Aplausos
Não espere aplausos de quem não enxerga o que você vê. Não queira elogios de
quem não cresceu quando errou.
Vivia sedento de aplausos, sou
Verdadeiramente feliz desde que me
Azulei das conveniências e aparências
Comecei a viver sendo Eu.
Há livros que arrancam aplausos da crítica e ganham tremenda popularidade pelo simples fato de zombarem da verdade – quanto mais escandalosa a zombaria, tanto melhor. Há muitos leitores, sobretudo os críticos das obras modernas, que empregam outros padrões para julgar, elogiar e condenar os livros que leem – originalidade, sensacionalismo, poder de sedução, força, até mesmo a capacidade de distrair e confundir a mente do leitor, mas não a verdade, a clareza ou a capacidade de transmitir conhecimento. Arriscaríamos a sugerir que se dizer a verdade voltasse a ser um critério editorial importante, poucos livros seriam escritos, publicados e lidos.
Ignorância, mediocres aplausos
A Modernidade está perversa,
De ignorância e seus aplausos vazios.
A inteligência é ser arrogante,
Passar por cima do outro...
É mais capricho...
todavía é um ato de miserabilidade
Mas não passam de piada.
Será que a igreja está querendo
aplausos ao colocar os princípios
cristãos aos ímpios?
As pedradas serão o mais provável,
inclusive dos que se dizem “cristãos”.
E quando as pedras vierem,
será um bom sinal de que
estamos no caminho certo!
O show tem que continuar mesmo sem a luz adequada, ainda que sem aplausos, até quando o microfone não funcionar.
O sol nascia e os galos cantavam ao longe um "cocoricó" digno de aplausos, como uma sinfonia em uma orquestra às seis da manhã de um sábado. O dia nascia, eu tinha passado a noite em claro, no entanto, nunca estive tão acordada em toda minha vida e isso me chegava à consciência de um modo doce e misterioso. Sentei no sofá e fiquei olhando as flores do Ipê caírem e de repente percebi como o perfume dele ainda estava impregnado em minha pele e ele era como o paraíso, tanto que se me concentrasse até ouvia "The Cure" cantando: " You, soft and only, you lost and lonely, you, just like heaven"...
"Que bom que não perdi a fé!", falei baixo ainda curvado ao estrondoso som dos aplausos. Os gritos e assovios daquela multidão ecoaram meio a minhas lembranças. Se hoje estou aqui, é graças a minha fé, a minha luta diária em busca da realização de um sonho que neste exato momento se finda. Eu o conclui. Devo graças também a bons amigos e a minha família. Presenciaram momentos em que duvidei da minha capacidade, me frustrei com alguns caminhos que tive de trilhar, pensei em voltar, em desistir e quando convicto do retorno, olhei para trás... Eles estavam lá, formando uma muralha, todos apontavam para frente gritando um a um: "Vai lá você consegue", "Não desista, estamos com você", "Filho, mantenha o foco, amo você", "Vai lá cara, arrebenta"... Todo aquele carinho, aqueles olhinhos acreditando em mim. Como pude duvidar? Meu coração se exaltou, meu rosto explodiu em lágrimas, acendeu minha esperança, voltei à face adiante e fui. Estive nos bastidores muito tempo. Acomodado. Percebi o quanto é difícil subir ao palco. E quando me perguntaram: “Há coragem suficiente?” Subi o mais alto que pude e dei o meu show. Porque é isso que a vida quer de nós, um show. O melhor dos shows que podemos dar.
Se sentir realizado dentro da ação altruísta, é superior a reconhecimento, elogios e aplausos de uma grande plateia!
Meus aplausos são para aquilo que me diverte, para o resto eu finjo demência porque tudo que não me agrega nem constrói não vale a pena se doar!
O auditório explodia em aplausos e eu me sentia flutuar no ar de alegria. Eu era Bacharel em Direito, finalmente. Eu era Bacharel em Direito e a vida e de repente vida me sorria. A vida era uma taça de sorvete colorido esperando por mim e eu queria devorá-lo como uma criança faminta. Parecia que minha vida começava naquele momento, naquele exato instante em que eu peguei o diploma, e eu tinha a sensação que estava diante do desconhecido, do desconhecido que era um enorme abismo que se abria à minha frente e no qual eu pulava sem hesitar. Pulava com ansiedade, paixão e fúria. Pulava como quem tem pressa de viver!