Aplausos
Os aplausos são a única recompensa de quem os busca. Apenas vanglória, baseada no ilusório e passageiro som das palmas.
Muitos líderes não admitem que sua autoridade seja questionada por seus liderados. Amam os aplausos, mas excluem seus críticos.
APLAUSOS PARA A ROSA
UM ROSA É SEMPRE BELA
MUITAS CORES DA AQUARELA
MEU PINCEL EM UMA TELA
É A RAINHA DAS FLORES
É SÍMBOLO DOS AMORES
EM SUAS DIVERSAS CORES
ELAS ENFEITAM MEU JARDIM
MEU AMOR TRÁS PARA MIM
E VIVO A VIDA SEMPRE ASSIM
ENTRE AS FLORES E MEU AMOR
(NORMA A S MORAES)
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DECANATO POÉTICO
3 TERCETOS RIMADOS + 1 VERSO= 10
CRIAÇÃO DE EXPERIMENTAL
NORMA APARECIDA SILVEIRA DE MORAES
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Quando somos influentes, qualquer besteira que digamos será sempre bem vinda, e terá aplausos de familiares e amigos. Quando não somos nada, tudo passa despercebido, ninguém dá importância. Mas como tudo na vida tem os seus altos e baixos, quem nos menosprezou um dia, poderá nos valorizar hoje. Aí eu afirmo, cambada de hipócritas.
Quem procura por aplausos não sobe no palco. O palco é feito de quem transpira nos bastidores, de quem se dedica e merece estar nele. Em cima do palco estão aqueles que se dedicaram de alma e não de ego.
Unção e talento tem que andar juntos na vida de um sacerdote, pois só o talento gera aplausos, mas os dois juntos vão gerar almas...
Não vivas em desespero pelo tudo
e por Aplausos do mundo!
Tudo isso é efêmero... Vaidade...
Seja Sábio !
Contente-se com a Simplicidade.
Saia desse casulo supérfluo
vazio e raso .
Alimente seu espírito
com pureza e virtudes!
Até hoje ...
Não existiu nada de mais lindo e profundo
do que um pouso no simples d'alma!
Nobres e grandiosos ...
São os que absorvem a essência
da simplicidade !
Não anseiam aplausos do mundo ,
não vivem em desespero pelo tudo e
nem enxergam a maldade .
Não se alimentam de vazios ,
não se gabam com egos ilusórios e
não carregam dentro de si
a vaidade .
Porque dentro deles ...
Só habitam a pureza e o interesse
pela beleza da
espiritualidade !
Somente eles sabem o que é
viver em plenitude e
felicidade !
Um espetáculo não sobrevive sem a plateia, não subsiste aplausos sem corações palpitando, vãs as palavras se tornam num livro fechado e rabiscado...
Gosto muito dos aplausos de uma plateia, seja esta qual for. Gosto de toda a gente e adoro as reuniões festivas. Vivo de alegria.
se o esforço tiver êxito o que menos importa são os aplausos exteriores. O que vale mesmo é a paz de espírito do dever cumprido
APLAUSOS DE PLÁSTICO
Mãe, me deixa voar de para-quedas?
Mãe, deixa-me cair no céu!
Aos que dizem que asas não significam liberdade, jamais negarei, mas em meio material, sim provarei.
Tocar nas nuvens rumo ao infinito, deslizar, librificar a felicidade na tua cara, em teus olhos que não aceitam a realidade.
Mãe, me deixa falar besteiras?
Deixa-me falar, gritar, expressar, torna-me alguém? Alguém que busca a verdade em algo. Mas que decadente é essa coisa de viver um conto de fadas.
Mãe, vem assistir o meu show no colegial.
Vem assistir-me mãe.
Ei mãe! vem me aplaudir!
Contrariar aos que me atiram tomates, ovos, pedras e quilobytes.
Por dizer sim a liberdade! (...)
APLAUSOS DE PLÁSTICO
(...) Que gritante é a sensação de olhar para um público hostil.
Por não aceitarem a verdade, a dura realidade.
Vivemos por viver!
Vivemos para morrer!
Vivemos apenas uma vez!
Guerras, conflitos, hostilidades; caretices.
Pessoas não se olham no espelho da vida.
É como um peixe, indo atrás de seu alimento num isca.
Trabalhando para morrer, esforço banal.
No mundo do extremo mar visceral.
Ignorando a razão, pisando em cacos, destruíndo castelos, cavando buracos...
Viver, é melhor que julgar.
Sábio é aquele que ver que os padrões não levam a nenhum lugar. Aplausos de mãe! Plastificação da sociedade, essa é a dura e banal realidade.
Não busco os aplausos dos homens. Este acontecem naturalmente.Pelo contrário, busco a misericórdia de Deus para que um dia eu possa ter meus pecados perdoados.
Vaias não me derrubam, assim como aplausos não me envaidecem.
Cada dia é dia de aprendizado, de conquistas, de quedas e tropeços. Quem aprende a seguir em frente, não se abala com facilidade, não faz drama, não constrói castelo de areia, apenas segue rumo ao seu objetivo e degusta o sabor de cada conquista.
Fecham-se as cortinas, aplausos e sussurros tomam conta do teatro, belo, maravilhoso, esplêndido, muito bom, são essas frases que se ouvem da coxia. E no camarim um palhaço limpa seu rosto após um espetáculo, junto à maquiagem sai também a farsa do sorriso largo que o mesmo carrega.
Andando pelas ruas, olha ao redor como se dissesse:
– Olha, sou eu, Miguel.
Mas ninguém o conhece. Suas rugas tomam conta do rosto num pensamento tristonho em saber que quando se pinta tira gargalhadas de todos que no GRAN CIRCO vão se divertir, mas ninguém ao menos o pergunta se é feliz, triste saber o que ninguém sabe: Sou palhaço sem querer.
Aplausos à morte
Morte e vida...
Vida e morte...
Conceitos distintos, reflexos intensos,
Lados de moedas reversos.
Quem vive e quem morre?
O que vive? o que morre?
Vida se espelha, morte de modela.
A morte nada mais é que a sequência da vida,
De uma vivência transformada,
Ressignificada,
Alterada.
A morte na vida ou da vida?
O que significa essa palavra: Morte?
O que morre, o corpo ou a alma?
De que formas eles morrem?
Nada mais é, do que uma condição.
A morte morrida, tão sofrida, traz lamúria.
A morte escolhida, traz sofrimento, a si, a ti.
Morte e vida, parâmetros, esperas, esferas
Vida bela, bela vida, que reverbera, que acelera,
A cada dia, o processo de sua irmã gêmea.
Se há um princípio, haverá um fim,
A espera da vida chega,
Sempre,
Em qualquer lugar,
Quando menos aguarda,
E lá vem ela, a gêmea má,
Malandra,
Sacana,
A mãe da desesperança,
Da descrença,
Da impaciência:
A Morte.