Aprendi com Relacionamento
Na vida aprendi que não se deve alimentar o sofrimento,porém procuro nutrir e desenvolver os diversos tipos de amor para aliviar a dor.
De tanto andar na escuridão
Eu aprendi a enxergar
Pois nunca ando só
Não tropeço nas pedras
Nem me iludo com o sussurro do vento
Não pego atalho
E sei muito bem meu caminho
E sei quem está comigo
“Não mexe comigo que não ando só”
Sob proteção ancestral
Sangue de índio e do terreiro
Uno em um só alma de índio e de negro
Nascida sob o calor de Salvador
O acaso não foi por acaso
O axé nunca me faltara
E meus guias sempre me protege
E lamenta quem tenta me fazer mal
E não temo os que tentam
Pode entrar na gira
Tentam e tentam mas não saem do jogo do ego
Quando pensam que estão ganhando
Acaba perdendo
Fardo de ilusão de alma ruim
Se enganam tentando ser flor
Não adianta caridade
Que nada vai mudar
Vai sempre rodopiar
Sem sair do lugar
Passado
O passado não existe. O que existe são as experiências. Aprendi o que tinha que ser aprendido, ensinei o que tinha que ser ensinado.
O que não suporto aprendi a tolerar, não adiantava em burlar, já que nessa embarcação, já mudamos os tempos pra chave que dormia, somente pra alguns.
Vem ano novo, mas vem ciente que, esse ano apanhei, cai e levantei, e que de tanto apanhar, aprendi a lutar.
Certas causas externas são muito difíceis de lidar, quanto a isso, aprendi que o segredo é morrer de uma vez por todas para que, se manifeste a excelência dos atos de Cristo por meio de nossas vidas.
Sendo assim, o nosso maldito EU para de reinar e o pecado deixa de fazer morada em nós.
Já vivi alguns anos e aprendi algumas lições com a vida, o que realmente tem valor para mim, nem toda a riqueza do mundo é capaz de comprar. Seu sorriso, seus olhos, sua pele, ah ... e se você me amasse eu seria a pessoa mais feliz do universo, porém se você amasse outra pessoa mesmo assim ficaria alegre, por que saberia que você está amando e eu sei como é maravilhoso amar.
Aprendi que o NOEL é o papai, velhinho de coração bom, que traz presente pela chaminé e ao pé da bela árvore decorativa, organiza seus brindes; porém, descobri que o NATAL nasceu, viveu entre nós, mudou a história da humanidade em sua ressurreição ao trazer salvação para todos. Éramos escravos, condenados à perdição eterna, mas ele veio pelo amor inexplicável oferecido a nós.
Lá de onde venho,
aprendi que todos os obstáculos são superados...
aprendi que a vida não vem com manual...
e que isso não faz mal...
aprendi que o medo só atrapalha, congela.. não ajuda em nada...
aprendi que as coisas não vêm de mão beijada...
aprendi que as coisas devem ser conquistadas...
aprendi que se deve parar de quando em quando para sentir o perfume das flores...
aprendi que a gente cai... que até o fundo do poço às vezes vai...
aprendi que a vida deve ser vivida a cada minuto...
aprendi que o que vale é o momento presente...
aprendi a me fazer presente.
Aprendi a esquecer.
Esqueço tudo a cada amanhecer.
Melhor maneira de não mais sofrer.
Olvido indiferentemente
passado... futuro
inclusive o presente.
Todo o mar para atravessar...
Jogo os dados quando termina o dia.
Me dirão eles de uma nova travessia?
Eu não aprendi a perder pessoas...
Eu não aprendi a perder as pessoas. Por mais que minha vida esteja no rumo que eu escolhi, ou que a própria vida escolheu para mim, eu nunca me habituei ao fato de me faltar alguém que um dia foi tão presente, tão importante. Não sei qual é a interpretação que possa passar, mas é irrelevante não deixar claro que ninguém passa por minha vida sem deixar algo. Nada é perdido, nem de fácil livramento, quando este, fez alguma coisa que me fez crescer, me deixou uma melhora no jeito de agir, de pensar, e me pôs na dúvida do porquê de tanta coisa. Nenhuma perda é pequena ou pesa menos, ou deixa de pesar. Perder é sinal de algo que conquistei, algo que esteve do meu lado, e um dia me ouviu, chorou junto, me apoiou, se apoiou em mim, trocou figurinhas do cotidiano sem ao menos pensar no futuro, sabendo sempre que, o depois é algo tão incerto, e como dizia a música, "... que o pra sempre, sempre acaba”, mas mesmo assim fechou os olhos e seguiu, porque a vida tem de ser assim, não é? Eu não aprendi a ficar sozinho, a deixar ir, dizer adeus, a seguir em frente, sabendo que um dia eu fui um elo entre o que havia de velho e o que eu trazia de novo na mala, sabendo que um dia nem precisava de mim, mas viu que eu poderia ser um acréscimo de coisas boas em sua vida. Não aprendi a ficar na casa vazia, não sei ficar em silêncio, eu não sei ficar sozinho, não sei ter o controle das coisas, não sei trocar de canal, não sei ter liberdade, não sei olhar pro lado e ver um buraco ali no canto, ver uma roupa pendurada, um fio de cabelo solto na barra do vestido esquecido no fundo do armário, um desenho bonito girando por ai. Não sei ficar sem ouvir bom dia, não sei ficar sem olhar a luzinha verde, não sei dormir mais sem dizer “durma bem, esteja em paz, onde quer que esteja”. Não sei como faz pra desentortar minhas emoções, nem sei mais onde faço caber aquilo que já não me cabe, não sei mais escrever sem carregar na tinta uma gota de lágrima atrevida qualquer. Uma pedra quebrou uma vidraça, e aquele buraco me incomodou dias até trocar o vidro quebrado, mas mesmo trocando o incômodo continuou, porque aquele vidro não é queimado do sol, mofado pelo tempo como os outros, é diferente, não é o vidro que havia, e eu gostava daquele vidro. E se apenas um vidro faz falta, imagine uma pessoa inteira? Sabe, eu não sei me levantar da mesa sozinho. Sinto falta hoje, de não ter guardado tantas coisas, não ter tido o hábito de segurar tudo aquilo por mais um tempo, para que, quem sabe um dia, eu pudesse voltar e saber que estive ali, que fiz parte do processo de evolução, e mesmo que minha memória seja fotográfica, sabendo sempre que a gente sempre deixa algo, é uma dor estranha essa de não poder mais ser parte daquilo, mesmo tendo a nítida certeza de que estive lá. Eu não sei andar sozinho, não sei soltar as cordas, as rédeas, não sei ter controle, não sei partir, não sei soltar das mãos, não sei levantar da cadeira e simplesmente ir embora sem saber o que vem de sobremesa. Há uma profundidade de ligação que o tempo criou que faz com que a pessoa se torne parte de mim, uma metade do corpo, um dependência humana que fica na pele, como o cheiro colado nas paredes que nunca sai, como o espinho no chinelo que vez ou outra você pisa e ele te lembra que ainda está ali. Pessoas são como portas abertas, e é muito difícil ter que fecha-las. Só sei que a gente chega a um ponto da vida que é preciso saber o que fazer, saber abrir mão, entender que as vidas já estão completas, que o nosso lugar não é este, que por mais que exista amor, o tempo é errado. Tenho pena de tanta coisa, pena por mim mesmo, por tudo que sonhava, e admito o quão é difícil se acostumar aos excessos e ter de lidar com a falta deles. Nunca vou te ouvir tocar o piano, nunca vou ver com você o sol se pôr no mar num domingo à tarde. Nunca vou te levar bombons no trabalho. A gente se despede dos sonhos com a leve convicção sempre, de que viveu o que pode ser vivido, nem mais, nem menos, o bastante para ser chamado de Para Sempre, o bastante para não saber ir embora. Pessoas possuem profundidade.
Ricardo F.
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Neste ano eu:
Sorri. Chorei. Me divertir. Viajei.
Estudei. Decepcionei. Conquistei.
Aprendi. Errei. Perdoei. Perdi perdão.
Fiz novas amizades. Distanciei de algumas.
Vivi momentos muito bons.
Outros nem tanto. Uns inesquecíveis.
Outros dolorosos.
Mas chegou no final do ano,
com gratidão, pois até nos
momentos mais difíceis aprendi.
E acima de tudo, Deus esteve comigo!
Aprendi que o tempo e a distância
pode separa as pessoas. Mas o sentimento
Crescente que habita todo o seu ser
é o que faz você perceber que não há distância que impeça uma amizade florescer.