Apolo
NOITE
A carruagem de Apolo termina seu percurso e o mundo suspira em anuência
O crepúsculo efêmero da primavera esboça um afago meigo em uma gentil cadência
Nix se manifesta trazendo estrelas ao firmamento
Sossego, quietude, silêncio, uma balsa ilusória nas correntes do tempo
Nossa dança penosa e áspera sublima enquanto um véu de ébano cai como que por encanto
A realidade não é a mesma, ainda que tudo o mais o seja, sentimos notas suaves de acalanto
Não importa onde fomos haveremos invariavelmente de parar
Morfeu nos chama ao longe à segurança e ao refúgio do sonhar
Brumas anciãs se erguem do Tártaro unicamente para nos provocar
Naqueles momentos de silêncio vislumbramos o impensável, o impronunciável, nossa barreira entre ser e estar
Nos é permitido desejos jamais vocalizados, sonhos nunca alcançados
Passados e futuros em esboços traiçoeiros que jamais foram pintados
É o momento das estranhas verdades ocultas à luz do dia
De uma parada escondida, de sentimentos guardados em uma caixa que sequer existia
Sob a harmonia celeste que ecoa a completude que jamais teremos em um singular harmônico mudo
Somos tempo, vontades, doces sombras esquecidas, perdição e, envoltos no brilho da noite, somos tudo.
Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais?
Pois, quem é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?
Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.
Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
1 Coríntios 3:4-7
Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais?
Pois, quem é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?
Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.
Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho.
Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.
E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.
Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.
Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.
Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.
Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.
Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.
E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos.
Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso;
Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso,
E vós de Cristo, e Cristo de Deus.
Alguns pra mostrar que são sábios, enfatizam a celebre frase Grega do Templo de Apolo e Oráculo de Delfos,
"Só sei que nada sei".
E ao imaginar-se reconhecedores, de si que não se sabe nada, tornam-se tolos.
EU E A MITOLOGIA
Eros me flechou
Nice me flertou
Ares me possuiu
Apolo me persuadiu
Dionísio me convidou
Hipnos me acordou
Eos me permitiu ver
Mnemósine me permitiu esquecer
Moiras se mostrou
Plutos fugiu
Zeus se enfureceu
Porque Hera nos uniu
Hebe anda rapidamente
Despoina está comigo
Têmis foi quebrada
Moros não é meu amigo
O deus Pã não morreu,
Cada campo que mostra
Aos sorrisos de Apolo
Os peitos nus de Ceres —
Cedo ou tarde vereis
Por lá aparecer
O deus Pã, o imortal.
Não matou outros deuses
O triste deus cristão.
Cristo é um deus a mais,
Talvez um que faltava.
Pã continua a dar
Os sons da sua flauta
Aos ouvidos de Ceres
Recumbente nos campos.
Os deuses são os mesmos,
Sempre claros e calmos,
Cheios de eternidade
E desprezo por nós,
Trazendo o dia e a noite
E as colheitas douradas
Sem ser para nos dar
O dia e a noite e o trigo
Mas por outro e divino
Propósito casual.
Lester Papadopoulos! Um patético mortal! — cantou Calipso. — O mais inútil dos adolescentes! Lester!
(Calipso)
É um convite para reflexão interna, do nosso próprio ser. Conhecer a si mesmo e desfrutar das belezas que ainda não vê.
A ciência que sempre negou a existência de um SER CRIADOR, ETERNO e TODO PODEROSO, na verdade nunca foi ATEIA; mas sim, SEMPRE FOI Greco-romana com SEUS Titãs, Opus, Logos, Hermes, Apolos, Vênus, Plutões, Júpiteres, Netunos, Isis, etc, etc; bem como com SEUS símbolos místicos.