito vasta, muito densa ou muito escura.
Arriscando tudo, gosto da emoção, do prazer, do viver. Tudo aquilo que os que vivem apenas de fé, não são capazes de sentir.