Aplausos
Não busco os aplausos dos homens. Este acontecem naturalmente.Pelo contrário, busco a misericórdia de Deus para que um dia eu possa ter meus pecados perdoados.
Vaias não me derrubam, assim como aplausos não me envaidecem.
Cada dia é dia de aprendizado, de conquistas, de quedas e tropeços. Quem aprende a seguir em frente, não se abala com facilidade, não faz drama, não constrói castelo de areia, apenas segue rumo ao seu objetivo e degusta o sabor de cada conquista.
A verdadeira humildade prevalece no tempo. Quando essa acaba, junto acabam-se os aplausos que receberam. Quando essa nunca existiu, nunca existiu nada. O Sucesso permanece quando a Fama acaba. Quando a Fama não tem mais sucesso é sinal natural e vital que o teatro fechou as portas para o espetáculo. E assim, resta somente um mero contador de histórias.
Fecham-se as cortinas, aplausos e sussurros tomam conta do teatro, belo, maravilhoso, esplêndido, muito bom, são essas frases que se ouvem da coxia. E no camarim um palhaço limpa seu rosto após um espetáculo, junto à maquiagem sai também a farsa do sorriso largo que o mesmo carrega.
Andando pelas ruas, olha ao redor como se dissesse:
– Olha, sou eu, Miguel.
Mas ninguém o conhece. Suas rugas tomam conta do rosto num pensamento tristonho em saber que quando se pinta tira gargalhadas de todos que no GRAN CIRCO vão se divertir, mas ninguém ao menos o pergunta se é feliz, triste saber o que ninguém sabe: Sou palhaço sem querer.
Aplausos à morte
Morte e vida...
Vida e morte...
Conceitos distintos, reflexos intensos,
Lados de moedas reversos.
Quem vive e quem morre?
O que vive? o que morre?
Vida se espelha, morte de modela.
A morte nada mais é que a sequência da vida,
De uma vivência transformada,
Ressignificada,
Alterada.
A morte na vida ou da vida?
O que significa essa palavra: Morte?
O que morre, o corpo ou a alma?
De que formas eles morrem?
Nada mais é, do que uma condição.
A morte morrida, tão sofrida, traz lamúria.
A morte escolhida, traz sofrimento, a si, a ti.
Morte e vida, parâmetros, esperas, esferas
Vida bela, bela vida, que reverbera, que acelera,
A cada dia, o processo de sua irmã gêmea.
Se há um princípio, haverá um fim,
A espera da vida chega,
Sempre,
Em qualquer lugar,
Quando menos aguarda,
E lá vem ela, a gêmea má,
Malandra,
Sacana,
A mãe da desesperança,
Da descrença,
Da impaciência:
A Morte.
A primeira providência que tomo quando recebo honras, aplausos e elogios é transferi-los para Deus. Ele sabe muito melhor do que eu fazer uso de tais coisas!
se o esforço tiver êxito o que menos importa são os aplausos exteriores. O que vale mesmo é a paz de espírito do dever cumprido
Vença um jogo inteiro e os aplausos da maioria não serão tão sinceros
quanto a felicidade de te ver errando uma pequena jogada.
Canto porque nasci para isso. Não dependo de platéia nem aplausos. Meus holofotes são imaginários, e o reconhecimento que preciso ouvir eu mesma digo, porque o meu sucesso vem daquilo que eu acredito.
Do que vale uma bela rosa, se ela está morta? Tantos aplausos, admirações, invejas, respeito e outras coisas, se dentro de si não há nada?
“Não acerto em nada, não faço nada que mereça aplausos. Alias, nunca houve plateia, nunca ninguém prestou atenção no que eu fazia. E hoje me perguntam porque eu gosto tanto da solidão. Vai ver é porque eu nunca soube viver de outro jeito que não fosse, sozinho.”
Na vida não busco aplausos, nem amizades por interesse, não preciso ser bajulada para me sentir importante, pois sei que sou muito importante para ficar perdendo tempo com falsas amizades e joguinhos de interesses. To fora de quem não é leal comigo!