Areia
Fragatas ao vento...
e eu deitada aqui
na areia a olhar o céu...
nuvens cinzas
encobrindo o azul
Fragatas planando
voltando do mar,
escapando do prenúncio
de chuva,
sem bater de asas
planando...
as vezes em rodopiados
caracóis...
se certificando das correntezas,
constatando seu conhecimento
do ar, em mergulhos...
algumas a furtar peixes,
nas demarcações da rede de pesca
e outras a fisgar em ocasionais
mergulhos no mar...
Cada qual com sua característica,
de instinto... ou inteligência...
Embora as da rede pareçam espertas...
As selvagens em decorrência
natural dos instintos,
maiores e mais belas...
quando o mar beija, a areia vem voce saciar o meu desejo,
nao seria de mar de rosas do meu beija-flor,
pois nao tenho dono,
sou terra devastada,
nao sou mata virgem,
sou o pao que te sacia,
a agua que te mantem,
sou sua vida,
enloqueço sua alma,
mas de ti sou,
refem
existem em nossas vidas
um mar de ilusões
no entanto encontrei um grao de areia
que me completa-se..
fazendo com que me entrega-se a ele como a lua que se entrega ao mar desdlumbrante.........
sou um presidiario comprindo centença...
sou um velho diário perdido na areia...
sou pista vazia esperando aviões...
sou o tedio de um além...
sou o amor de um alguém...
sou um ser perfeito...
sou todas as paixões...
AS PAIXÕES SÃO COMO AREIA DO MAR ; QUE A ONDA VEM E CAREGA.
MAIS O AMOR E COMO A PRAIA O MAR GAREGA A AREIA MAIS A PRAIA CONTINUA ALI
Tudo parecia tão bom
Até que meu castelo de areia desmoronou
Fazia algum tempo que eu não chorava lágrimas
Tão frias...
Lágrimas de raiva...
Só quero me encontrar, mas a onde eu estou?
Tudo é tão simples( quando a vida não é minha)
Eu já não encontro prazer na minha companhia
E eu pensei que tudo podia ser melhor
Percebo como estava enganada,
Como eu me engano..Eu não queria ser assim
Acordar e descobrir que tudo que vivi era um sonho...
Seria fácil, se eu não fosse eu
E se tudo que eu tocasse não se destruísse
Eu não entendo por que é sempre comigo
Por que tudo está tão frio agora
E eu já nem sei mais o que eu quero pra mim
Talvez apenas um minuto de paz...
Uma chance de ser o que eu deveria ter sido...
Não ninguém consegue me entender
Mel
Senti assobios nas minhas orelhas
Era o oceano seco, tampando-me com um manto de areia
Fiquei tão decaído naquele escuro
Como grãos de estrelas de amor sem rumo
Tudo tão frio e vazio
Fechei meus olhos e fiquei esperando
Um sinal para me despertar, uma voz para me acalmar ou o lábio doce de quem eu amar.
CASTELO DE AREIA
Ternura verdadeira,
Estreante e derradeira
Constrói-se
Unindo momentos feitos grão,
E pensamentos feito canção.
Amizade...
Feito castelo de areia,
Amor projetado em ascensão.
Às vezes vem a onda
E esparrama,
Espalha e entorna sonhos.
E eis que grãos vão simbora,
Parecem se dissipar
Desfazendo nossa alegria...
E agora?
Mas, sendo sólido
Não se desfaz por completo.
E de volta se restaura...
Como um abrigo,
Para morarmos
Sempre amigo,
Para amparar-nos.
Que recompensa...
Esse nosso castelo
Feito de grãos de poema
De palavras e temas
Que nos une em frases
Faz que minha Lua de fases
Faz-se inteira (ou quase)
Mas, sobretudo...
Intensa!
(Aurora)
“Amanhã não é seu dia”
Aproveite cada passo deixado na areia e que a onda do mar teima em apagar.
Alimente teu sonho com a realização, esqueça o orgulho desprendido de emoções; os ventos já não são mais tormentas.
Somos apenas mais um grito ecoando no vazio e o passar dos dias não será suficiente para nos engrandecer.
Tentamos de maneira contumaz deixar nossos sonhos para amanhã, varrer a poeira que sempre aparece para debaixo do tapete; problemas para um dia a mais.
Talvez não tenhamos o charme, deixaremos de ser elegantes e curtiremos a sombra a nossa volta dançante, o diário deslumbrante, um tempo que foi embora e deixou a história distante.
PEGADAS SOLITÁRIAS NA AREIA
DEIXO APENAS MEUS RASTROS...
RASTROS INVISÍVEIS
RASTROS QUE ALGUEM PROCUROU
MAS NÃO ACHOU...
MAS NAQUELE DIA QUENTE...
FOI NO DESERTO QUE VOCÊ ME ENCONTROU
Onde foram parar meus sonhos de criança
Onde estão os castelos de areia que construí
O meu príncipe, as bonecas que eram minhas filhas
E as casinhas que montei
Tudo era ao mesmo tempo tão fantasioso e tão real
E hoje a realidade não tem fantasia , só tem a memória dos meus tempos de criança
Porque não dá mais tempo pra brincar
A não ser batalhar para conseguir o que não é de areia, mas que o tempo e o vento podem levar
Ando sozinha
Precisando de um colo, de um ombro, de um par
Pois não encontro minha raiz
Para eu me agarrar
Deixe-me chorar até cansar
Quem sabe assim eu descubra que parte de mim fui eu que fiz
E quanto de mim é areia e foi construída pelo vento e pelas ondas...
Uma mudança muito boa ocorreu nas imediações do Córrego da Areia, Nova Descoberta.Algumas placas indicativas foram implantadas nas ruas princiapais adjacentes à rua citada acima, facilitando para quem chega e não conhece nada do lugar. Realmente foi uma mudança que está facilitando muito para quem trafega nas imediações.Apesar de ser um bairro fora do centro, o serviço público tem alcançado essas comunidades. Isso é muito bom. Desde que foi formado, esses bairros nunca tiveram algo parecido, sempre ficou essa lacuna. De acordo com alguns moradores,e comerciantes,essa atitude foi deveras importante para a comunidade. Muitas vezes as pessoas que passam de carro pela avenida principal, não sabem para onde se dirigir devido ao pouco conhecimento da área. "Essas placas vieram em boa hora", diz o comerciante Lucas Oliveira, dono de uma loja de móveis nas redondezas.
A REFORMA
Foi preciso ver desmoronado o castelo;
A areia cedeu ao primeiro sopro.
Foi preciso um novo dilúvio,
Para me dar conta que até a fauna sucumbiu;
Foi preciso despir-me por inteiro,
Para enxergar sujeira nas minhas vestes;
Foi preciso a reforma; foi precisa.
Precisa pela tempestividade;
Precisa em continuidade;
Precisa para a eternidade.
AREIA
Hoje mesmo, se viestes a mim chorando,
quão delicadamente eu então lhe abraçaria...
Mas a tua presença é frágil duna ao vento
e em minhas mãos levemente se desfaria!
A brisa que finalmente assim lhe levaria,
sopro de alma longínqua e calada
iria retirando-te de perto de mim:
leve, sem voz, sem tom, sem nada.
TÍNHAMOS JUNTOS!
UM PARAISO
AGUAS CRISTALINAS
CHEIRO DE MARESIA
AREIA NOS PÉS
PASSEIO DE BARCO
FUNDO DO MAR
SOL A DOURAR
ESTRELA DO MAR
NOSSO MUNDO
NOVOS SABORES
BELO ENTARDECER
BRISA DO MAR
MESMA ALMA
NOSSOS SONHOS
NOITE DE VERÃO
LUA A BRILHAR
MEDO UM DO OUTRO
DESEJOS ANTIGOS
NOSSOS DESABAFOS
NOSSA SINTONIA
GARGANTA SECA
VINHO A BEBER
SORRISOS A SOLTAR
LAGRIMAS A ROLAR
MESMA DOR
MESMO CALOR
FOTOS PARA GUARDAR
SÓ NÃO TINHAMOS OS MESMOS CAMINHOS
HOJE TEMOS!
NÓS, OUTRAS VIDAS
VOCE, SUA HISTORIA
EU, MINHA HISTORIA
EU, MINHA ESCOLHA
VOCE, SUA ESCOLHA
NÓS, UM SOFRIMENTO
NÓS, UMA SAUDADE
NÓS, A MESMA VERDADE
NÓS, O MESMO PENSAMENTO
DE QUE NADA EM TEMPO ALGUM IRÁ APAGAR TUDO QUE TINHAMOS JUNTOS.
E A CERTEZA DE NOVAS VIDAS.
Ayda Carla.
MULHER......[sou de ferro sou aço sou de pedra e de areia que se desmancha na areia.][Senti saudades,chorei baixinho com achuva.Beijei a flor como opassarinho.Amei voce voce de longe como nunca amei ninguem.]
As fabulas de areia o meu grito aqui suou
Na mais pura alegria assim ficou vem comigo
A buscar com certeza no caminhar de que
Logo vou alcançar.
Busco nas minhas calmarias o poder para
Meditar nas palavras que não se ver no
Falar que não as ouso vem logo pra
Fraquejá no compasso de meu caminhar.
Vim buscar o que perdi no dia que aqui
Cai pois agora quero encontrar logo o meu
Caminho na alegria de te ouvir te dou logo
Esperança de falar e de ouvir as fabula da
Vida grita o meu sofre não escuto o teu cantar
Vem pra mim falar sei que meu grito é caminhar.
As pegadas na areia molhada
e o reflexo dourado do sol...
duma longa caminhada
ao destino... a vida...
As marcas ao horizonte
foram tantas...
lavadas pelas águas... se apagaram...
e não houve a troca de olhares...
Só restou saudades... desencontros...
do que não aconteceu... mas sonhou...
A praia é longa... o litoral imenso...
é o mar calmo... e não apagará mais as suas marcas...
que se estenderão ao longo
em encontro com as minhas pegadas...