Apego
Me apego em detalhes
Sou intenso
Eu vivo o meu momento
Talvez amannha
Já não poderei viver
Não é que vivo o hoje
sem pensar no amanhã
E que vivo o hoje
Sem o amanhã se arrepender
Se conseguirmos nos livrar dos apegos, se formos capazes de viver sem nos agarrarmos a nada, deixaremos de sentir medo e o ciúme desaparecerá. Deixaremos de nos preocupar em acumular coisas desnecessárias, trocaremos o verbo “ter” pelo verbo “amar”. Conseguiremos experimentar amor por nosso parceiro sem que ele se sinta numa prisão. Quando nos propusermos a viver assim, deixaremos de ter grades em nosso interior.
Todos nós somos carentes de Amor, mas existem formas de Amor que ou nos preenchemos ou nos apegamos.
O amor que nos leva ao apego nos leva a se apegar ao amor humano que nos leva a deparar com cobranças mais tarde.
Mas existe um Amor desapegado, gratuito e que nada nos cobra, apenas nos Ama.
Este Amor é o Amor de Deus!
Ele te Ama numa total gratuidade Divina!
O amor não tem por que estar apegado. E se este entendimento chegou a ti - que estás cansado do apego - então, solte o apego. Isso não é um passo para deixar ir o amor; na verdade, é um passo no crescimento para o amor. Mas a mente está muito confusa sobre o amor e o apego. Tens que estar muito alerta, somente então podes ser amoroso; caso contrário, o apego está instalado. E cria problemas, gera miséria.
Quando o apego gera miséria começas a ficar cansado do apego, então, naturalmente, do amor também. Então começas a ter medo do amor, porque vês que se ama, o apego aparece. Estes não estão necessariamente ligados; Só se conectam na nossa ignorância, em nossa inconsciência. Eles mesmos não estão ligados, são pólos opostos. De fato, é um milagre como os manuseamos juntos na mesma cama! Não são companheiros de cama; não podem ser. Não são um casal. O apego é um veneno para o amor.
Do Discurso:
Só os perdedores podem ganhar neste jogo
Capítulo 15-Alma Voadora. 15 de outubro de 1977, no Auditório Chuang Tzu. Osho Commune International. Pune, Índia
A vida não nos rouba a história com o passar dos anos. Apenas substitui componentes do roteiro respeitando a prerrogativa de nos mantermos protagonistas. O sentimento de perda só acontece quando nos recusamos a aceitar o capítulo novo na tentativa inútil de permanecer reprisando episódios de temporadas que já se esgotaram.
O caminho é longo e árduo, mas estamos focados e nossa vontade é maior. Então... Que se danem os dias ruins e os pessimistas pois devemos lembrar e nos apegar apenas nas coisas boas.
Tudo passa. Essa é a grande verdade da vida. E por tudo passar, mais cedo ou mais tarde, é que não devemos nos apegar a nada... Em especial aos sofrimentos. Nenhuma tempestade dura para sempre.
A gente confunde as coisas. Um simples encantamento já se transforma em amor. É bom, mas ao mesmo tempo assustador, ficar pensando em você ou sorrir só por lembrar o seu sorriso, do seu jeito, das suas manias, das coisas simples, mas ao mesmo tempo, lindas. É assustador acreditar por um momento em uma pessoa perfeita, não no sentido de não cometer erros, mas porque eu não me importo com eles, são insignificantes diante das qualidades. É assustador sentir saudades de alguém que nunca foi presente, É assustador sentir ciúmes mesmo sem ter esse direito, sentir uma vontade louca de te ligar no meio da noite, só pra te dizer eu te amo e ver sua reação ao querer saber quem é, logo após desligar. É assustador o medo de te perder, mesmo não te tendo,É assustador não querer mais nada, a não ser te ter por perto. É assustador chorar escutando músicas que parecem ter algum sentido. É assustador a forma que eu levo cada palavra sua ao pé da letra. É assustador não me apegar a ninguém pelo simples motivo de ter alguém que mesmo não ligando, me completa e me fazer feliz com um único sorriso...
Na Verdade não há nada de assustador ou errado,essa forma super protetora infelizmente é meu jeito de te amar é um dia você vai entender o porque disso tudo ...
Não se apegue ao homem. Apegue-se à minha palavra, diz o Senhor.
Creia em mim. Creia tão somente em mim, diz o Senhor.
"Será que uma mãe pode esquecer do seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa se esquecer, eu não me esquecerei de você!" (Is 49:15).
"Até mesmo os seus irmãos e a sua própria família traíram você e o perseguem aos gritos. Não confie neles, mesmo quando lhe dizem coisas boas" (Jr 12:6).
"Os inimigos do homem serão os da sua própria família" (Mt 10:36).
Cada um tem de mim o que cativa. Há momentos na vida que temos que viver a reciprocidade... às vezes, teimo com quem acho que vale a pena, mas não me apego. A vida é muito curta para se apegar. Procuro deixar a porta aberta do coração, mas nem sempre para entrar... se queres ir? VAI!
Sobre apegar-se demais [por carência inconsciente]
Eis que você conhece alguém, e esse alguém começa a fazer com que você sinta-se bem e repentinamente sua visão sobre a pessoa muda (não para melhor), você passa a sentir falta daquele “bom dia” e sente-se triste por não recebê-lo ou por ganhar o famigerado “vácuo”. Esse é o maior indício do apego emocional, ou como eu gosto de dizer, da “carência inconsciente”. É você achar que a pessoa possuí o mesmo interesse que você, e na maioria das vezes estar equivocado. Mas isso é um desengano muito natural, é usual que você veja no outro algo que existe em você (somente). Nem sempre a pessoa vai estar conversando com alguém que você julgaria “mais importante”,lembre-se que a pessoa tem vida, tem ocupações e afazeres. A nossa insegurança para com isso é tão grande, que criamos uma barreira. Bloqueamos o que conhecemos de bom, e focamos nas nossas “paranóias”, que é o mais instintivo (obviamente). E assim automaticamente começamos o “joguinho” do desinteresse. Deixamos passar. Tudo a troco de nada. Mostramos nosso reflexo de fraqueza e assim a vida segue. Apostamos muito de uma única vez. Não sabemos dosar, porque vida não vem com bula, mas já sabemos que a super dosagem de qualquer coisa se torna malefício. Então, que tal começar de novo?! Reabrir a conversa com outros olhos?!
Essa é uma nova oportunidade, de um novo dia. Tente.
E a triste partida aconteceu. Não me era justo viver mais daquela maneira. Estava cercada de medos, angustias e algo que não sabia bem ao certo o que era. Sabia que não me fazia bem, que eu não estava bem e que eu precisava admitir antes que fosse tarde para tal ocasião. Meus valores tinham mudado, minha saúde tinha evaporado. Tudo havia fugido pela culatra e a única coisa que me restava era esta carne que aqui vos escreve estas palavras frouxas, sem nexo, sem vinculo nenhum mais com a palavra, na verdade não queria mais nem ouvi-la tão cedo.
Aquela menina ria para todos que vivia que amava a felicidade tinha trocado de rumo e experimentado o que está com alguém, o que dedicar-se a alguém, criticar alguém e percebeu que algo já não estava mais ali: sua alta confiança. E quem poderia fazer algo por ela? Será que havia saída para tudo aquilo? O que seria isto? Amor?Apego?Dor?
Lamentação tinha-se bastante, força quase mais não se existia, mas enfim ela ouviu a voz que tanto a alertava... Enfrente os seus medos.