Areia
Você diz que vale a pena, e eu digo o mesmo. É muita areia de ambos os lados. Paciência, entretanto, não é amor. Paixão, entretanto, não é só compreensão. Paixão é mudança. Amor não é apenas tolerância. Amor é evolução.
Evoluir faz parte do homem, acrescentar coisas boas no caráter e na personalidade faz bem para todo mundo. Aprenda com tudo, principalmente com seus erros. É o que eu faço. Construa sua própria história e não seja vítima dela.
E você sabe que estarei aqui te vendo crescer.
Escrevi o teu nome na areia para que você pudesse encontrar as vertigens que deixei pensando em você;
Sua relevância é referência à postura de anjos perdidos no amor, querendo se encontrar;
Tanto esforço pra levantar um castelo de areia na medida certa, calculando cada detalhe pra que fique estável e seguro, mas com a força da natureza e a maré alta tudo acabou em um instante... Levando embora todos os sonhos que planejei realizar.
Eu me pergunto que roupa ela estava vestindo quando me disse aquelas palavras das quais cabia tanta certeza em uma só frase. Me pergunto se ela fez aquela cara de indecisão e olhou pra baixo, mordendo o lábio inferior. Ou se não pensou em nada, só disse, os olhos firmes e atenciosos...
Me pergunto o que passou em sua cabeça, o que sentiu naquele exato momento decretado pra finalizar.
Me pergunto tantas inúmeras coisas, mas não me vem resposta alguma, além do embrulho no estômago. Porque se sabe, ao menos - eu sei - que um processo é pior quando se está ao meio... planejado, modelado, pronto pra virar algo grandioso e indestrutível. Melhor é deixar só na cabeça, imaginando o que poderia ter sido, sem "colocar a mão na massa". Porque depois que você sabe que daria sim pra ter um "felizes para sempre", não fosse a falta de esforço, de vontade, o excesso de fumaça que cobria a verdadeira chama, machuca muito mais.
Eu só sei que essa história se repete por tantas vezes que eu - devia - ter me acostumado, mas acabo aqui, da mesma forma, repetindo a continuação da cena sem querer que o filme acabe, que o livro se feche e que a peça se despeça...
Teria te amado pra sempre, eu sei, você sabe, ruim foi o destino ter duvidado... ou não compreender. Minha alma foi feita pra unir-se a sua, pena a reciprocidade não ser verdadeira.
PAIXÕES
Mar de decepções me lançou pra areia , nadei e nadei contra o medo de me afogar , contra o medo de tubarões ,
mas novamente me encontro na areia ,
hoje não arrisco a nadar , não arrisco a enfrentar tubarões com medo da areia.
Vejo sereias , piratas , marinheiros . Me pergunto como chegar na tal ilha , repleta de paixão e que esbanja cores e amores ... Nadar , nadar e nadar .
Um certo dia uma sereia balançou seu cabelo , olhou no meu olho e novamente me vi nadando e enfrentando tubarões ... em uma noite de tempestade e mar violento ... voltei pra areia.
De pés descalços na areia eu caminho por anos , vieram sereias e mais sereias , mas aumentou o medo de enfrentar tubarões e de me afogar.
Não existe hipótese alguma de deixar a correnteza me levar , pois as sereias , me cegaram com o seu canto sútil , limpo e lindo .
De pés descalços ainda caminho na areia , mas ainda me encontro na areia...
O mar mim fez lembrar o dia que ele partiu, sentei-me na areia a chorar e a imensidão do mar ainda mais mim feriu, lembrei que ao cair no mar ele ao se declarar olhou-me e sorriu; Esse sorriso e olhar eu sempre irei lembrar passe o tempo que passar quando eu olhar o mar
A brisa e a vida
De brisa em brisa
De vento em vento
O passeio dos pequenos grãos de areia
Formam as dunas
As enormes
E as pequenas montanhas
Móveis
Das praias
Onde meus olhos
Descansam
E meu coração
Se alarga
Em baixo delas
Dorme
Em líquido sono
Silenciosa
Límpida e fresca
A água doce
Em seus lençóis
O mar
(in)constante
Azul e salgado
Abriga incontáveis seres
E testemunha
A pulsação da vida
Com sua música própria
De brisa e de vento
Vozes de pássaros
De homens
E de crianças a brincar
De brisa em brisa
De vento em vento
A vida acon-tece
Em sua infindável tessitura
Tear
Teares
A ti meu amor
Os ares
A ti
A vida e a maciez
Das brisas por sobre as dunas
Vislumbres
No balanço das ondas
No frio das águas
Na poeira da areia
A luz da lua
O brilho das estrelas
O sussurro do vento
O cheiro das algas
O esconderijo dos corais
O vaivém dos passantes
O esconde-esconde dos caranguejos
O amor dos amantes
A risada dos viajantes
E lá de longe, o navio mais brilhante.
[Maceió-AL, 15 dezembro de 2012]
Por que para o ser humano muitas vezes é mais divertido derrubar o castelo de areia do que construí-lo? Porque é mais fácil e rápido? Ou por considerar divertido estragar o feito do esforço de outra pessoa e ainda fazer chacota?
Como quando eu me ponho sobre a areia e deixo o mar chegar, se ele volta de onde veio não me importa, importa que o senti
E que sempre vou querer isso
É hora dessas espero que esbarre no eterno
Na eterna onda
que vai mas sempre volta
O mar estava lindo, me deixou cheio de inspiração, como é bom respitar o ar do oceano sentir a areia em meus pés, cada vez que sinto a sutileza das ondas é como se eu renovasse a cada instante!!!!!
O amor te escapa pelos dedos como quando você brinca de pegar areia fina da praia com as mãos. Quando você quer controlá-lo. O amor se esconde por de trás de um rosto cansado, numa fila do banco ou no banco de algum ônibus voltando pra casa. Volte pra casa, também. Arrume a cama, o cabelo, o emprego, os estudos e depois – se der tempo entre um seriado ou outro – arrume um amor.
O amor não é livro de auto-ajuda. Não é mãe, nem pai, nem irmão mais velho ou mais novo. Amor é aquele amigo que quando caí, a gente ri, mas depois pergunta se está tudo bem, faz curativo e assopra pra passar, sabe? Amor é para rachar a conta do taxi, do restaurante e do barzinho de sexta. O motel é por tua conta, rapaz – seja por amor ou não. Amor é para dividir a cama, o sorvete, o guarda-chuva, a culpa e a pipoca.
O amor é bicho arredio, que quer fugir por aí pelos carros e pedestres que correm pela cidade. Amor não é para ser domesticado, enjaulado ou coisa assim. O amor foge pelas janelas, pelos sorrisos e pelos olhos. Amor é uma junção de apelidos bobos com brincadeiras infantis, mesmo após os trinta, quarenta, ou seja, lá qual for a idade dos amantes. Amor é envelhecer ao contrário.
Amor é verdade, das mais doces às mais amargas. Amor é sentir frio na barriga após um “precisamos conversar” ou após um “estou chegando pra te ver”. O amor não transforma duas pessoas em uma. Amor é soma. E, nunca, o contrário. O amor de um par é a terceira pessoa desta relação. O amor é leve. O desamor que pesa, machuca e maltrata.
O amor foi feito como uma troca justa e verídica. Não dá para amar pelo outro. Nem querer que alguém alimente o nosso amor próprio. Porque até na frase: “Eu te amo”, o “eu” vem em primeiro lugar.
Quero deitar na areia, sentir seu coração bater perto do meu, quero ver a lua iluminando aquele momento, quero ver as estralas pisando no ritmo da canção, da nossa canção quero que o momento dure o quando durar nosso amor, então,
quero que seja para sempre, o para sempre que dure uma vida, não aquele para sempre que sempre acaba na melhor parte, que seja sempre lindo como uma canção de MPB ou ate mesmo de qualquer outro ritmo, que seja, que seja de amor, a canção que me faça suspirar, sentir calafrios, borboletas no estomago, tremer, temer, temer que aquele momento acabe, temer que aquele amor acabe, afinal quero ser feliz
Mais nada!
"Areia nos Olhos" é melhor expressão que tenho para justificar quando uma pessoa faz algo que fere os bons costumes, literalmente cuspindo areia nos meus olhos, choro e os fecho.