Ares
Dá vontade sumir..
Botar o pé na estrada..
Fugir..
Dá vontade de novos ares..
Novas amizades... novos lugares..
Sei lá, uma hora ainda crio coragem..
E vou... ahhhh se vou...
São olhares presos a detalhes, tão peculiares
trazem novos ares
diretrizes e matrizes
são como raízes que edificam pedaços de mim
caminhando por aqui
sem saber pra onde ir, mas eu vou o ou, eu vou
"É isso, saia da rotina, saia com as amigas
Mude de ares, sinta a brisa.
Ai agente vê que o mundo é maior do que imaginamos"
"" Ares noturnos
Evaporem da alma
Alegria, todo dia
Sem fantasia
Ser feliz
Fases de outono
No trono do rei
Cansei
Não vou esperar
A hora é de seguir em frente
Pra sempre
Me acompanhar
Era tudo ou nada...""
Azevinho!
Monumento construído,
Com ares de derrota,
Coração partido,
Saudade que brota,
Guardando o que não tem mais vida,
Sepultando a chance,
De reparar sua jornada sofrida,
Depositório de fé,
Atolado até o pé,
Enterrado,
Conformado,
Sem forças para lutar,
E para completar,
Deu o nome de jazigo,
Mas ouça o que eu te digo,
Se desistir for o caminho,
Convido-te a ficar embaixo de um azevinho,
Se dê uma chance,
Dê o seu lance,
Se desarme,
Se encha de charme,
E acredite em dias melhores.
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Quebrada a hora no momento da ternura,
Elevaste-te no meu ser sem ares de amargura,
Como uma semente presa num sonho perdido,
Em desencantos constantes, num mundo esquecido...
Em silêncios profundos, o inalcançável abriu,
No Inferno, em chamas, tudo cor ruiu,
Ouvindo num alto tormento,
Todo o teu ser, em mim, partiu...
Mas não mais fluíste a chave do acordar,
Não quebraste o portão da loucura,
Deixaste-te apenas voar
Neste meu tumulo sem formosura….
Tu... porém, eu sou o pecado...
Tu... porém, eu sou o recordado...
Dona de um mundo que nem eu conheço
Entrego-me ao incerto onde desapareço...
Desapareço… rejuvenesço…
Num incomensurável lacrimejar
Sem nada se não tu para respirar
Pois que és a luz da minha vida, o fogo do meu gelar,
O meu pecado, a minha alma…
Nada mais eu peço, se não o acordar,
Pelo que o passado é futuro triste de lembrar
Uma fragrância eterna de uma flor,
Num templo puro, escuro, recheado de amor…
Assim, num olhar tão medonho,
O inferno deixou de arder,
No paraíso tudo disse para esquecer
E no silêncio de um mudo
Meus gritos no nada foram o desvanecer...
Enquanto houver um só gemido de dor:
ecoando pelos ares,
das entranhas dos lares,
da vida em desamor.
A paz será uma quimera inatingível;
um cometa vagante;
uma estrela distante,
no universo intangível.
Se o amor fosse o combustível do mundo... ao invés enxergamos poluição nos ares, ouviríamos apenas o canto das bocas que nos dão forças para caminhar.
Abra os olhos e veja, o verme que antes rastejava em tua direção agora voa por novos ares,e com asas de borboleta!
Que os ventos levem para longe pessoas e coisas que me fazem mal. E tragam novos ares, novas emoções. Que os ventos espalhem por ai minha felicidade e me tragam na mesma proporção as alegrias. Que os ventos contem para o universo toda a energia boa que eu propago para que assim, eu possa ter paz e receber de volta tudo de bom que eu emanei. Que assim seja que assim se faça!
Mari antes Ana
Era tempo de novos ares, a escola toda formava um imenso enchame de alunos abelhudos sedentos por curiosidade e imersos numa onda modista daquelas benditas canetas coloridas, com que a maioria das meninas carregavam milhares delas nos seus estojos esdruxulos de cores proeminentes das mais sutis e delicadas. Encontrava-se no final da fila mas não era a última, uma muleca sorridente e abusada com a cabeleira cheia de luzes mal feitas, tênis all star e unhas roídas. É verdade que tinha em si uma certa inteligência conhecia o Egito melhor que Tutacamon mas era um relaxo de menina em suma quando o assunto era o esporte. Mas em meio a tudo isso e por trás daquele corpo todo desajeitado havia um coração ingênuo e puro.
Nega-te
M. Lopes
Não, não te fies em amores,
Eles são pássaros soltos e ares tormentosos!
Não te fies em amores,
Eles te ladeiam, depois te absorvem,
Consomem teus lírios
Podem até secar teus pântanos...
Levar-te a mundos insólitos.
Não, não te infles de amores
Os que se fazem pagãos,
Esses amores são desmedidos,
Canonizam a dor,
Sem sublimar a emoção.
Abatem-te, caçoam-te,
mergulham-te no mar
Da desilusão.
A esses, não te fies!
São de pouco siso,
Não os diga sim!
Pois os que os alcançam,
Perdem-se no lodo
Que se fez carmim.
Se te secam os pântanos, se são desmedidos,
Conduzem-te-ão,
Aos planos perdidos,
à dor não mensuram
Armam-te grilhões,
Larga-lhes para sempre
E diz-lhes somente ...
(...)
Não... Nada os diga!
Aquieta-te! Não os persiga!
Setembro
Os fins de setembro em ares de chuva
do Sol a brandura às nuvens escuras,
de um frio noturno um tempo murmura
do aconchego, abraço e ternura.
A canção que me pede trilha sonora
dilata a agonia dos dias afins.
E recuo ao leito, amigo do pranto
silêncio, presença, abrigo-manto.
Setembro de flores primaveris,
dos amores, setembro dos esmorecidos.
Dias curtos, pesadelos vis.
Um novo ambiente... Novos ares, novos costumes, novas manias, novos sorrisos, novas companhias, novos motivos, novas experiências, novas oportunidades, novos olhares. Há algo novo dentro de mim, algo que eu não sei explicar. Mas o que será? Talvez um novo amor? Não sei! Só sei que há algo novo, há algo novo dentro de mim!
Preciso de mudanças. Coisas novas, novos lugares. Preciso respirar novos ares, sabe? Tô cansada de rotina, de mesmice. Já passou da hora de conhecer pessoas, de abrir mão de outras. Tudo muda, eu mudarei, minha vida mudará.
Cada expiração sua é uma inspiração minha. E é nesta troca de ares que nosso amor continua pulsante, vivo.
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