Ápice
Em toda relação há o ápice da discórdia e da afeição, mas no final, relações verazes irão persistir.
Purkinje rumo ao Ápice
Substrato das polpas nucleares,
Atomiza: em 'mimtrajes' sujos,
Trouxas-frouxos, sedososbagaços.
Nesta tranqueira poética,
Poesia esgarçada de esculachos.
"Eu desejo" o quê ulula,
Desejo o que vês e talvez oquenão,
Volita.
Sou bruma e boreal,
Nascente num lençol
(Irré beberica frenético)
Freático.
Sou denso desintegrado,
Falo, encéfalo e falange.
Córtex-axônio-mielina,
Substantivo verbotrágico.
Pâncreas inflamado,
Antiapatiahepática,
Desinteresse bel, abismado,
Liberaçãogritantedeocitocina.
Amado bis, soucoito,
Testos e Terona,
Destilado intestinando, trato,
Visceral feito ventre e verso.
Eterno improcedente-a-prosseguir...
LIBERTAS QUAE SERA TAMEN
Nos caminhos secretos da Conjuração Mineira,
No ápice da escravidão do ciclo do ouro,
Simples alferes possuidor de moral tesouro,
Marca profundo esta humanidade inteira.
Indignado com a paga do imposto do quinto,
Onde representa dura sofrida exploração,
Torna-se inconfidente na própria região,
Luta pela libertação de um povo distinto.
Da sua natureza, irrefreável liberdade,
Absorve forças para grandiosa vitória,
Inspira a República na amada cidade.
Na bandeira que hoje tremula aqui e além,
Está escrita a frase real da história,
As notáveis: Libertas Quae Sera Tamen.
EXORTAÇÃO DO AMOR
Eu estava no ápice da via, em dispara,
voando as margens das flores...
Lutando pelo primeiro lugar da corrida!
Almejando o primeiro lugar ao pódio.
Ai veio você...
Com sua bandeira maldita!
bandeirou o meu amor
assinalou o meu fim...
Me exortou-me p'ra escanteio.
Parei no meio...
Emperrei na partida,
fiquei seco como lagoa do norte...
Chorei na despedida.
No labirinto, sem prumo, em choque...
Zanzei sem rumo...
Sem tato para felicidade, adoeci.
Sem ti, padeci. Sem ti...
Almejei o sopro da morte.
Antonio Montes
O artista no ápice de sua aptidão, cria uma utopia de fantasia e sonhos em habilidade de levar a escuridão para este mundo de luzes e cores.
Ápice
… É mistério…
Se para morrer, nascemos,
Para que viver?
… É mistério…
É menos que sonho,
Mera caminhada vã.
Inútil é querer, sofrer, desejar, amar
Se para morrer, estamos?
Então – para que
- nascer, querer, sonhar, sofrer?
Se para morrer, nascemos.
É mistério?
Para que nascer, se para morrer vivemos?
Morrer é a glória sem glória,
É o ápice da espera; o final.
APÓS TE TER
Após te ter,
quero me achar,
no ápice do êxtase,
na supremacia do prazer,
na comunhão corpo e alma.
Seduzindo a paz.
A calma.
O ápice da crise, é um lugar inóspito de visão privilegiada
onde com um pouco paciência, temos oportunidade de analisar
com clareza onde erramos.
A arte da escrita de um pensador só atinge o seu ápice quando consegue provocar o mesmo sentimento do autor em quem está lendo...
..E com o jardim no ápice da secura, ela disse: Ainda não esqueci das rosas.
E eu a ofereci sementes de lindos lírios.
- Meu amor, cabe a você fazer com que floresça.
QUESTIONADOR
Sou questionador
ódio e raiva indagam o meu ser
o reflexo desse ápice é a dor
A murmuração minha companheira
do acaso ganha espaço
Constância de falsidade
arquivos mortos no espírito
o paraíso no caos
Sem chão e razão
a matemática sem cálculo
o arco - íris preto e branco
O buraco negro sugando
as hipocrisias
do mundo de duas faces
A lágrima de sangue
o pecado pagão
o arquétipo do coração.
ACEITAÇÃO
Buscai no ápice da sua sapiência
A melhor fora de aceitação.
Lembre-se que até mesmo os
Dedos são desiguais e nem por
Isso trabalham desintegrados.
o ápice do inteligível sem o direcionamento da criatividade, é como uma plena acepção remota de conhecimento horizontal.
Sempre quis atingir o ápice de seu coração através de meus versos com intensidade no amor.
Simplesmente não consigo te esquecer e verdadeiramente você transmite tranqüilidade ao meu querer.
Tenho-lhe como uma preciosidade essencial ao meu coração, pois no crepúsculo me inspiro e dedico meus pensamentos a você.