Armas
O pensamento humano é uma das maiores armas que podemos possuir; com ele destruímos e construímos, fazemos a vida e corroboramos a morte.
Lute com todas às armas para construção de um mundo melhor. Promova a paz, fale de amor, olhe nos olhos sem medo e sem rancor. Retire da Luz, todo brilho e esplendor!
Nós níveis de grandes armas do ponto de vista do shaliaḥ Sha'ul são,o AMOR mais forte e no meio a ESPERANÇA como a terceira chamada FÉ... vamos usá-las !
Se for partir para defesa que defenda com as armas que conseguiu para sua batalha, se for desistir da luta que desista com a cabeça erguida e sem olhar para o resultado que poderás provocar.
Nós, homens de verdade, devemos proteger nossas mulheres de alguma forma com as armas que temos, seja no aspecto jurídico, seja com nossa arte, seja indo às ruas, seja brigando por leis mais eficazes ou, quem sabe, denunciando situações suspeitas - mesmo que o meliante seja alguém próximo.
Sem debater diretamente com meus inimigos é quase impossível. Não tenho armas suficientes para guerras psíquicas..
Com o tempo, aprendi que meu maior inimigo é minha fraqueza, que se não tiver as armas apropriadas para lutar, com certeza ela vencerá a batalha final.
Entre o ruído das armas e as falas de um ditador, as leis do homem não se conseguem escutar. Nós, a isto, podemos chamar de Tirania.
Mas, quando entre o ruído das leis do homem, nem o próprio é reconhecido, nós, a isto, apelidamos de Democracia.
No primeiro caso, desejamos a Democracia.
No segundo caso, desejamos a Tirania.
© 10 de março de 1984 | Luís Filipe Ribães Monteiro
A verdade é que a imaginação e o querer são as maiores armas que o ser humano possui para atingir qualquer alvo. Isso sim que é preparo e praticidade.
L A B O R E S
Cai a noite.
O dia entrega as armas.
Mais uma batalha vencida.
Volto pra casa-refúgio da guerreira,
onde sorvo, na solidão,
eterna companheira,
o néctar das flores
plantadas ao longo do caminho.
Flores que enganam espinhos,
oferecendo, mudas,
o perfume e o humano carinho
que o tempo abduziu.
Ligo o rádio.
Ouço a canção de quem partiu,
falando de lutas inglórias,
de ilusórias vitórias,
num contexto artificial.
Amanhã será mais um dia...
Um dia a menos na insana caminhada...
Um dia a mais em direção
ao fim da jornada...
E o Sol por testemunha
de mais uma empreitada...
Outro dia trazendo em seu bojo,
como um Cavalo de Tróia,
milhões de guerreiros que,
como eu, talvez sobrevivam, por eras,
ao tempo perdido em dolorosas quimeras.
Quando a guerra terminou, quando as armas se abaixaram, quando apenas um império ficou de pé...ela estava lá, erguida sobre o centro do mundo, bandeira Norte Americana.