Areia
Espera ainda haverá outras manhãs de primavera
Ainda terás uma tarde do por sol na areia da praia
Espera ainda verás uma noite com céu cheio de estrelas
Ainda sentiras as mãos dele nas caminhadas
Um novo horizonte na sua estrada.
..
Vestígios dos meus passos rastros
onde o amor vive, insiste e resiste
nesta areia fina da nossa existência.
Os rastros apagam-se sem lembranças
evaporadas sem saída, becos escondidos.
Caminhos lúcidos sem relutância ou resistência
trilhei um verso, uma prosa de uma flor
de uma rosa, orquídea, jasmim, perfumadas.
Desfiz-me num maltrapilho de mim mesma
transfigurei uma sombra refletida e sentida
em tempo e afeição, desilusão num encanto.
Sonho acordado aquarela aquecida do poeta
que renove as dores da saudade, amor ou solidão
vivendo de amores perdidos talvez no coração.!
Tão forte como uma pedra, porem perdida na imensidão da áreia da praia, rodeada de varias pessoas, porem tão só ao anoitecer. Como se nada fizesse sentido,como se lá não fosse o seu lugar, perdido, parado, pensando chorando, buscando um motivo diferente , tentando ser forte em um novo lugar, mesmo sabendo que podia ser diferente, sonhando, lembrando, lutando, mas sem controlar as emoções, horas certezas tão insanas, logo depois vontades tão distantes. E ai eu te pergunto amigo?! o que a vida fez de nós? onde ficou a nossa voz? e o que valeu a pena? impaciência e covardia nunca levam a nada, mais e ai o que fazer se nessas horas só consigo pensar em você, e o que posso fazer se não vejo sentido caminhar sem dar a mão a pra você.
Venha
Vamos acender uma fogueira
Andar descalço na areia
Sentir a sujeira
E ficar de bobeira
A noite inteira.
POLÍTICOS
O ladino do polvo toma a cor
Da pedra, areia, ou lodo, em que se deita,
A fim de conseguir, assim, melhor
Caçar a presa que escondido espreita.
Quando ela passa, longe da suspeita,
Esperto, como um tímido traidor,
Na água negro líquido ele deita
Que cega a presa e esconde o caçador.
Políticos também em Portugal
Há que MUDAM DE COR perfeitamente,
Sem quase meio mundo dar por tal.
Mas, quem tem uma vista regular
Está a vê-los por aí continuamente
De olhar attento à CATA DE UM LUGAR.
Coimbra, 20-02-1908
Doce dezembro,mais um ano indo sim.
Areia branca da praia, lua ardente e marfim.
Ouço ondas e risos, lua prateada de cor
Há clausuras interiores, mas ainda há versos para flor...
Há "contentamento contente" para quem anda no amor.
Quero o divino pra mim. Poesia, afago, beleza, sonhos de um futuro bom e feliz, Deus minha" eternal Fortaleza".
É melodia que toca, vendo a lua tão brilhante, átomos indecifráveis "reluzem" mais que mil diamantes.
É uma renovação sem fim, essa luz que ilumina, há uma atmosfera de encanto, "sentido"
redescobertas de sonhos, renascimento de vida ...
Noite escura, turva. O céu negro toca as espumas brancas que quebram na areia. E o vento soprando o rosto. Liberdade. É isso. O frio intenso do nada que faz minhas pernas tremerem. A solidão. Apenas ela me acompanha. Será isso? Será? Noite negra. Céu sem estrelas. Lua encoberta. Observações, suposição. O nada.
Sei o quanto amo você.
Amo mais, que o equivalente a toda a massa de grãos de areia necessários para encher toda a Terra.
Amo mais, que o equivalente a todos os octilhões de átomos que constituem o corpo humano.
Amo mais, que o equivalente a toda força e velocidade de expansão do Universo.
Amo mais, que o equivalente a todos os cosmos.
Amo mais, que o equivalente a todos conjuntos de sílabas, mais que todas as letras e todos os números.
Amo mais, que o equivalente a todas as regras ortográficas e gramaticais de todas as linguagens.
Amo mais, que o equivalente a todas as Culturas.
Amo mais, que o equivalente a toda a Arte e criatividade do Mundo.
É mais caloroso que o Sol, mais lindo do que toda a magnitude e grandeza esplêndida, das Auroras Boreais.
Te amo hoje, na perspectiva de te amar sempre.
Ontem atirei para o mar uma mão cheia de areia fina da praia...
Cada grão é um sentimento de amor puro por ti...
Se o mar me entregar apenas um grão teu eu serei o homem mais feliz do mundo...
Em uma ampulheta a voz quase que imperceptível da areia escorrida pela pequena fissura contida no vidro, faz com que os dias passem sem ser perceptíveis aos que não acreditam em si mesmo e se enchem de areia. MARBREDA
Loucura seria deixar a vida se esvairá em areia pelas mãos, mesmo que calejadas do árduo trabalho de viver. MARBREDA
quem não tiver debaixo dos pés da alma, a areia de sua terra, não resiste aos atritos da sua viagem na vida, acaba incolor, inodoro e insípido, parecido com todos.
Paraíso de sal
sento-me na areia
noites transparentes, lua cheia
tardes luminosas, por do sol
Beijo quente, mel amargo
anjos na praia, malandrecos irrequietos
desfaço as tranças do cabelo
algas medusa, sereia de cor
gruta perdida, nas ondas do mar.!
Perdi a minha validade... Esperando o amor passar
Fui areia por entre os dedos esvai-me por ninguém me amar
Tenho esperança de algum dia por mim alguém gostar;
Me desfaço com o tempo com o vento a me levar;
A maresia
Ela me fazia enjoar
Mas eu gostava de vê-la ondular
Na areia eu andava e via a onda quebrar
Dia dos Namorados
Andando sobre os grãos de areia da praia ou num quadro de estrelas, distingo a mulher que amo.
A AREIA E A PEDRA
Certo Homem queria saber sobre valores, e procura um ancião onde pergunta sobre como descobrir aqueles que permanecem para sempre, quais os que perduram por toda a vida! Então o ancião disse: Pegue um punhado de areia e uma pedra ao chão, depois entre num barco e navegue até o meio do rio em sua correnteza e, ao chegar, jogue um após o outro nas águas e fique a observá-los até cada um desaparecer da sua vista, e volte até aqui.
O Homem assim o fez. Voltando ao ancião, lhe perguntou sobre a razão de ter observado a areia e a pedra colocada sobre as águas.
O Ancião indagou ao Homem sobre a areia! O que percebeste ao coloca-la sobre as águas? O Homem disse que a princípio, a areia pairou sobre as águas liberando uma fina poeira, caindo tudo sobre as águas fez-se uma mistura de cor barrenta, rodou um pouco fazendo um círculo meio distorcido e depois começou a se afastar lentamente e dissolver a sua cor até desaparecer por completo.
Em seguida o Ancião pergunta ao Homem sobre a pedra colocada sobre as águas! O que percebeste quando a pedra foi colocada sobre as águas? O Homem disse que ao contrário da areia, a pedra, imediatamente quando colocada nas águas, afundou, sendo a princípio, lento e de balanço de um lado para o outro, até desaparecer da sua vista na profundeza do rio.
O Ancião disse que, os valores que perduram são como a pedra que se funda por sua solidez, indo de um lado ao outro das intensões, e, ainda que não o vejamos com clareza em sua profundidade, sabemos que ele está a onde o colocamos, a onde o fundamos. Os valores que permanecem são em sua essência, uma força de massa persistente, passando a existir como contribuição a construção da moral para o indivíduo em seu bem estar, em acúmulo, também servem para contribuir ao estado de bem para a harmonia da vida de si e do outro. Encontrando estes valores irás bem!
Porém, tal qual a areia que se espalha como poeira, e que, ao cair sobre as águas lhe escurece, mas, rapidamente se dissipa, esta é como os valores passageiros que, por não terem consistência e solidificação, ao ser procurado como norteador à vida, não o encontramos jamais depois que se dissipam. São valores aparentes, de fácil desaparecimento, por não tratarem do que virá a ser o que existe de bem a sociedade em sua moral, procurando apenas o que pode ser ao agrado de indivíduos que vivem para si, sem jamais se importar com o outro em seu bem estar.
Então, disse o Ancião: Solidifique seus conceitos sobre o certo e o errado, sobre a decisão e a aceitação, estes valores poderão anunciar tuas obrigações e avaliar tuas intensões, indicando, por exemplo, o sentido de honestidade, responsabilidade, liberdade, felicidade, o bem, o mal e etc., já que são valores que nunca deixarão de existir, pois foram fundados e não espalhados, foram depositados em lugar que sabes onde se encontram, pois quando fundados, passaram a fazer parte de você, em tua consciência.