Armas
Pai,mãe e irmãos de Carmônio morreram, e ele não chorou!! Depois de uma pregação, entregou as armas e, chorando,se rendeu a Cristo (01.01.18).
"Eu fiz de todas as minhas feridas
armas pra me defender.
Eu fiz da minha dor,
uma razão pra poder continuar,
e caminhar em busca de um novo horizonte.
Eu fiz das lembranças do passado,
um motivo pra um novo aprendizado.
Eu fiz das decepções que tive ao seu lado
uma porta fechada para um novo amor.
Mas eu ainda não consegui fazer você sair de mim..."
-Roseane Rodrigues
Querer realizar os meus sonhos
É angustiante para um guerreiro sem armas
Como estrategista estudo lutando a sabedoria é minha espada;
Tem gente que clama por amor, carinho e atenção, mas não sai de sua redoma, não abaixa suas armas para receber.
Entre o ruído das armas e as falas de um ditador, as leis do homem não se conseguem escutar. Nós, a isto, podemos chamar de Tirania.
Mas, quando entre o ruído das leis do homem, nem o próprio é reconhecido, nós, a isto, apelidamos de Democracia.
No primeiro caso, desejamos a Democracia.
No segundo caso, desejamos a Tirania.
© 10 de março de 1984 | Luís Filipe Ribães Monteiro
A verdade é que a imaginação e o querer são as maiores armas que o ser humano possui para atingir qualquer alvo. Isso sim que é preparo e praticidade.
L A B O R E S
Cai a noite.
O dia entrega as armas.
Mais uma batalha vencida.
Volto pra casa-refúgio da guerreira,
onde sorvo, na solidão,
eterna companheira,
o néctar das flores
plantadas ao longo do caminho.
Flores que enganam espinhos,
oferecendo, mudas,
o perfume e o humano carinho
que o tempo abduziu.
Ligo o rádio.
Ouço a canção de quem partiu,
falando de lutas inglórias,
de ilusórias vitórias,
num contexto artificial.
Amanhã será mais um dia...
Um dia a menos na insana caminhada...
Um dia a mais em direção
ao fim da jornada...
E o Sol por testemunha
de mais uma empreitada...
Outro dia trazendo em seu bojo,
como um Cavalo de Tróia,
milhões de guerreiros que,
como eu, talvez sobrevivam, por eras,
ao tempo perdido em dolorosas quimeras.
Quando a guerra terminou, quando as armas se abaixaram, quando apenas um império ficou de pé...ela estava lá, erguida sobre o centro do mundo, bandeira Norte Americana.
Nos somos os fracos, os fortes podem imitar nossas armas, mas eles nunca vão dominá-las. Por que no coração dessas armas há uma covardia nascida de uma quase humilhante fraqueza. Essa covardia nos deu a inteligência para escapar da força. Essa covardia nos deu a inteligência, nascida do aprendizado e da experiência, de prever o nosso próprio futuro! Nos somos os fracos, temos orgulho disso e vamos cortar a garganta dos fortes e orgulhosos.