Areia
Onde estais sereia?
Sem tuas marcas na areia
É difícil te encontrar...
Nem ajuda de Deus,
Um grande amigo meu
Que fez do mundo meu lar
Não consigo te encontrar.
Tal vez o sol mostre um caminho nascente
E no meio de toda gente,
Passando na sombra de todo lugar,
Eu te veja caminhando
Pela rua da saudade
Onde tentas descansar.
Sou homem,
mas menino quando te quero pra sonhar.
Em todas as horas te procurei,
Na rua da saudade de achei
Dormindo no ar crepuscular.
Como grãos de areia, somos dispersos no mar da vida, driblando o vento e abraçando a aurora que nos é chegada. Se não formos fortes, faremos partes dos grãos que se depositam no fundo do mar. Mas se, com persistência e força de vontade, suportarmos as provas que nos são postas a frente chegaremos ao outro lado do oceano, onde dias melhores nos sucederão.
Seus pés pisaram a areia branca... quente, macia.
Num salto, molhou os pés no mar... a água fria.
Incerto ainda, o corpo todo mergulhou num movimento certo
deixou-se levar pelas águas do mar,
as ondas de leve a balançar.
O calor... o frio
A vida... a morte.
O corpo inerte.
As ondas... o movimento contínuo,
ir e vir... quebrar e reconstruir.
Então...
seus pés pisaram de novo a areia quente
agora milhões de ideias em mente...
e a vida toda pela frente.
Queria sentir a brisa e o cheiro de areia,
caminhar em falso sobre o mar em lua cheia,
sentir o amor de novo palpitando nas veias...
Você diz que vale a pena, e eu digo o mesmo. É muita areia de ambos os lados. Paciência, entretanto, não é amor. Paixão, entretanto, não é só compreensão. Paixão é mudança. Amor não é apenas tolerância. Amor é evolução.
Evoluir faz parte do homem, acrescentar coisas boas no caráter e na personalidade faz bem para todo mundo. Aprenda com tudo, principalmente com seus erros. É o que eu faço. Construa sua própria história e não seja vítima dela.
E você sabe que estarei aqui te vendo crescer.
Escrevi o teu nome na areia para que você pudesse encontrar as vertigens que deixei pensando em você;
Sua relevância é referência à postura de anjos perdidos no amor, querendo se encontrar;
Tanto esforço pra levantar um castelo de areia na medida certa, calculando cada detalhe pra que fique estável e seguro, mas com a força da natureza e a maré alta tudo acabou em um instante... Levando embora todos os sonhos que planejei realizar.
Eu me pergunto que roupa ela estava vestindo quando me disse aquelas palavras das quais cabia tanta certeza em uma só frase. Me pergunto se ela fez aquela cara de indecisão e olhou pra baixo, mordendo o lábio inferior. Ou se não pensou em nada, só disse, os olhos firmes e atenciosos...
Me pergunto o que passou em sua cabeça, o que sentiu naquele exato momento decretado pra finalizar.
Me pergunto tantas inúmeras coisas, mas não me vem resposta alguma, além do embrulho no estômago. Porque se sabe, ao menos - eu sei - que um processo é pior quando se está ao meio... planejado, modelado, pronto pra virar algo grandioso e indestrutível. Melhor é deixar só na cabeça, imaginando o que poderia ter sido, sem "colocar a mão na massa". Porque depois que você sabe que daria sim pra ter um "felizes para sempre", não fosse a falta de esforço, de vontade, o excesso de fumaça que cobria a verdadeira chama, machuca muito mais.
Eu só sei que essa história se repete por tantas vezes que eu - devia - ter me acostumado, mas acabo aqui, da mesma forma, repetindo a continuação da cena sem querer que o filme acabe, que o livro se feche e que a peça se despeça...
Teria te amado pra sempre, eu sei, você sabe, ruim foi o destino ter duvidado... ou não compreender. Minha alma foi feita pra unir-se a sua, pena a reciprocidade não ser verdadeira.
PAIXÕES
Mar de decepções me lançou pra areia , nadei e nadei contra o medo de me afogar , contra o medo de tubarões ,
mas novamente me encontro na areia ,
hoje não arrisco a nadar , não arrisco a enfrentar tubarões com medo da areia.
Vejo sereias , piratas , marinheiros . Me pergunto como chegar na tal ilha , repleta de paixão e que esbanja cores e amores ... Nadar , nadar e nadar .
Um certo dia uma sereia balançou seu cabelo , olhou no meu olho e novamente me vi nadando e enfrentando tubarões ... em uma noite de tempestade e mar violento ... voltei pra areia.
De pés descalços na areia eu caminho por anos , vieram sereias e mais sereias , mas aumentou o medo de enfrentar tubarões e de me afogar.
Não existe hipótese alguma de deixar a correnteza me levar , pois as sereias , me cegaram com o seu canto sútil , limpo e lindo .
De pés descalços ainda caminho na areia , mas ainda me encontro na areia...
O mar mim fez lembrar o dia que ele partiu, sentei-me na areia a chorar e a imensidão do mar ainda mais mim feriu, lembrei que ao cair no mar ele ao se declarar olhou-me e sorriu; Esse sorriso e olhar eu sempre irei lembrar passe o tempo que passar quando eu olhar o mar
Sinto falta da areia entre os dedos,
do mar molhando o cabelo,
de te ver caminhando em direção ao mar,
cor de marrom queimado do sol,
Menino na areia.
Perdido
A julgar pela fisionomia, ele, que ali sentado em areia fofa fumava, olhava o luar e apreciava o som do mar, pensava.
Pensava..
Não sentia fome, e não havia comido o dia inteiro.
Não sentia frio, e um gélido vento soprava em seus pés descalços.
Parado, pensava..
Pensava no "Ontem" e nos labirintos que enfrentara.
Pensava no "Hoje" e nos caminhos a decidir.
E pensava no "Amanhã".. Ah o "Amanhã".
Ele tinha desejos. Ele tinha sonhos. Ele tinha reprovações, e tinha opiniões. Mas acima de tudo, ele tinha medo.
O amanhã é desconhecido, e o desconhecido pode ser indesejável, e naqueles 20 segundos em que uma rajada de vento soprava em seus pés descalços e apagava seu cigarro, percebeu-se perdido.
Perdido..
Perdido e apavorado.
Ele ama. Sim, ele ama.
Não um amor de contos de fada.
Não um amor fraterno.
Não um amor infantil, que sequer pode se chamar amor.
Um amor real.
Um amor com desventuras e aventuras, com provações e dádivas, com certezas e dúvidas. Mas apesar dos pesares é um amor com uma forte meta. O "Amanhã".
Sentiu frio.
Parado, perdido, apavorado e apaixonado, pensava..
Tinha dúvidas sobre a necessidade de seu egoísmo.
Tinha dúvidas sobre sua capacidade de fazê-la feliz.
Tinha dúvidas sobre qual sabor de macarrão instantâneo compraria para sua janta.
Tinha dúvidas, dúvidas e mais dúvidas.
Quando se percebeu perdido a ponto de sentir-se enclausurado com um pacote de macarrão instantâneo parou de pensar.
E riu.
Apenas riu.
Não se sabe se foi o nervosismo, um senso de humor complicado, ou do frio que se tornava insuportável.
Apenas riu.
Ainda rindo, voltou a pensar. Seus penamentos que mesmo recém-nascidos já se perdiam e iam morrendo lentamente, os levou a uma temporária conclusão. "Não há nada a ser feito, se torturar pelo medo de um amanhã indesejado, é comum e sem sentido. Problemas são comuns a todos. Um amor real como tal não será massacrado pela escura capa do medo que o futuro carrega. O amor é uma armadura, uma espada e um escudo, e a história desse amor, sua cavalaria. Dê tempo ao tempo, quem sabe esse futuro não traz surpresas gratificantes ao invés do oposto, que o pessimismo nos leva a pensar."
Sim, ele pensou.
E depois se perdeu novamente.
Se levantou e foi embora acendendo um novo cigarro.
Mas dessa vez se sentia melhor, andava em seu caminho de volta pra casa com uma fisionomia diferente do "perdido e apavorado" que costumava ter. Agora, erguia a cabeça com um ar de "Consciente e destemido" pensando no futuro de uma maneira mais única. Via o "amanhã" em prol de apenas uma coisa. Como seria o próximo beijo caloroso que seu amor o cederia.
A resposta?
Maravilhoso como de costume.
Meus passos estão marcados em uma areia horrivel, que enfrentei com dificuldade agora olho para tras e vejo você caminhando em minha direção, e eu acredito em você mais quero te ver bem volto e tento te ajudar, e depois que você passou tudo e eu ao seu lado você finge que eu não existo.
Fim de tarde em Cacupé...
O mar
O pôr-do-sol
A areia
A gente...
Um mar de gente
gente diferente
igual à gente
indiferente
à gente diferente
ou indiferente...
Tanto faz... somos gotas
iguais mas completamente diferentes...
um mar de gente.
Ergui castelos, gastei areia
Cheguei em casa
A meia-noite e meia
De lua cheia
Dancei no asfalto
Roubei as flores que nasceram no planalto
Mas quem foi que disse que eu não tinha intenção de incomodar?
Eu poderia contar as estrelas do céu,
Poderia contar os grãos da areia do mar,
Por voce
Eu poderia escrever seu nome em uma arvore,
Poderia escrever a mais linda canção de amor,
Por voce
Eu poderia subir ao mais alto monte,
Poderia caminhar léguas sem me cansar,
Por voce
Eu poderia colher as mais lindas flores,
Poderia até dançar na chuva,
Por voce
Quero deitar na areia, sentir seu coração bater perto do meu, quero ver a lua iluminando aquele momento, quero ver as estralas pisando no ritmo da canção, da nossa canção quero que o momento dure o quando durar nosso amor, então,
quero que seja para sempre, o para sempre que dure uma vida, não aquele para sempre que sempre acaba na melhor parte, que seja sempre lindo como uma canção de MPB ou ate mesmo de qualquer outro ritmo, que seja, que seja de amor, a canção que me faça suspirar, sentir calafrios, borboletas no estomago, tremer, temer, temer que aquele momento acabe, temer que aquele amor acabe, afinal quero ser feliz
Mais nada!