Armas
O mundo sem guerras e sem armas é uma idéia utópica, mas deve-se fazer de tudo para atingir esse ideal. Será possível engendrar a paz sem armas? Duvido muito.
No livro de Enoque é dito que os anjos caídos ensinaram tudo aos humanos como a forja de armas, a adivinhação através das estrelas e todas as outras artes. Caso isto não tivesse ocorrido, a humanidade ainda seria uma besta lutando contra outros animais pela própria sobrevivência e não este ser que se sobrepõem aos outros graças à inteligência.
Construímos mundos desiguais, distintos irreais
Lutando com armas sujas pelo que não tem fim
Vemos no silêncio de cada olhar o medo constante
Diante de um fogo cruzado ferimos a nos mesmos.
Olhamos para nos num complexo de redoma
Somos um fluxo em parcela real
Cantando poesias e dançando em paradoxo
Construindo em campos escuros a beira mar
Pontes remotas para o abismo.
Nada é igual nada é real ao que osa olhos podem ver
Nada é igual nada é real as circunstancias.
Os reis deixam aqui suas coroas e cetros, os heróis abandonam suas armas, […] mas os grandes gênios que estiveram submetidos a eles, que orgulhosamente apenas contemplaram com um olhar casual, os grandes pensadores que não se importavam com as coisas externas, levaram consigo sua grandeza para o além, foram eles que levaram consigo tudo o que tinham.
Eu peço ao Pai por essas almas
Pra onde o mundo vai, pois aqui nenhum tem pai e todos têm armas
Regentes dessa sinfonia distorcida
Mantenha o otimismo e fortaleça a sua fé, pois essas são as melhores armas contra qualquer dificuldade.
Ser de esquerda, um progressista, é lutar o bom combate, tendo como armas a coragem, argumentos, sinceridade, sonhos e o respeito a pluralidade na busca de novos paradigmas. É viver de acordo com nossas expectativas de civilidade, sem trair nossos ideais de humanidade, conhecimento, bem estar e amor ao próximo. Nunca desistir deles, mesmo que muitas das vezes não se realizem em nosso tempo de vida. Nunca abaixar a cabeça e se intimidar diante das adversidades e fracassos momentâneos. É acreditar sempre e seguir de cabeça erguida
Sobre os troféus... São as cicatrizes de suas batalhas vencidas. Sobre armas... Espadas afiadas para travar outras lutas, mas sempre que pode ela vem desarmada, pois sabe entender as voltas e chances que o destino dá. Sobre os rancores... Ela tem o costume de não guardar desafetos no peito. Pelo contrário, joga todos eles aos ventos para esvaziar-se de tudo que é capaz de tirar-lhe o sossego, para então, servir-se de novos sabores. Sobre metades e pressas... Quadros mal pintados não preenchem as paredes de suas memórias, nem objetos descuidados, sem cores ou pouco interessantes enfeitam os espaços vazios. Sobre seguir em frente... Sempre planeja os passos seguintes, porque ela é do tipo que anda por caminhos sinuosos e arriscados, mas tendo a certeza de onde não deve pisar. Sobre precaução... Ela evita levar para dentro o que for dito por pessoas que destroem os sonhos e não deixa de ser quem realmente é para contentar quem não lhe contenta. Sobre intensidade... Sempre consegue viver o que rende histórias intensas e boas em tempos escassos e que, no entanto, valem por uma vida inteira. Sobre dúvidas... Ela não ignora que sabe pouco – e nem o pouco que sabe –, mas leva fé na convicção do que ela não quer. E sobre pertencimento a lugares ou pessoas, só há uma coisa a dizer: ela é toda dela.
Não peça a Deus que vença a batalha por você, peça forças e armas para pelejar. Não peça a transformação do vendaval em sol brilhante, peça barco seguro para remar, não peça que sua vida seja um livro selado, peça páginas em branco para escrever e desenhar. O pedido determina a caminhada, o rumo e o destino da sua jornada.
Insta: @elidajeronimo
Deveras temos que usar com muita sabedoria.
As redes sociais são armas perigosas, elas podem libertar e condenar.
Unir e separar, disseminar ódio e amor, Admiração e abominação, guerra e paz.
Seja inteligente, e não um monstro virtual.
''Se as ideias são tão fortes para constuir armas, deverão ser fortes o suficientes para encontrar soluções que não nos levem a usa-lás. Mas, uma vez construídadas, as armas voltam-se contra as ideias, diminuem sua criatividade. A criatura destrói o criador.