Aprendemos a Amar
A família é o berço da vida e do amor, é onde aprendemos a amar e a ser amados. É a base para a formação de caráter e personalidade, é a segurança e o apoio que precisamos para enfrentar os desafios da vida. A família é a maior bênção e responsabilidade que temos.
“É preciso (SE) amar para não adoecer.”
Aprendemos a atribuir nosso sofrimento ao fato de não sermos amados. Na verdade, o que nos adoece não é a falta de recebermos amor, mas sim a falta de amar, de NOS AMAR! Isso também é amor próprio que consiste em saber quem somos na essência e aceitarmos nossa própria história, sem comparar com a de outras pessoas.
A comparação nos afasta da nossa verdade, passamos a idealizar uma vida que não é a nossa e deixamos de nos amar.
Criamos um personagem social, a PERSONA, e nos emaranhamos tanto nela que sequer imaginamos que é apenas uma defesa desenvolvida na necessidade de sermos amados.
Nesse personagem não existe verdade e chegamos ao limite do absurdo para nos encaixarmos nas expectativas do outro acreditando que assim não corremos o risco de perder seu pseudo amor. Então nos escondemos, vestimos “máscaras” que nos tornam a pessoa ideal, o exemplo de filho(a), pai, mãe invejado por muitos. E o “eu” de fato, onde fica? Fica sufocado dentro de nós e quando encontramos alguém parecido com quem somos, é como encontrar a felicidade suprema. Passamos a admirar aquela pessoa de forma encantadora, até que o dia a dia, no convívio, a admiração se transforma em julgamento de pequenas atitudes.
Na verdade, você julga o outro sem saber que julga a si mesmo. O outro é nosso espelho! Em vez de nos reconhecermos, apropriarmo-nos do nosso eu que é mostrado, recuamos. Por medo de sermos julgados, recuamos e ficamos neste ciclo permanente ou até percebermos este mecanismo e mudar tudo.
Como mudar?
Nos reconhecendo no outro, ou seja, é a aceitação das nossas imperfeições. É assim que surge o amor próprio...
Amor próprio nasce de um lugar maduro da nossa personalidade, é construído com autoconhecimento e muita determinação.
Quando aceitamos a nós mesmos vamos para nossa verdade, fazemos as pazes com nossa vida, construímos nossa própria história e não convivemos com desrespeito, maus tratos, indiferença, ameaças, etc.
Amor próprio é silencioso, discreto e seguro, não faz alardes, não idealiza uma realidade virtual, não anseia por likes para se sentir bem. Dele nasce a caridade, o amor ao próximo e a libertação.
Ame a si mesmo e liberte-se!
"A vida é difícil; aprendemos a viver para os outros, a amar profundamente. E quando estamos apegados com a velhice, a morte chega e separa o elo que um dia foi formado, em meio ao desespero e a circunstância percebemos que ser feliz é viver para os outros e apreciar cada segundo com eles."
A privacidade, o silêncio, a solitude são bênçãos que aprendemos a amar, desejar e não abrir mão delas com o passar do tempo. Muitas vezes fui exposta por pessoas inescrupulosas e perversas.
Quando aprendemos a nos amar, respeitar e acreditar de verdade em nós mesmos, criamos uma base sólida que nos sustenta em qualquer circunstância da vida. Tornamo-nos nossa própria âncora, independente das tempestades externas. Não existe nada mais fascinante do que ser verdadeiro consigo mesmo.
A vitória contra o pecado só acontecerá em nossas vidas, quando aprendemos a amar e perdoar ao nosso próximo, segundo a misericórdia que nos é dado por Deus mediante a sua graça.
"À medida que aprendemos a amar e permitimos que o amor nos cure interiormente, descobrimos quanto tempo perdemos nutrindo sentimentos e pensamentos que nos prejudicam e que só acrescentam dores e sofrimento às nossas vidas."