Aprender Ler
Nem todo mundo hoje consegue ver a beleza nas miudezas! Nem todos conseguem ler o que dizem os olhos, traduzir em palavras um sentimento que beira sair, mas pára no olhar. Difícil ver no sorriso a intensidade da alegria. Ver no andar o grau da leveza.
Difícil mesmo pessoas que encantam, pessoas que abraçam e pronto: isso basta! Gente que sabe o que é sentimento. Gente delicada e doce.
Gente que gosta de mandar cartas e esperar ansiosamente pela resposta: o selo, o cheiro do papel, a forma da letra, as miudezas de um simples envelope! Uma história embalada que viaja ao seu destino!
Gente que senta e espera pra ver o pôr-do-sol, pessoas riquíssimas de coração e simples de espírito. Serenas, sempre serenas...
Que numa das viradas desse mundo tão perdido e torto essas pessoas mágicas possam se encontrar!
Uma história para ler (…)
Oi amor, como você vai? Sinto a sua falta. Você não sabe o quanto. Desculpa por te afastar assim de mim, e por te ignorar às vezes. Mais foi preciso, você sabe disso. Eu te amo ainda, sabia? Engraçado é como eu não me cansei disso. Quer dizer, já cansei inúmeras vezes, mas nenhuma foi grande o bastante pra me fazer desistir. Só precisei me afastar um pouco, pra você achar tão pouco e se afastar muito. E, eu lembro que você sempre me disse que não era de correr atrás de ninguém, e eu sou prova viva de que isso é verdade. Portanto, já perdi as esperanças de receber ao menos uma mensagem sua em meu celular dizendo o quanto sente a minha falta, como quando você sentia saudades minhas, e me mandava. Apaguei o teu número da minha agenda telefônica. Precisei arrumar um meio de aliviar o desejo de te enviar mensagens. Tudo bem, eu sei ele decorado. Lembra que às vezes eu confundia ele com o meu, pela coincidência dos quatro primeiros dígitos do seu numero serem iguais aos do meu? Eu até já cheguei a dizer ele quando fui colocar créditos pra mim. Sinto tanta saudade do teu cheiro, tanta. E do abraço, nem se fala. Você sempre soube que eu te deixava errar o beijo na bochecha, e mesmo assim nunca errava. Lembra de quando vimos o sol nascer conversando no telefone? Ficamos das 23:00 até as 5:30 da manhã no celular, e me recordo que você tinha um churrasco as 11 no outro dia e não foi por minha causa. Lembra de quando éramos tudo, e viramos nada? Eu me lembro de tudo. Lembro até que eu fui a primeira menina a te fazer chorar, e que a gente gostava da mesma música. Eu a escutava em sertanejo, você em forró. Eu adorava te chamar de gatinho, e você sempre me ignorava e pedia para me dirigir a você pelo seu nome. Talvez você não saiba, mas uma vez nos olhamos por 10 segundos seguidos e eu quase chorei. Pensei que tinha deixado transparecer o amor, e na hora, também pensei que você sentia o mesmo. Me enganei. Recebi a notícia de que você iria se mudar da cidade, e como você estava sem telefone, iríamos perder o contato por alguns dias. Pensei em você por 25 horas, todos os dias. Realmente perdemos o contato por algumas semanas, mas logo depois você me ligou. Eu não podia atender, e você me mandou uma mensagem “Nem me atende.” Te retornei as pressas. Você estava frio demais, não sei se foi pela perda repentina de contato, mais te senti muito distante de mim. Comecei a pensar que tava na hora de te esquecer, e arrumei um namorado. Te contei sobre o namoro e você ficou bravo. Nós brigamos. 3 meses se passaram e o meu amor por ti só fazia crescer cada vez mais. Acabei o namoro e 8 meses depois resolvi te contar sobre o meu amor por ti. Você chorou. Marcamos de nos encontrar. Você me prometeu um mundo, ao qual nunca habitei. Me iludi com suas palavras. E você conheceu outra, e parou de falar comigo. Fui tratada como segunda opção consecutivas vezes, e mesmo assim, não me importava. Logo depois você começou a namorar. Eu nunca te disse, mais eu chorei a madrugada inteira quando completamos 1 ano que nos conhecemos. Quase desmaiei uma porção de vezes quando soube do seu namoro, porque eu tava muito fraca, e não tava me alimentando direito. Pouco tempo se passou, e eu conheci um menino de outra cidade, que assim como você, me iludiu. Você acabou o namoro, e continuou sua vidinha pacata de pegador, ficando com quem quizesse sem se importar com nada. Talvez, meu erro foi ter esperado receber na mesma intensidade todo o amor que eu te dei. Hoje você tá ai, e eu tou aqui. Tão perto, e tão distantes ao mesmo tempo. Sabe, eu nunca fui o suficiente pra você, e escrevi tudo isso aqui na certeza de que por ti, nunca será lido. (Baseado em fatos reais)
Não adianta nada você ler bons livros, admirar grandes reflexãos, concorda com o certo, se junto disso não existir a prática.
O legal de ter publicações copiadas é ler da pessoa que copiou e poder rir de suas próprias baboseiras sem sentimento de culpa.
Eu quero curtir... viver intensamente! Você que está aqui, começando a ler esse texto, pode imaginar que eu vou falar de baladas, de loucuras ou de experiências totalmente novas. Não, não é sobre isso que eu vou falar. Eu quero muito curtir a vida! Viver cada dia intensamente. E, pra mim, isso não tem nada a ver com estas coisas que acabei de descrever – como sei que têm tudo a ver pra muitas pessoas.Uma conversa que tive ontem ficou ecoando na minha cabeça. E eu acabei descobrindo que penso assim há um tempo, e que tenho feito o bastante pra viver intensamente cada um dos meus dias. Porque, pra mim, curtir a vida é estar feliz a maior parte do tempo e fazer as pessoas ao meu redor se sentirem da mesma forma. Sabe como eu faço isso? Nunca deixo de fazer o que eu tenho vontade. Não estou falando dessas vontades insanas que passam pela nossa cabeça e podem até levar à prisão por desacato ou atentado ao pudor – olha a maldade! Cada um pensa no que gosta, hein?! Falo das vontades que surgem durante o dia... todos os dias.... Vontade de abraçar alguém, de comer alguma coisa que ‘não pode’, de desviar do caminho só pra observar de perto algo que você nunca tinha reparado. Ligar pra dizer oi, mandar um e-mail pra dizer que tá com saudade. Quebrar o gelo e conversar com alguém que você não ia muito com a cara, pra descobrir que a pessoa é muito parecida com você. Dar o braço a torcer e reconhecer que errou [e parar de perder tempo com coisas sem importância]. Comprar uma roupa pra me sentir mais bonito pra mim mesmoo, mesmo que ninguém perceba. Ouvir aquela música que eu adoro – pode ser a mesma que ouço todos os dias, ou uma que não ouço há tanto tempo que havia me esquecido de como era a batida. Cair na risada junto com os amigos – ou sozinho. E, claaaaaro, dizer EU TE AMO.Quando a gente tem coragem de assumir o que quer e dizer em alto em bom som, pra todo mundo ouvir, sem dar muita importância pra opinião alheia, fica muito fácil curtir a vida. Fica fácil viver intensamente, porque você sabe exatamente o que é intenso pra você. E eu quero é isso. Quero continuar vivendo cada dia do meu jeito, fazendo o que eu gosto, ao lado das pessoas que eu amo. Isso, babe, isso sim é curtir a vida.
Eu acho que sei porque gosto tanto de ler e escrever:
nos livros, os amores podem ser perfeitos.
E não só podem como DEVEM ser.
Pensa que sou louco por me ver falar sozinho. Então tente ler a minha mente e veja se consegue enxergar o que eu vejo e com quem eu falo. Eles são invisíveis aos olhos dos normais. E visíveis aos olhos dos médiuns.
As vezes somos submetidos, a ouvir, ler, e presenciar fatos que no fundo não queríamos, ter ouvido, lido ou pelo menos presenciado!
Palavras
Hoje ao ler o que estava escrito,
Prestava mais atenção nas palavras,
No profundo sentimento que elas carregavam.
Em livros pouco lidos,
Em histórias pouco conhecidas,
E poesias mal declamadas.
Tudo pairava entre a linha do complexo
E do sentimento abstrato.
Longe do glamour do popular,
Longe do apelo pela vida,
Lá estavam elas, sós e ao mesmo tempo unidas,
Por vírgulas e pontos.
Palavras belas e tristes, que insistem e persistem
Pairar sobre a mente de um sonhador,
Que fazem pensar, remoer idéias,
Que trazem paz e algum alento,
Para um pobre rapaz.
Assim aos poucos, ele achava bela tal escrita.
A poesia sentida e não escrita poderá ser um sentimento não vivido, mesmo sendo transcrita. Ler faz bem, às vezes pode revelar sua alma.