Apego
A vida é assim, ela te apresenta “ certas pessoas”, te faz apegar a elas, se apaixonar, amar, transforma essa “pessoa” em seu tudo, seu porto seguro, mas para ela, você não passa de um simples NADA, alguém que te ama, da boca pra fora...
E você sofre, se desespera pela insistência em se apegar,...
em se recusar a deixar ir...quem já foi!!!
E assim, você não sai do lugar, não se permite a oportunidade de seguir em frente, de novamente voltar a ser feliz...
porque se mantém presa, apegada a algo, que nem existe mais, a alguém que já foi!! Que já caminha por várias outras estradas, longe, bem longe da que vocês tantas vezes caminharam juntos!.
E você fica assim...sonhando...vivendo uma história fictícia...criada pela sua imaginação fértil...
Só para lembrar: a vida acontece aqui fora, na realidade. E não aí dentro, na sua imaginação, nos seus sonhos!!!
Muitas vezes aceitamos amores fragmentados para suprir nossa carência. É bom por um tempo, mas acaba e deixa tristeza em seu lugar. Apego.
Hoje senti uma saudade enorme...
Saudade daquele tempo em que não existia nenhuma possibilidade de ficar o tempo todo conectada, saudade até da minha internet discada.
Hoje senti saudade da tranqüilidade de abrir meu e-mail só quando eu chegasse em casa e de não levar bronca porque meu Instagram sempre me atrasa.
Saudade de conversar por bilhete ou cartas onde havia sentimento e não por whatsapp que apita o tempo inteiro e muitas vezes me causa constrangimento.
Mundo invasivo, dia-a-dia cansativo, era ou não era muito melhor quando a gente saia para beber e comer um aperitivo sem ter que ser o tempo todo interrompido?
Bacana era tirar uma foto ou outra, eventualmente, em uma ocasião especial, sem se preocupar em postar tudo na rede social.
Saudade dessa época em que a gente vibrava quando recebia uma mensagem de texto e de não ter que se justificar porquê não respondeu com inúmeros pretextos.
Saudade de quando não existia smartphone para atrapalhar o meu sossego e de quando eu não sentia por ele tanto apego.
Antigamente a vida era vivida com mais intensidade e a gente dava mais atenção pra aqueles que estão ao nosso lado e com quem a gente tem que se dedicar e se importar de verdade.
Saudade do calor humano desses tempos, de conversar olhando nos olhos e curtir melhor cada momento ...
Só tínhamos palavras
e nelas nos apegamos,
sorrimos e choramos.
Entretanto, hoje tão distante
carentes, marcados com
pensamentos desconsertantes.
Aí de mim que sou amante,
Aí de ti que é amante,
Aí de nós nesse amor errante!
Em termos de rei
a escrevidão foi aplaudida
e meu pedido de liberdade revogado,
Escrevendo a história no escuro,
pois me afastei da claridade,
para lerem via publica
essa história cheia de reticencias
capítulos de intensidade.
Eu perdi-me amar quando ultrapassei a fase de entender que amar é amar, portanto. Mas amar não é desejar, apegar e muito menos odiar. Contudo não pode haver amor se não houver desejo, apego ou ódio. Agora, amor a quê? Apego a quê? Amamos o que temos de amar? Depende do que desejamos ou do que odiamos. O amor e o apego aproximam-se sempre, e normalmente cruzam-se mas jamais os deveremos deixar cruzar-se e para isso usemos o ódio e o desejo. Porque o desejo não está enquanto o ódio sim, ao mesmo tempo o amor e o apego competem para sempre entre si. Se cairmos no amor o apego afasta-se porque amar é ser livre e viver com felicidade, mas apego é ser prisioneiro e viver com uma falsa felicidade disfarçada que funciona como máscara ao sofrimento. Ou seja, é quando nos perdemos por acharmos que amamos quando nos apegamos, simplesmente. Só desejamos o que não temos e é aí que entra o desejo para evitar o apego, enquanto que o ódio jamais permitirá o apego. Devemos compreender estas palavras. Hoje encontro-me e jamais me perderei porque amo, desejo e odeio. Apego-me também... Apego-me ao ódio e ao desejo para que jamais me permitam apegar-me ao amor. O humano deve, fundamentalmente, funcionar com estas 4 funções.
Devemos amar a Deus mais que as coisas do mundo, mais que as pessoas, e nunca devemos colocá-las acima de Deus, porque quando fazemos isso, nós nos decepcionamos, porque somente Deus é perfeito, as pessoas não, elas ainda estão aprendendo a viver.
Saudade dá, sempre dá, mas a gente disfarça, dorme, toma um mate, escuta uma mionga e finge que esquece.
Assim como a água do mar lava tudo o que se escreve na areia, ...o tempo vai passando e curando todas nossas feridas e mágoas, que se acumlam, durante nosso apego egoista, pelas coisas desse mundo...
EU VOU SENTIR TANTO A SUA FALTA
Olhando para minha realidade, desconfio que sofro de um intenso problema. Não entendo o seu inicio e no fim é sempre doloroso. Chamo pelo nome de "SEC" - Síndrome da Empatia Compulsiva. É estranho, eu sei. Em outras palavras: Eu me apego fácil as pessoas. Um problema? Um defeito? Que se dane! É uma bomba, cuja explosão é um rio de lagrimas. É terrível olhar para você e dizer: "Eu vou sentir tanto a sua falta."
Dizem que a palavra saudade só existe na língua portuguesa.
A minha dúvida é se a dor provocada por ela tem alguma mudança em algum lugar desse mundo.
A parte mais fácil é decidir desistir da pessoa... A parte difícil é colocar isso em prática! O apego, é um dos sentimentos mais difíceis de vencer!
Em toda Festa da Páscoa , o Governador costumava soltar um dos presos, a pedido do povo. Naquela ocasião um homem chamado Barrabás estava preso na cadeia junto com alguns homens que tinham matado algumas pessoas numa revolta. A multidão veio e começou a pedir que, como era o costume, Pilatos soltasse um preso. Então ele perguntou: — Vocês querem que eu solte para vocês o rei dos judeus? Ele sabia muito bem que os chefes dos sacerdotes tinham inveja de Jesus e que era por isso que o haviam entregado a ele. Mas os chefes dos sacerdotes atiçaram o povo para que pedisse a Pilatos que, em vez de soltar Jesus, ele soltasse Barrabás. Pilatos falou outra vez com o povo. Ele perguntou: — O que vocês querem que eu faça com este homem que vocês chamam de rei dos judeus? E eles gritaram: — Crucifica! — Que crime ele cometeu? — perguntou Pilatos. Mas eles gritaram ainda mais alto: — Crucifica! Crucifica! Então Pilatos, querendo agradar o povo, soltou Barrabás, como eles haviam pedido. Depois mandou chicotear Jesus e o entregou para ser crucificado.