Ares
Os tempos são outros, e as pessoas também o são, os ares, os mares e as marés, tudo como numa gigantesca pintura... Cada um no seu quadrado segue lutando de um jeito ou de outro de uma forma contínua, por vezes, numa correria absurda em busca da tão sonhada felicidade, mas não sei por que só consigo ver a felicidade lá no meu pretérito, onde tudo parecia mais real, palpável, com cheiro de terra e, contudo... Me da uma vontade de voar.
Brincadeira de criança... E pensar que um dia sonhava com o agora, adulto, gente grande e hoje... Só penso em voar e o destino? Para meus tempos de criança, pois é La que esta tudo, no seu devido lugar, meus pais está lá, você esta lá, meus melhores amigos está lá, lá eu conseguia jogar bola o dia todo sem me cansar, lá eu brincava de pião, pique salva, empinava pipas, além de confeccionar alguns para vender na feira, lá, fliperama era coisa de ultima geração onde eu gastava até o ultimo tostão, andava de carrinho de rolimã, ia aos bailinhos,brincava de beijo abraço aperto de mão, lá, eu vivia mais e pensava menos, mas... O fato é que estou aqui, adulto como um dia sonhei, mas... Com uma vontade de voltar
A pena que correu o mundo
Saltitou pelos ares e cruzou os mares
Pousou hoje em meu tinteiro;
Contou-me de piratas nos ares
Aviões nos mares
E outros contos ligeiros;
Tomou-me pela mão e guiou-me
Num lugar onde tudo parecia real
Sentei-me e me pus a admirar,
Os pensamentos que ganhavam vida
E agora, já nem quero voltar...
Minha mente,
Meu lar.
Hoje acordei com uma vontade de sair, de conhecer novos ares, novas pessoas e novas bebidas. Mas quando me olhei no espelho percebi que faltava alguma coisa em mim, alguma coisa que nada de novo iria completar.. Precisava de alguém pra me deixar feliz, e não uma bebida forte. Precisava de um abraço e beijos e não um sabado na balada.. Acho que eu realmente precisava de você.
Um ar de perfeição cuja a aurora...
desdenha um profundo sentimento,
nos ares do deserto a solidão domina
com fronteira do coração perdido de paixão.
Azevinho!
Monumento construído,
Com ares de derrota,
Coração partido,
Saudade que brota,
Guardando o que não tem mais vida,
Sepultando a chance,
De reparar sua jornada sofrida,
Depositório de fé,
Atolado até o pé,
Enterrado,
Conformado,
Sem forças para lutar,
E para completar,
Deu o nome de jazigo,
Mas ouça o que eu te digo,
Se desistir for o caminho,
Convido-te a ficar embaixo de um azevinho,
Se dê uma chance,
Dê o seu lance,
Se desarme,
Se encha de charme,
E acredite em dias melhores.
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Navegante dos mares do meu mundo, flutuo pelos ares deste plano, me encontro, sei do meu ponto, linhas tortas ou retas, errados ou certos traços, vida viva, dividindo espaço e tempo em prol de um bom momento, vivo com amor, maior sentimento.
A mudança ocorre nos sonhos.Na manhã
seguinte outros ares para respirar seguida de uma concepção idealizada em mente para viver. Renovação!
Ares
O sofrimento que gerava dor entre os olhares
Sem contato já não gera mais aqueles pesares
A vida, por mais difícil, ainda trás bens singulares
Prova que não só na sorte esta o destino, mas principalmente nos azares.
Passados cravam vidas sempre nos mesmo lugares
Por que prender-se a um lago, se existem sete mares?
Novas oportunidades podem ser vistas,
Se acima de tudo amares
O amor próprio, que aniquila o amor ópio,
E permite conhecer novos ares.
Eu queria escrever uma coisa bem bonita
Mas ela mora em outra casa
Respira outros ares
E ama outro alguém
BA - BAMBOLEAR DA MENTE
Daqui a pouco estarei em outro lugar
Respirarei outros ares e devagar
É o premio merecido que me dou
Afinal só eu sei pelo o meu corpo passou
Foram exames que não acabaram mais
E foram dores e medos sem falar os ais
Mas estou aqui indo para a Bahia contente
Vendo que apesar de tudo sou indigente
Passei pela minha dor só na solidão
Vou para o resort encontrar a mansidão
Minha mente estará num alegre bambolear
E cada descoberta ira muito me alegrar
Afinal sou indigente graça a Deus
Ao meu mal eu consegui dar um adeus.
Bahia, eu daqui a pouco estarei ai!
André Zanarella 03-09-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4431948
Coruja de beira de estrada.
Noturna prenda, emplumada
Traz ares de pouca sorte...
Reponta nas asas a morte
E quebra o silêncio da noite!
Teu grito, serve de açoite
Pras almas xucras do campo
Evocas neste teu pranto
Extraviadas charlas campeiras
Histórias de velhas parteiras
Que sumiram no passado!
Teu olhar amaldiçoado
Me faz repensar o caminho
No costado do teu ninho
De largo, sigo adelante
Bruxa alada! Itinerante;
Dos moirões encordoados
Do canto acalambrado;
Todos tem mesmo receio
Da cunheira, ouço floreio
Ecoando em noite de lua
Veio apartar, negra charrua!
Mais um'alma do rodeio.
Mesmo assim, velha rapineira
Sem teu vulto na fronteira
No anoitecer dum descampado
Seria o mesmo traçado?
O mesmo agouro, trazendo sorte?
Nunca existiu..., vida! sem morte;
Não há futuro, sem passado!
Sou livre, mas não tão livre, percorro os ares em busca de algo, algo esse, que não me livra das armadilhas que não vejo.
Humanidade, impiedade, sedentos olhares
tudo pro alto, tudo pros ares, se falta amor
nos lares, a fé não se encontra nos altares...
Dia 23
Ando por aí,
Passando pelos mesmos lugares
Respirando os mesmos ares, e
Isso me lembra você.
Me destraio a pensar
Passei até do meu ponto
Me lembro que hoje
Não irei a teu encontro.
Você nem deve saber
Mas ja passei horas a te adimirar
Como anjo que fui um dia, pontro a te guardar.
No meio da multidão
Sumo mais uma vez, indo embora
Só peço que chegue logo outro dia 23.
Ares sobre luar do esquecimento profunda morte...
Relapsos seres doloridos, por tanto que clamei,
Foste se no que lembrei me, por lagrimas,
Repouso nos dizeres pois tudo que tive,
Nas arestas do tempo há poeira infinita,
Bem querer sob os teres do teu luar,
Bom do teu ser sois as profundezas...
Neste que o caos da escuridão espalha se...
Em tais sua voz espalha pelas estrelas,
Que conheço nesta vida entre outras
Palhas do sentimento, se doma
Nessa singularidade que passou a cada devaneio,
Espeço, meros tons de cinza,que se passam a...ilusão.
Desta, que a dor exclama o amor.
Subitamente, você pára na beira de um abismo
É uma visão bem mais ampla que o mar
São novos ares
Novos ventos
Um estar próximo às nuvens que nos faz até acreditar no céu
Respiração
Inspiração
Uma adornação tão singela e natural
Não há vazio
Não há medo
Não há sensação alguma de um esbarro nas costas
É só o ficar
Quem pensa em suicídio numa beira de abismo?
É quem não sabe a doce sensação de poder ali navegar.