Armas
Sobre os troféus... São as cicatrizes de suas batalhas vencidas. Sobre armas... Espadas afiadas para travar outras lutas, mas sempre que pode ela vem desarmada, pois sabe entender as voltas e chances que o destino dá. Sobre os rancores... Ela tem o costume de não guardar desafetos no peito. Pelo contrário, joga todos eles aos ventos para esvaziar-se de tudo que é capaz de tirar-lhe o sossego, para então, servir-se de novos sabores. Sobre metades e pressas... Quadros mal pintados não preenchem as paredes de suas memórias, nem objetos descuidados, sem cores ou pouco interessantes enfeitam os espaços vazios. Sobre seguir em frente... Sempre planeja os passos seguintes, porque ela é do tipo que anda por caminhos sinuosos e arriscados, mas tendo a certeza de onde não deve pisar. Sobre precaução... Ela evita levar para dentro o que for dito por pessoas que destroem os sonhos e não deixa de ser quem realmente é para contentar quem não lhe contenta. Sobre intensidade... Sempre consegue viver o que rende histórias intensas e boas em tempos escassos e que, no entanto, valem por uma vida inteira. Sobre dúvidas... Ela não ignora que sabe pouco – e nem o pouco que sabe –, mas leva fé na convicção do que ela não quer. E sobre pertencimento a lugares ou pessoas, só há uma coisa a dizer: ela é toda dela.
Não peça a Deus que vença a batalha por você, peça forças e armas para pelejar. Não peça a transformação do vendaval em sol brilhante, peça barco seguro para remar, não peça que sua vida seja um livro selado, peça páginas em branco para escrever e desenhar. O pedido determina a caminhada, o rumo e o destino da sua jornada.
Insta: @elidajeronimo
Eu peço ao Pai por essas almas
Pra onde o mundo vai, pois aqui nenhum tem pai e todos têm armas
Regentes dessa sinfonia distorcida
A polícia apresenta suas armas
Escudos transparentes, cassetetes
Capacetes reluzentes
E a determinação de manter tudo
Em seu lugar
No Brasil, a insinuação do fascismo, da violência com as armas, jamais poderão resolver os problemas dos pobres e sofredores.
Se vivêssemos em uma sociedade sem armas, onde tudo que teríamos para nos defender seriam socos e tapas, vc deixaria o governo levar seus braços?.
– Minhas mãos estão registradas como armas letais. Se nós dois entrarmos em uma briga e eu acidentalmente matar você, vou para a cadeia.
– Se uma pessoa acidentalmente mata outra em uma briga, ela vai para a cadeia. Isso se chama homicídio.
(Diálogo entre Bruce Lee e Cliff Booth)
De que armas disporemos, senão destas
que estão dentro do corpo: o pensamento,
a ideia de polis, resgatada
de um grande abuso, uma noção de casa
e de hospitalidade e de barulho
atrás do qual vem o poema, atrás
do qual virá a colecção dos feitos
e defeitos humanos, um início.
Eu uso armas a nosso favor
Que não disparam fogo
Somente alegria e amor
Chega de morte
Chega de guerra
Chega de problema nessa grande esfera
E um soldado disse firme a teu exército:
- Preparem as armas, hoje vamos guerriar
E respondeu um de seus homens: com a espada e o escudo sobre suas mãos
- hoje não chefe já estou em guerra
- com quem ?
- com o meu coração
''Se as ideias são tão fortes para constuir armas, deverão ser fortes o suficientes para encontrar soluções que não nos levem a usa-lás. Mas, uma vez construídadas, as armas voltam-se contra as ideias, diminuem sua criatividade. A criatura destrói o criador.
Deveras temos que usar com muita sabedoria.
As redes sociais são armas perigosas, elas podem libertar e condenar.
Unir e separar, disseminar ódio e amor, Admiração e abominação, guerra e paz.
Seja inteligente, e não um monstro virtual.