Ares
Ladro feito um Brado.
Ladro feito um brado dissonante diante de estupefacta beleza ares de realeza. A avidez azeda da vida é quebrada diante de tua beleza.
Quando não tiver nada, se tenho a ti diante de mim, dentro de nós, por nós tenho o mundo.
Não temeremos quaisquer destino algos, sim felizes somos nós os loucos de amor, paixão numa vida sem rumo sem chão...
Guimarães Sylvio.
" Há dias que a vida
toma ares de casulo.
...Não quer brincar no jardim.
Então a gente silencia e espera
a sombra passar."
Dos gases às águas
Dos ares às algas
Da areia à praia
Da flor à mata
Dos peixes aos primatas
Da fome à caça
Do fogo à prata
Da fala à arte
Da roda à máquina
Do amor ao ódio
Da dor ao ópio
Sou
Transbordo a expressão do ser no tempo
Sou essa interação, esse senso
Sou essa liberdade, esse contato integrado
sois o vento,
águas que corre pelos córregos
da alma,
pro os ares da solitude,
clama por glamour que lhe da a magia eterna,
dessa voz que paira sobre as planícies
aonde a matilha passa deixa parte do teu coração,
por aonde a chuvas caem... cachoeiras...
sendo tenores que voam nos pensamentos...
declarando o amor em sua vastidão...
passos se tomam com passado
entre as nuvens a luz do teu olhar,
que tanto encanta a supremacia benevolente,
as hástias do mar sorrateiro...
até a divergência que sopra por teu espirito,
dessa que é profundas decorrentes
da alma nesse momento se perde
entre laços da eternidade,
os fatos passados no ermo do destino,
mero sentimento a luzes das estrelas,
trevas, sorriso da noite doce espera...
nos braços do amor.
Ainda nas suas primeiras penugens, minhas asas já eram capazes de migrar os ares, em longas jornadas
A carne foi meu alimento, o meu pecado foi minha fraqueza por você
Pelos ares já sentia a putrefação que me cercava a dias
Pesado como se carregasse ferro
Meu ar estava poluto quase encarregado
Olhos longe vazio no infinito, para a imensidão ábdito do espirito
Na espera do cair da neblina com a esperança que ela leve tudo
Como uma concepção anunciada
Pela cimitarra tinha um fim pronunciado
Um apelo aos meus ouvidos, que não param de ranger
A cada instante meus pulmões fluem e precisam de mais ar
Como eu queria que o tempo passasse para a dor sumir
Que os prédios da minha cabeça caíssem, para eu levantar e recomeçar
Como um peixe fui fisgado, e dependo nas garras do pescador
De me devolver a água e voltar a não se perverter
Ou ir para o caldeirão sofrer as consequências da minha mazela
Como um fantasma vivo alerto aos que restam, o caminho da volta não é vergonha
A integridade não me alcançou, como eu queria agora, mas na hora não clamei por ela
Humildemente pagarei até o último dia, para com a maior glória que tive de hastear
Agora estou terso, sem culpa esperando a brisa da tarde me levar a claridade da bondade.
O analfabetismo filosófico consiste em dar-se ares de profundidade filosófica, exatamente como os astrólogos e os numerólogos se dão ares de profundidade científica e matemática. Mas é só ares. Se fossem fazer uma prova qualquer de ciência ou de matemática bem feita, não só reprovariam como seriam incapazes, mesmo estudando, de ter nota máxima. O mesmo ocorre com o analfabetismo filosófico: pessoas obviamente sem capacidade para pensar julgam-se filósofas porque fazem uns trocadilhos que impressionam analfabetos.
São olhares presos a detalhes, tão peculiares
trazem novos ares
diretrizes e matrizes
são como raízes que edificam pedaços de mim
caminhando por aqui
sem saber pra onde ir, mas eu vou o ou, eu vou
"É isso, saia da rotina, saia com as amigas
Mude de ares, sinta a brisa.
Ai agente vê que o mundo é maior do que imaginamos"
As vezes preciso conhecer o mundo. O que me relatam não me satisfazem: preciso dos ares, dos arredores, de ser livre. A história de cada lugar, preciso conhecer quem narra o que está escrito.
Essa liberdade que me envolve, quero conhecer mais de perto. Fazer um voo, para lugares distantes e conhecer pessoas que narram suas próprias histórias em tempo real.
Quando a insensatez torna o desiderato infame e a torpeza ganha ares de destreza, percebemos que a pureza não está naquilo que se vê, mas na grandeza de um simples olhar para si mesmo.
Vou degustar outros ares, novos mantras e músicas. Devorar os segredos e digerir o dom. Vou esculpir o vão e redesenhar velhos mares, fazer da vida um folguedo num real sonho bom. Vejo o ser montanha russa, dando tapa na fuça da depressão. Vejo a beleza em rubores de fúcsia, sendo cor ou sendo flor, sempre adoração.
“Mesmo no inverno, de tons cinzentos e ares tristes, continuarei mandando-te flores do meu coração ardente, - que, assim te ama; para tua alma, que a minha aquece... Sim; minha amada, mais agora!...”. AJMusskoff .^.
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Conheci Romã em baires.
Todos nós
vivíamos de bons ares,
naquele tempo:
Mamadeiras, café em pó, candidatos.
Pesquisas e periferias...
Eu a vi passar por vários infernos.
Depois fui embora.
Notícias
só as bidimensionais.
Mas sempre amei dela
aquele abraço de torniquete.
Dava pra sentir o coração
batendo...
Parecia uma fusão de desesperos.
Uma década, ou mais,
eu não a vejo mas é como se fosse
ontem.
Acho que somos eternos e lindos:
amigos.
Agora ela está de volta.
Baires...
O tempo nos escorre
e temos coisas
e coisas para dizer...
Espero vê-la logo.
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Respirando novos ares ,novo Estado nova igreja nova casa ..tudo se faz novo .Sai do cativeiro me livrei da opressao e Deus continua me dando a direçao .Se Deus e por nós quem sera contra nós?