Areia
POR MEDO DE VIVER...
Pisava com medo meus passos,
eles eram como areia movediça,
E sem olhar para os lados,
fui temendo a vida...
O que via era um futuro,
com todas suas incertezas,
e assim, com medo de tudo,
fui me envolvendo em uma teia....
Amarrada ao medo, paralisei,
decidi não mais andar,
e quando reparei,
havia deixado de sonhar...
Quando na escuridão caminhei,
meus passos não pude ver,
não vi as pegadas que deixei,
eu só queria sobreviver...
Quando no passado olhei,
percebi que não fui amada,
e que mesmo sozinha, até ali cheguei,
não mais me fiz de coitada....
Pisei firme o chão,
busquei forças dentro de mim,
foi ai que meu coração,
Voltou a sorrir!
Milhares de pedacinhos de areia fina caem sem parar contando a história do nosso amor na ampulheta da vida.
Uma eternidade não será suficiente para vivermos intensamente o que ainda nos resta. Corremos inutilmente contra um tempo que não espera, que não adia, que não perdoa.
No meu passado, a sua ausência.
No seu presente, a minha existência.
Juntos, no nosso futuro, perpetuaremos a nossa essência.
Ontem éramos dois.
Hoje somos um.
Amanhã seremos infinito.
O tempo foi a única testemunha de tudo que vivemos. Quando lhe perguntarem sobre o nosso amor ele dirá que em segundos me envolvi, que em minutos te seduzi, que em horas nos encantamos, que em dias te conquistei, que em meses me apaixonei, e que pela eternidade nos amamos.
ÀS VEZES, O DESTINO É COMO uma tempestade de areia que o faz mudar de direção. Você pode tomar outro caminho, mas o fenômeno o atrapalha. Você volta a mudar de rumo, mas a intempérie o desvia novamente. Ela brinca por cima de você como uma agourenta dança com a morte pouco antes da aurora. Por quê? Porque a tempestade não é algo que sopra longe, algo que não tem nada a ver com você. Essa tempestade é você. É algo dentro de você. Assim, tudo o que se pode fazer é render-se a ela, andar a passos firmes em meio a ela, fechando os olhos e protegendo os ouvidos, e caminhar através dela, um passo de cada vez. Dentro da tempestade não brilha o sol nem a lua, não há direção nem sensação de tempo. Só há a fina e branca areia fazendo redemoinhos para o céu como ossos pulverizados. [...]
E, uma vez amainada a tempestade, você não se lembrará de como se livrou dela, de como conseguiu sobreviver. Na verdade, não terá certeza de que a tempestade realmente cessou. Mas uma coisa é certa: quando sair da tempestade, você já não será mais o mesmo que caminhou por dentro dela. Essa é a essência da tempestade.
Apesar da areia nos meus olhos,
dos cactos de vidro no meu coração,
dos dias desperdiçados,
dos pensamentos ilimitados,
das lágrimas partidas,
das borboletas sentidas,
tudo que eu preciso ainda é você.
Como posso ser,
Como um destes grãos de areia, no deserto...
Que anda com o vento, em busca de água!
Buscando você!
..
Pegadas na areia são marcas que as ondas levarão certamente, mas se você caminha sobre elas carregando em seu coração o amor ao próximo, ficarão registradas na eternidade, porque são passos importantes que estará dando em direção ao nosso Pai Celestial.
VIDA DE POETA
Faltou tinta, ele escreveu na areia.
Faltou papel, ele decorou a poesia.
Faltou espaço, ele abreviou as palavras.
Faltou silêncio, ele se escondeu no quarto.
Faltaram palavras, ele usou expressões.
Faltou incentivo, ele não se importou.
Faltaram vírgulas, ele colocou pontos.
Faltou inspiração, ele não fez nada...
Assim como as ondas do mar
Vêm e vão na areia da praia
Eu vou e volto pra você
Hora mais forte, hora mais fraca
Mas sempre pra você.
Você é minha praia
E o sal do meu suor
Cura a ferida que deixei
Na última vez que te abandonei
Cada partícula de areia é minha
E eu conheço suas feridas
Que não cicatriza com
Outras meninas
Praia
drinks no bar
Ela só de mini saia
e aquele jeito de dançar
Pés na areia e a cabeça na lua
e eu procurando um jeito de me aproximar.
Da sua mesa, do seu corpo, do seu mundo
Quero deixar na areia.
As coisas boas e erradas que fiz e cometi.
Eu não preciso deixar gravado em pedras o que foi a minha vida porque tudo o que faço hoje ou ainda farei ficara comigo.
Não preciso que as pessoas me avaliem e nem quero ou preciso avaliar as pessoas.
Quero e desejo que o mar leve consigo todas a minhas proezas, sejam elas erradas ou corretas.
Pessoas não julgam pessoas, pois todos somos pecadores, nós mesmos é que temos que nos julgar para saber e entender onde erramos ou acertamos ninguém pode concertar ou assumir teu erro, mas pode ao menos tentar aconselhá-lo para que você faça a coisa certa, mas acredito que cada um de nós tem um destino e uma vida própria para ser vivida somente por nós mesmo.
É como pagar por um crime cometido por outra pessoa.
Sua vida só depende de você mesmo.
Quero sentir o mirífico barulho das ondas beijando a areia da praia... O barco a navegar como nossos pensamentos dispersos perante nossa paixão. Encontraremos a própria liberdade onde o “eu te amo” nunca sufocará e a afeição eternizará.
Como se fosse areia, entre seus dedos escorrem os sonhos que um dia plantamos no jardim da nossa juventude.
Andando pela praia
Sentindo a maciez da areia fofa
Cabelos ao vento
Olhos nos olhos
Olho em teus gestos
Comovo-me registrando seu semblante
Que carrego no retrato aqui comigo
De mãos dadas...ternuras ditas
Boca molhada...
As palavras secam na garganta.
Somente palavras ditas em silêncio
Ondas isoladas testemunham
O dia se fez pele...
Ihaaa!!!! Doce vida!!!
TU é CArinho!.
Só
Ando
E a luz maior me inspira
Transformo a areia branca
Em carícias suaves
E o vento em beijos teus.
Paro,
E o calor da luz
Faz-me sentir frio
A carícia da areia
Faz rolar uma lágrima.
Teus beijos
Vão-se com o vento
Marcando tua ausência
Com a imensidão do mar
Da dor
Da solidão!
Já apreciou um final de tarde ?
já apreciou em uma praia, areia fofa, roupas suaves, água, céu e mar, "caneta e lápis".
Sentado tranquilamente escrevendo sobre a "vida", passando para letras o que diz o meu "amor".
Tenho e preciso e exprimir o que sente meu "coração". Escrevo e apago muitas vezes, me pego pensando e acho engraçado, pois só consigo escrever, amo você...
E a areia a escamar, tudo aquilo que restou
E no fundo forjar, uma pérola no peito
E fazer valer todo tempo que escorreu nas mãos
E no sopro do vento me olhar