Arrepios
Chega mais perto e sente os arrepios que tu causa no meu corpo, que hoje está marcado com teus toques e beijos. Prova o gosto da amargura em tuas palavras, e depois lembra do doce que elas eram, e me diz se algo nessa situação é justa. Me diz o quão antiético é jurar algo e não cumprir, e se puna por ter feito isso comigo. Abaixa o tom da tua voz, e sussurra em meu ouvido que foi tudo um erro e que voltaremos pro começo. Faça-me sentir segura nos teus braços de novo, e eu juro que faço virar possível regressar no tempo. E me sinta, me proteja, me ame. Me traga o chão que só teus beijos conseguem tirar debaixo dos meus pés, fala qualquer besteira que me faça pensar por um minuto em qualquer coisa além dos teus olhares voltados a mim e diz que o depois fica pra depois, e que o agora é pra sempre. Confunde minha mente e rasga minh’alma. Tira minha roupa e me faz sentir tua como eu nunca serei mais de alguém.
Noite fria
Ao cair da noite começa a serenar
O vento frio provoca arrepios
A lua se apresenta para encantar
E as luzes das cidades se acendem
No escuro os casais se aproximam
Noites frias mas quentes na emoção
Os olhares apaixonados se encontram
Começam a se acelerar os corações
A memória traz a tona o meu passado
Carícias sentidas nas noites de inverno
O côncavo e convexo nos momentos ternos
Saudade que morre a cada novo encontro
Ao cair da noite sinto o orvalho
A fome incomoda por volta das seis
Vontade de chegar em casa já cansado
Momento vespertino com bela solidez
Já na madrugada me assanho todo
Como a dança da garça me apresento
A longa noite fica bem aquecida
Em nossos movimentos serenos
E se de repente a vida te faz boas surpresas, provocando arrepios e colorindo de flores o olhar, aproveite-as! É só um sinal de que o universo e o destino deram as mãos e fizeram uma canção para em sua volta dançar.
ENLAÇO
Eu me enleio
e me entorno em arrepios,
nesse arreio...
Duas taças ao meio
rebuliços nos entremeios
de dois seios...
Eis aqui,
os desejos
do alheio.
Antonio Montes
É noite, arrepios ! Vejo teu olhos percorrendo meu corpo...beija minha pele...vem de mansinho, devagarinho...toca meus lábios, deixa recados...num beijo traz teu cheiro, tatua músicas entre os meus seios..tocando minhas curvas, caminhos ! Me canta teus dias, me conta segredos !
20/04/2017
Trago em minh'alma
um passado frio e dolorido
de muitos espinhos
gemidos e saudades
Arrepios eram meus silêncios
ansiando felicidade.
Cacos quebrados
Tecidos descosturados
Pés machucados
Olhos tristes
Viço enfraquecido
Dias solitários ...
Mas nem por isso
me permiti ao infame
descompasso
Me aprumei
Me libertei
Me reassumi
Me vesti de fortaleza...
Por mais que o passado
me ponha num mar de desalinho
Meu coração não é menino
E não anseia mais
vagar por entre correnteza,
Mesmo o tempo
por vezes sendo tão arredio ....
Aqui eu mando!
E se quer saber?
Hoje subo
danço
e encanto com alma de borboleta .
Quando me vem, me vou. Onde encontro o chão? Me vejo em arrepios frios, respirações cardíacas. Onde encontro meus pulmões? A chuva me cegou por um instante, enquanto lembrava de você em alta velocidade; não pensei no perigo de perder o controle; quase encontro o chão, mas, não da forma certa. Me ajude a me encontrar, preciso aprender como chegar em casa de novo.
Vem o sol em mim
bate de mansinho,
arrepios....
é festa no meu coração !
Tô indo muito bem
sem pressas,
um passo a mais...
nas asas dos sonhos !
Vou indo, sorrindo.
desviciando dos teus olhos
desviciando da tua voz
desviciando do teu riso !
12/07/2017
Beijar é tocar os lábios com a alma.
Causar arrepios, arrancar suspiros.
Bagunçar sentimentos, tropeçar corações.
Beijo é quando encaixa, conquista, vicia!!!
Não confunda com trocar salivas.
I
A luz se confundiu,
A hora sucumbiu,
Dos pássaros escuto os assobios
E a natureza os arrepios.
II
Vi passar a fala que reluzia,
Mas a minha mente te conduzia
Tudo fiz, mas no final, se desfazia.
Onde está a paz que trazia?
III
Aquela que foi atropelada pelo destino
Aquela que morava naquele cantinho
Aquela, que cuidava como um filinho
Aquela que a garra parecia de um felino.
IV
Aquela? Sim Aquela. Aquela desceu
A sua cor desapareceu
E a sua luz aos poucos enfraqueceu.
Naquele riacho onde tudo aconteceu.
V
Pena, muita pena
Pensava que que a sua luz era plena
E quando olhava parecia que valesse a pena.
Não, não, tudo era uma farsa, apenas uma milena morena.
Você é uma praga, tal que está impregnada na minha mente, e desconte transcrevo meus arrepios coerente . . então assim vai ser, correrei para a companhia solitária do meu quarto, com meus olhos vermelhos, com vergonha de sofrer . . E assim será, toda vez que eu lembrar de você.
Lágrimas de Novembro
Teu toque é tão ansiado,
teu contato causa arrepios gélidos.
Teu lampejo me foi confiado.
Chuva, é um de teus apelidos.
Há tempos não lhe via chorar
Não com tamanha pujança...
Ao te observar, me vejo criança
dançando e crendo ser singular
Venha torrente, e lave meu ser
agracie esta várzea com tua essência.
Torne a menina em mulher
Lembre a esta, de sua experiência
Que comigo, ela teve prazer
Apesar de minha aparência.
Eu quero alguém que me surpreenda,
que me faça sentir arrepios,
ou aquele frio gostoso na barriga.
Eu quero alguém que fale no meu ouvido
e faça meu corpo vibrar,
eu quero alguém que me encante
com um simples mas sincero olhar.