Aprendizagem
Uso as decepções não para sofrer, mas por uma forma de aprendizagem. Pois o coração já mais se cansa de aprender, ele apanha , bate, e apanha outra vez, tudo por uma vida.
Até o dia dele parar de vez.
A ignorância todo dia fecha as portas da aprendizagem, e a aprendizagem abre as portas para oportunidades, logo quem é ignorante raramente encontra boas oportunidades.
A Mente onde toda a aprendizagem se abita, quando nao esplorada o homem se torna escravo da propria consciencia.
A motivação pode ser um fator de destaque no processo de ensino aprendizagem inclusive na modalidade a distância. Mas, vamos supor que o aluno receba como “missão” fazer um curso a distância sobre confeitaria. Ele pode não gostar desta área de atuação, mas é missão e deve ser realizada. Independente de estar motivado ou não, o aluno precisa ser autônomo na construção do conhecimento. Contudo, estando motivado, obviamente, a missão será melhor cumprida.
O principal requisito da aprendizagem é a boa vontade de aprender;se não tivermos vontade, dificilmente aprenderemos.
Aprendizagem por excelência é a capacidade de explicar, de apreender, de compreender e de enfrentar, criticamente situações novas.
Aprendizagem
Tudo que sabes dessa vida
O que passou, nem é mais meu
Que seja eu, tudo que sinto
Sendo mais forte, "ele" morreu
Sempre nutri e me fez viver
Buscando acima de tudo
O que talvez não mais terei
Me levou como num sopro
Se fez brisa, me encantou
Como me encontro,hoje sofro
Por este amor que abandonou
Todo ser humano que chega aqui, neta existência, tem de passar por certos processos de aprendizagem. Mas existe o processo básico! Esse processo eu chamaria de formação de memórias do corpo. Não sou especialista nisto, mas sei de longe que o processo de evolução nos é demonstrado no útero. Aquele período é uma evolução em miniatura. Tudo tem de ser visto novamente para que as células componham suas memórias. Se as células não passarem por todo o processo evolutivo, elas não serão células humanas capazes de se desenvolverem. Assim, entendo que os nove meses de gestação é uma evolução comprimida, porque contém condensados milhões de anos de toda uma evolução humana – o que dá ao corpo uma memória própria. É claro que também existe o outro aspecto da mesma moeda – a memória psicológica –, mas eu não vou comentar! Por fim e para ser mais claro em minha abordagem, lhes digo como exemplo que uma das memórias do corpo é a fome e, o corpo não pode sobreviver sem ela. A mente tem suas memórias, mas elas não são instintivamente para sobrevivência do corpo. Se você diante de uma situação ficou com raiva, existem duas possibilidades: tal raiva pode ser memória do corpo ou da mente. Se sua raiva tiver um valor de sobrevivência, se você não puder sobreviver sem ela, então é uma memória do corpo. Mas, se tal raiva não tiver valor de sobrevivência, então será apenas uma memória mental, um hábito da mente.
Começar a compreender uma dissertação filosófica equivalesse à aprendizagem de um novo idioma, e a partir do momento que se aprende a montar o fluxo do pensamento filosófico que construiu o mundo a partir dos pré- socráticos até a modernidade, pode- se dizer que se fala esse novo idioma fluentemente.
"O futuro... vai ver... pode ser encarado só como a aplicação da aprendizagem do que acontece agora entre eu e você... e isso já abre portas para levar em conta que eu, necessariamente, não faça parte do futuro fisicamente... ou mesmo conscientemente em você... mas que eu faça parte do agora..."
" A aprendizagem vem através da dor, é à única forma que
somos tocados e passamos á olhar à nossa volta e perceber -
sem vendas à vida."
"Vida e Morte é um ciclo de aprendizagem e crescimento. E a dor intrínseca a esse processo é uma brevidade quando posta em contraste com a eternidade em Deus."
"O ciclo de aprendizagem é o processo de investigação, quanto que o desenvolvimento de ensino é a produção."
Na Vida Não Há Nenhum mistério a se desvendar o que apenas Adquirimos nela é a Aprendizagem e compreensão das coisas.
Toda a nossa vida é um processo de aprendizagem. Nem sempre faremos o que é certo, mas se tirarmos alguma lição dos nossos erros, já estaremos evoluindo para uma vida melhor.
Volta às aulas: aprendizagem, ficção e vida real
Aos sete anos de idade, o menino está tenso, preocupado e repleto de expectativas sobre o seu primeiro dia de aula. A recepção na escola não é das melhores, porém, as sensações da má experiência vivenciada pelo garoto Moncho conseguem ser rapidamente dissipadas graças à habilidade, à generosidade e à extrema dedicação de seu professor, o velho mestre Don Gregorio. Os dois personagens protagonizam o belíssimo drama espanhol A Língua das Mariposas (1999), filme dirigido por José Luís Cuerda, que narra de maneira delicada as fascinantes possibilidades do processo ensino/aprendizagem, com ênfase na cumplicidade entre professor e aluno. A trama tem como pano de fundo a ascensão do regime militar espanhol e as conseqüências desse processo em uma pequena cidade daquele país, representada por uma população atemorizada e desprovida de mecanismos para exercer e/ou apoiar a resistência então praticada por um pequeno grupo de opositores ao sistema opressor, do qual fazia parte o professor Don Gregorio. O cinema, mais uma vez, nos oferece condições para que possamos refletir e analisar a nossa própria realidade, independentemente das diferenças históricas e culturais experimentadas pelos espectadores em seus países de origem. A essência das relações humanas, os sentimentos, os temores, os erros e acertos das personagens da trama sempre nos ensinam algo. No caso da obra em questão, tentaremos, aqui no Estado de São Paulo, reproduzir, neste dia 10 de fevereiro, primeiro dia de aula na rede estadual de ensino, um pouco da poesia e da beleza transmitidas pelo filme de Cuerda no que diz respeito à prática educativa e à relação educador/educando. Realizaremos uma experiência singular, que pretende fortalecer significativamente a parceria entre escola e comunidade, uma das principais metas da Secretaria de Estado da Educação para 2003. Neste primeiro dia de aula, pais, mães, irmãos e amigos dos estudantes são os nossos convidados para essa verdadeira festa educacional, que reúne cerca de seis milhões de alunos, em mais de seis mil estabelecimentos de ensino. Pensando na grandiosidade que envolve esse evento, as escolas organizaram uma recepção calorosa, cujo objetivo é tornar esta data uma experiência positivamente inesquecível para educadores, educandos e comunidade. O roteiro inovador dessa nova história da educação será escrito de forma concomitante por educadores, funcionários das unidades educacionais, alunos e toda a população que vive no entorno das escolas. Nossos convidados poderão conhecer as instalações dos prédios escolares, seus profissionais e o projeto pedagógico adotado nas unidades. A programação inclui ainda atividades como vivências e sensibilizações. A idéia é reforçar em todos os participantes a consciência de que a escola é um centro de luz, um lugar que recebe e que propaga saberes, conhecimentos, aprendizados, descobertas... O século 21 exige uma escola em constante transformação, como é a própria vida. Uma escola pulsante, que instigue o aluno a ser um desbravador, um criador, um inventor do seu próprio caminho. Nesse contexto, a participação ativa da sociedade na escola é essencial. Ela será o elo entre os educandos e o mundo à sua volta, auxiliando na criação de um ensino cada vez mais comprometido com a resolução dos problemas enfrentados pela comunidade. Assim, os alunos poderão exercer papéis sociais de destaque enquanto ainda estiverem em processo de formação, o que contribuirá para o seu crescimento emocional e intelectual, originando gerações muito mais críticas e conscientes de sua cidadania. Governo e sociedade devem unir esforços no sentido de oferecer um ensino de qualidade às crianças e jovens que representarão o capital intelectual do país e que fortalecerão, cada vez mais, o espírito democrático e todos os seus valores. Em seu livro Gramática da Fantasia, o educador italiano Gianni Rodari nos oferece uma síntese perfeita da importância dessa questão, quando nos lembra que a principal disciplina em todas as escolas deveria ser justamente "a realidade, abordada por todos os pontos de vista, a começar da realidade primeira, a comunidade escolar (...). Em uma escola desse tipo, a criança não é mais uma 'consumidora' de cultura e de valores, mas uma criadora e produtora de valores e cultura". Que nesse retorno às aulas todos possamos refletir sobre isso e, mais importante, contribuir para tornar esse conceito uma realidade. Nesse sentido, estamos esperando a presença de todos vocês, pais, mães, irmãos, amigos e demais representantes da comunidade na escola neste dia 10, dando início a um novo e instigante aprendizado para todos.
Publicado na Folha de S.Paulo