Arriscar
Eu me arrisco a entregar meu coração.
Porque quem nao arrisca perder seu coração, perde a alma no mundo...
Às vezes a gente arrisca tudo, aposta todas as nossas fichas, vai para o “tudo ou nada” e é exatamente nada que conseguimos. Nada.
Mais um (a)..
Mais um dia de luta,
mais uma luta arriscada,
mais uma perda sofrida,
mais uma vida enganada,
mais um dia sem vida,
mais uma vida acabada
mais um sol ensaiando
mais uma lua entalhada
mais um risco a correr
mais um dia a viver
mais um dia a sonhar
mais um dia a sofrer
mais um dia a perder
mais um dia a nascer
mais um filho a nascer
mais uma briga por poder
mais um dia de luta
mais uma luta a vencer..
Mas perguntar se estou bem: Ah, isso você nunca deve tentar.
É arriscado provocar a paz das pessoas, é por isso que eu nunca solto a mão do meu equilíbrio.
As oportunidades surgem, mas só aqueles que arriscam, que lutam, que acreditam em sí e em seus sonhos, é que alcançam os seus objetivos e podem conhecer o sabor da vitória. Mesmo sabendo que o caminho para grandes realizações nem sempre é fácil. Mas só nós, e mais ninguém, é que podemos decidir quando dar o primeiro passo para realização de nossos sonhos e encontrar o que nos traria a felicidade. E é nesse ponto que ter bons amigos, que de fato gostem da gente e se preocupam conosco, faz toda a diferença, pois é como fala o escritor David Mcnally em seu livro: "Até as águias precisam de um empurrão"...
É MESMO ASSIM
Quando tentamos entender a vida
Arriscamos-nos ao precipício de uma estrela cadente
Que perde o seu rumo
E caminha no escuro
Perdida a luz das outras.
Quem ao deslembrar saber de si
Indica a persuasão do alheio
Da vida de outros, quem?
Mergulhado em seu mar longo
Encontra o sentido que os outros navegam?
Sabemos ainda de nós, mas não sabemos do nada
E é ausência o que somos
Quando convictos disto
Conseguimos avistar uma fresta
Ainda incapaz de caber nossa visão
Somos esses passageiros sem rumo
Ciganos do cosmos estrelas desgarradas
Ora estamos em nosso perfeito sentido
Quando nos julgamos errantes
Momentos depois dentro da vida
Convencemos-nos que ela engana.
__________________
Naeno*com reservas
AMOR, A MORTE
Águas de enxurradas, quem se arrisca,
A segurar garranchos e se assentar em lodo,
Rio sem futuro, que depois da chuva, a vista,
Não terá mais rumo, o que se ver de novo.
Bate o vento trazendo a chuva que tudo traz,
Uma esperança, o amor, lembrança de se agarrar,
Uma vontade espessa, algo que nos faz,
Pensar eterno, desejar os restos que se assentarem.
Águas corredias, no sentido contrário,
O amor nos conduzindo pra de novo se largar,
E tomar o leito revertendo, o horário,
Quando mergulhamos loucos por lhe abraçar.
Uma cuspideira, sujeira do mar,
O amor assim quase sempre nos traz,
Já perdido o fôlego, a visão, o ar,
Dá-nos sua boca como um salva vida, só isso faz.
_______________
naeno*comreservas
ENTENDER A VIDA
Quando tentamos entender a vida
Nos arriscamos ao precipício de uma estrela cadente
Que perde o seu rumo
E caminha no escuro
Perdida a luz das outras
Que ainda reluzem, mas já distantes.
Quem ao olvidar saber de si
Lembrará a convicção do alheio
Da vida de outros, quem?
Mergulhado em seu mar difuso
Encontra o sentido que os outros navegam?
Sabemos de nós,
Mas não sabemos do nada
E é o nada que somos
Quando convictos disto
Conseguimos avistar uma fresta
Ainda incapaz de caber nossa visão
Somos esses passageiros sem rumo
Ciganos do cosmos estrelas desgarradas
Ora estamos em nosso perfeito sentido
Quando julgamos errantes
Momentos depois dentro da vida
Nos convencemos que ela engana.
O caminho é arriscado e o destino é incerto; Mas é a única maneira de descobrir o que o futuro tem pra você.
Aquele que não arrisca a própria vida por aquilo que não lhe pertence, não vive a vida como deveria ser vivida, como deveria ser sofrida, pois a vida não foi feita para ser apenas um sonho, um conto de fadas. Foi feita para perder, lutar e vencer, nos mais difíceis momentos, nas mais difíceis situações para no final se expressar com apenas três palavras: "Eu sou feliz".
É arriscado pedir: me dê uma chance. Chance para quê? - me pergunto. Para errar de novo, para fazer chorar de novo, para abrir cicatrizes e pronunciar palavras meias? Para forçar o riso quando se quer chorar, para estar junto e não estar, para olhar um futuro único, não duplo? Rasgo a carta embriagada de um perfume que nunca me pertenceu. Os picadinhos jogo num lixo qualquer do quarto. Segunda chance só para o meu coração: que merece amar de novo. Algo novo. Novo.
Muitas vezes eu fico pensando que a vida é como ser um soldado que se arrisca para conseguir cumprir seu objetivo, ou um maratonista que corre atrás de seus sonhos, mas cada um pensa o que quiser. O importante é conseguir pular os obstáculos da vida.