Aprendizagem
Crianças são como borboletas; cores, formatos e texturas diversas, algumas voam rápidas, outras nem tanto, mas todas se esforçam para voarem do seu melhor jeito. Cada uma é diferente, única e ESPECIAL.
É desejável que a escola transmita o gosto e prazer de aprender: a curiosidade intelectual. Podemos, até, imaginar uma sociedade em que cada um seja, alternadamente, professor e aluno.
" Tenho aprendido, crescido e amadurecido mais em tempos de adversidades do que em tempos de tranquilidade. "
A própria vida é uma prova de corridas, com um início e um fim. É o que aprendemos durante a corrida, e como aplicamos esse conhecimento, que determina se a nossa participação teve algum contributo de valor.
Talvez não estejamos onde gostaríamos de estar, até que aprendamos as lições que nos levarão até lá.
Ela descobriu que precisava dele, e isso a deixava desesperada...
Queria continuar amando-o mas sem precisar tão violentamente dele.
"Em meio ao crescimento e aprendizagem, as vezes é
inevitável que os pais se tornem uma espécie de arranhador
onde os filhos aprendem a afiar as garras."
Nós agora já aceitamos o fato de que a aprendizagem é um processo necessário de acompanhamento de mudanças ao longo de uma vida. E a tarefa mais premente é ensinar as pessoas como aprender.
O diploma não é apenas um pedaço de papel, mas o fruto de anos dedicados à aprendizagem daquilo que me move: educar.
Em facilitação de aprendizagem, quando o "aqui e agora" concede lugar ao "lá e então" o método deixou de ser a experimentação da realidade para ser apenas um catalizador de reflexões. Uma vivência de grupo (dinâmica) que exige o "como se fosse..."; "...isso lá na empresa significa...", é potencialmente menos efetiva que uma onde o processamento se dá a partir do "neste exercício você se comportou desta forma e por isso teve esse resultado".
O professor não é mais um transmissor de conteúdos, e sim um orientador da aprendizagem: está mais próximo do aluno e o estimula a pesquisar e compartilhar o conhecimento com iniciativa e autonomia.
SOBRE A DIDÁTICA COMO ARTE
“A vida é um constante ato de aprendizagem” Piaget
A DIDÁTICA tem perdido cada vez mais seu caráter instrucional baseada em aulas e provas repetitivas para assumir, com vigor, o “status” de arte. Esta arte jamais descarta as informações científicas, pois sem elas não se pode conhecer e manipular o mundo. Mas por outro lado, é importante saber que essas informações só serão relevantes se forem impregnadas de estética e beleza. Afinal, conhecimentos científicos são indispensáveis, mas sozinhos, são impotentes para transformar massas disformes em pessoas cidadãs.
Pensando assim, a DIDÁTICA contempla alguns princípios significativos que precisam estar na pele e nos poros do educador contemporâneo.
Primeiro princípio didático: Mais do que dar respostas a perguntas que não foram feitas, o professor deve ter capacidade de propiciar ao aluno capacidade de pensar critica e criativamente a realidade. Aprendendo a arte de pensar o aluno cria a possibilidade de descobrir novos saberes. Não fica apenas na memória acumulada. Produz novos conhecimentos. O educador que compreende esse princípio pode dizer como Edgar Morin : “Uma cabeça bem feita vale mais que uma cabeça cheia”.
Segundo princípio didático : O Educador que sabe este princípio sabe que seu dever é trabalhar para que o aluno tenha o prazer da autonomia. Este processo tem duas dimensões: a dimensão do prazer e a dimensão da dor. Aprendemos o saber quando ele tem sabor. Mas também há aprendizagens profundas que nos dilaceram as entranhas. Lembro-me também de um adágio popular: “Ostra feliz não produz pérola”.
Terceiro princípio didático: O educador tem que querer a emancipação completa do aluno: seu conhecimento racional e também o poder de sua auto-estima. Isto exige do educador uma didática que esteja voltada para uma visão holística, para as múltiplas inteligências, para a integração de conhecimentos e para a transdisciplinaridade. O educador que entende esse princípio sabe que bom professor não é o que produz alunos, mas o que produz mestres.
Pensar a DIDÁTICA como arte é pensar que em cada aluno existe uma beleza adormecida. Concordo com rubem Alves quando diz: “As inteligências dormem. Inúteis são todas as tentativas de acordá-las por meio da força e das ameaças. As inteligências só entendem os argumentos do desejo: elas são ferramentas e brinquedos do desejo”.
Errar não só é humano, como necessário. O desenvolvimento e a aprendizagem ocorrem muito mais através da análise de nossos erros do que pelo louvor de nossos acertos. É preciso ter a coragem de errar.
Todo recomeço é uma vida renovada. É a esperança que motiva, o erro que se tornou aprendizagem, as expectativas que foram abrilhantadas, que mobilizam para fazermos diferente, mais e melhor.