Aromas
Tudo é vida, apreciar sua beleza, ovacionar suas cores, sentir seus aromas, agradecer pela paisagem e gozar do seu tempo.
Aromas Passados
São as caricias do beijo molhado
São detalhes dos teus versos desejados por minha boca
São simétricos os lineares envoltos em seu olhar
É tudo e ao mesmo tempo nada
É fase
Logo após, lembranças
Controversas essas lembranças permanentes em papel de poesia
Dentre outras que foram esquecidas ao vento
Permanentes em meu coração devido a te gostar
Lhe escrever aquilo que não tento te esconder
Para ti só um frescor ao rosto
Sem a ciência do meu existir por você
Calai-vos os cavalos de guerra
Em um templo ao deserto um homem bravio
Sinto gotículas da chuva sobrevoarem meu rosto
Colunas semelhantes a força que teu olhar me expressa
O seu rosto delineado com a perfeição do meu íntimo
Você sobre um traje e cavalo branco com uma tarde chuviscada
O romântico e doce perfume que teu corpo exala
O gentil macio de sua pele que me acalma pelas manhãs
Laços de sua roupa deslocam-se ao anoitecer
É o tocar de nossas almas
Instável como montanhas deslocando-se por décadas
Desta forma me sinto quando te namoro
Namoro-te quando me sinto desta forma.
As flores de plástico nunca morrem, flores verdadeiras são suaves e com seus aromas originais vão se destacando com o lindo desabrochar, com o tempo vão suas pétalas, seus espinhos, mais sua essência ficará eternizada em nosso jardim.
A deliciosa gastronomia da senzala guarda em seus aromas intensos a brutalidade do que foi a maior cicatriz na história daquela enorme colônia portuguesa nas américas; a candura com a qual as pretas embalavam os meninos dos senhores; a volúpia covarde das noites adentro, dos abusos e dos destemperos; o mercado do Valongo; capoeira nos canaviais; febre selvagem do ouro das Minas; cafezais já florescendo em São Paulo; o cacau baiano, amarelo; peixe na rede de manhã cedinho; cantorias e batuques; a coragem do enfrentamento; alforrias; Eusébio; ventre livre; sexagenários; a conquista da liberdade, depois de navegar um oceano inteiro de puro sangue.
Eu sou todos os beija-flores, a cheirarem todos os aromas de todas as flores que existem no mundo. – e eu sou também o beija-flor que muitas vezes já morreu, por cheirar a flor errada.
Todas as noites,
No vinho, o teu cheiro;
Saboreio lentamente... a cada gole, os aromas se misturam, se confundem,
Unem-se ao meu cheiro.
Embriago-me antes do nascer do sol.
MEU GRANDIOSO AMOR
Lourdes Duarte
Meu amor por te é grandioso,
Com seus encantos, aromas e cores
Destilas o sabor de mel que me alucina,
Maior que paixão é esse sentimento
Chama que atordoa todo meu ser.
Este é meu sentimento soberano
Coloco meu coração em suas mãos
Só sonho o que o meu coração sente,
Dormindo ou não, meus sonhos são seus.
Viver te amando é tudo novo
É desbravar o infinito desconhecido,
É fazer brotar a semente de uma flor
Num solo seco, é encher de esperança
Meu coração repleto de amor!
Me guardo em formas, curvas e cores
Te guio pelos meus aromas
Me desfaço em lombra me refaço em sombra
Só pra me aproximar de ti
E sobre ti me debruçar...inteira.
Isolda L. A. Tavares.
Oscilam os Poros
Fascina-me esse teu sabor,
inebriante paladar
tingido por ardentes aromas.
Mergulhas na minha alma
compondo as sinfonias do meu corpo.
Infusões vegetam o luar
e escorrem a seiva do delírio.
Oscilam os poros
eflúvios odorantes.
Sustentam ofegantes gemidos,
ricocheteiam nas paredes do palato
e adentram nos uivantes lençóis.
Afundamo-nos no clamoroso clímax,
propaga-se no júbilo do sangue
uma fervorosa e orgástica melodia.
Implodindo, sem horário, sem rede,
perco-me numa crepitante enseada,
a relembrar: a noite calma do teu mar.
Passei entre flores , comi aromas...inalei sabores . Amei desafetos, desprezei amores . Colhi espinhos, esqueci as flores... acreditei na mentira, abandonei a verdade. Em dias de glórias conheci a maldade. Nessa contramão da vida passei por adversidades ... nesse dia aprendi , cresci , vivi ... achei minha verdade!
Deleite-se aos meus
perfumes manhãs,
Danças no vento neblina
silueta de aromas quentes,
Fecha-me aos olhos
prazeres no degustar,
Brindas com teu sabor
negro amargo,
Namorando cores de
canela morena linda
Estreitas à gosto mel
meu paladar.
Ah! Meu café... Tão cheiroso és!
Saudades
Saudades, jardim de aromas, redemoinho de lembranças que se
espalham repentinamente; desabrocham em torrentes de lágrimas,
Em conta-gotas
O tempo pára
Retrocede
Para vivermos de novo.
Viver, agora, em sentimento
Em saudades
Em lembranças
Nas sombras do passado, na luz do presente.
Nas sombras das lembranças, ternas passagens, saudades,
aromas perdidos, estreitas aparências, vampiras recordações.
Na luz de todo dia, construindo saudades, suaves, a cada dia, Ave
Maria, nas contas do terço de nossa existência, espalhando aromas para que possamos ter sempre
Saudades.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
Sou meu próprio jardim repleto de flores, aromas, essências inebriantes e os cantos dos pássaros.
Em mim habitam as forças da Natureza, do Universo, em mim faz morada meu Onipotente Pai (GADU).
Meu corpo é um templo sagrado, um universo de energias positivas, mágicas e
benévolas.
Minha voz é o ecoar dos saberes.
Minha intuição invoca a força celestial de meu Pai O Grande Arquiteto do Universo. Meus antepassados me guiam no caminho da luz e da sabedoria.
Tudo que passei me trouxeram a sabedoria e o sobrenatural.
A extraordinária força de todas as formas de vida habitam dentro de mim, sou abrigo, sou morada.
Sou as estações do ano, sou o recolhimento do inverno, o cintilante do verão. Sou floração, aromas, cores e jardins alegres e vividos da primavera.
Sou lua nova: ideias, crescimento, expansão e evolução.
Na lua cheia faço alquimia, sou poder potencializado, luz, bondade e magia. Mas na imanênciaetranscendência sou reflexão.
Sou lua minguante. Sou morada do Grande Arquiteto do Universo e nenhum mal pode me invadir, tampouco atingir os quais meus olhos tocam!
Pelo bem eu me flagelo, pelo bem eu luto e pelo bem eu respiro, vivo e aqui habito!
As paixões intensas são como flores na primavera, são inevitáveis com aromas marcantes e morrem em alguns meses, mas nascem novamente no ano seguinte.
Minh`alma
Minh`alma passeia por entre os jardins, absorve os aromas das flores e exala em meu espírito toda a docilidade que as flores guardam e se revestem, e assim os meus caminhos são tecidos.