Aplausos
O sistema de ensino que se auto declara eficiente, dentro de um modelo neoliberal de ser, ignora a falibilidade de qualquer processo diante de uma diversidade que compõe a realidade ao qual ele é submetido, logo, a excelência é uma máscara que os seus sujeitos agentes utilizam para receber os aplausos que cobre as carências com que os sujeitos pacientes continuarão a sofrer.
Esteja de pé, não para aplaudir os vencedores, mas para reerguer e fazer triunfar os que não conseguiram encontrar a vitória
O cérebro pode até tentar reger a orquestra da vida, mas cabe ao coração decidir se oferece ou não os seus aplausos
Atrás das cortinas, o universo interior das pessoas se esvai. Enquanto você, na primeira fileira assiste a tudo: aplaude, sorrir, mas não nota!
Nunca espere o reconhecimento de alguém para começar algo, a fazer algo; ser alguém... Você tem que viver por motivação própria, em uma sincronização perfeita com sua autoconfiança. Se o que fazes é movida intenção de ganhar elogios, desculpe-me, mas você sempre será um fantoche movido a aplausos.
O que acontece ao homem molda seu caráter, você é o que lhe acontece. Não se pode condenar uma pessoa sem lhe conhecer. Leia minhas crônicas, ali está o que me acontece e assim terei um julgamento justo. E a você não somará mais pecados do que já tem em sua vida. Aqui emprestando as palavra de Augusto Cury: "Não há aplausos que durem para sempre e nem vaias que sejam eternas."
No bema (hoje, púlpito), o pregador é um “stand up” porque lê de pé a Bíblia colocada no atril e sobre cujos textos faz a pregação.
Mas ali ele faz as coisas à maneira de Deus ou à sua maneira? Age pelo mover divino ou humano? O que o inspira, a graça de Deus que abençoa ou a graça do homem que diverte?
Estar num púlpito é para fazer rir ou para fazer chorar? Nem um nem outro; é para levar os fiéis a refletirem sobre a palavra de Deus recebida, exortando-os à sua prática na vida.
“Comerão do fruto do seu caminho e se fartarão dos seus próprios conselhos” (Pv 1:31).
Deus permite que alguns “homens de Deus” cometam certas inconveniências a fim de que, a seu tempo, percebam sua rejeição à sabedoria divina e venham a sofrer as consequências desse comportamento.
Vamos a uma igreja para buscar a Deus ou ao homem?
Tanto o que rejeita a sabedoria divina para pregar, estribando-se em seu próprio entendimento, quanto o que se dedica aos deleites dessa pregação estão buscando o homem em detrimento do Senhor da Igreja.
Que possamos rir e chorar pelo poder único e exclusivo de Deus, por meio da sua unção tanto ao pregador da palavra de Deus quanto ao seu ouvinte.
Ungidos sejamos para servir a Deus com a alegria de propósitos celestiais firmes e eternos. Que sejamos todos, fiéis servos, aplaudidos por Deus.
Quem somos nós, sem à contribuição, o abraço, o respeito, a honestidade, os olhos nos olhos, os aplausos, o bom e velho diálogo e o amor do outro?
“Quando um idiota fala, articula e despeja a verborragia de suas idéias diante uma platéia atônita de sábios, estes tornam-se a lenha, seus silêncios, o oxigênio e seus aplausos a faísca que acende a fogueira do infortúnio.”
Em cena, ação.
Convivo com histórias que protagonizei
Mas que não mais subirão aos palcos
Acabaram-se as sessões e só quem pagou, consumiu
E cheio de emoções se foi
Porque sou tão volátil que não me presto
Nem a ser imprestável por muito tempo
Faço o mal dizendo o bem
E me dispo inteiro para caber em uma peça
Afim de poder escrevê-la
Descobrindo quem fui
Enterrando o que senti
Desenhando quem sou
Já fiz, já revivi,
Guardo os pôsteres das exibições
Não me considero culpado
E também não sinto a dor do remorso
Já que sou mero ator das minhas vontades,
Das minhas repentinas e fluídas fases
Muito embora não as busco repetir
Agora quero o agora, quero ouvir aplausos que nunca soaram antes e dispensar os cochichos de reprovação
Quero adiante até quê
Um pouco depois de fecharem as cortinas e acenderem as luzes
Esteja eu novamente livre...
de volta pra mim.
É sufocante continuar atuando nessa peça interminável, com os mesmos papéis, as mesmas personagens e sempre como a personagem secundária do meu próprio roteiro. No final é sempre a mesma coisa, som de palmas, risos de desdém e vaias. Hora de voltar ao palco as cordas guiam tudo, as cortinas estão abertas, as máscaras estão colocadas e agora todos em seus papéis. Novamente atuando nesse teatro de almas perdidas.
Só continue(a platéia diz).... até não aguentar mais.
A vida é cheia de altos e baixos, em momentos estará sendo aplaudido, em outros estará sendo vaiado. Mas só os verdadeiros vão continuar te aplaudindo.
A vida pode até ser breve, mas o talento é eterno e o reconhecimento brilha sempre no palco dos aplausos movido pelas lembranças.
Pecamos muito ao valorizarmos demais àqueles que sempre nos aplaudem, nos elogia em demasia, ou que nos dizem o que gostaríamos de ouvir deles.
Quando na verdade, deveríamos aceitar os que nos críticam. Pois as críticas nos fazem mais fortes e preparados para enfrentar novos desafios.
"A plateia irá aplaudir ou vaiar unanimemente depois da incipiente manifestação de apenas um no meio dela."