Antologia Poética

Cerca de 903 frases e pensamentos: Antologia Poética

Itaipu

Existem lugares assim...
que declamam a fisionomia poética
das paisagens que residem na minha alma.

Inserida por MiriamDaCosta

ESSÊNCIA POÉTICA
(06.08.2018).

Quero me alegrar definitivamente
Com cada sorriso seu!
E me lembrar que vejo
O amanhã ser diferente
Quando busco a verdade.
O meu coração traz um
Pouco de sua essência,
Ao me colocar diante de ti.

Inserida por ricardo_oliveira_1

MENTE POÉTICA
(15.09.2018)

Navego por tua beleza,
E me entrego a alma sua,
Que se perde na mente poética,
Enquanto observo de longe
O olhar que é a divina fonte!
Misteriosamente tento viver
O dia a dia sem as lembranças,
Mas se tornas um elo verdadeiro.

Inserida por ricardo_oliveira_1

Entrevista poética

Um desejo? Conhecer-te!
Um sonho? Abraçar-te!
Um presente? Seu Amor!
Uma esperança? Amar-te!
Uma música? Sua voz!
Um pedido? Seu carinho!
Uma palavra? Saudade!
Um poema? Nós dois...
Uma declaração? Eu te amo!
Uma solução? Unirmos!!!

Inserida por simone_lelis

Poética

De repente viu-se só
só sem os seus sonhos
sem os irmãos de outrora
nem mesmo engano teria.

De repente viu-se só
sentia-se o triste fim
sentia dissolver-se ali
seria mesmo o seu fim.

Pensou não ser ninguém
até sou poética desconhecia
seus versos em despedida
de sua vida saiam...

Enfim não era ninguém
decidiu-se ser mesmo só
no enlace dos seus versos
melhor seria, morrer só.

Inserida por barbaramelosiqueira

LUA E FLOR

Minha visão poética
Fala em lua, flor, luz.
Pétalas da vida.

Clécia Santos

Inserida por clecia_santos

Sim,
nós,
poetas,
temos o combustível
da geração das estrelas:
a poética da vida
no profundo
e no transfundo,
porque
jamais nos situamos
na superfície.

Inserida por OsicranAkdov

Pichação poética nos muros
Declarações diretas
Manifestações
Protestos
Não necessariamente de forma artística
Em telas não autorizadas
Tudo bem
Respeito as propriedades alheias
Entendemos
Mas E as opniões?
Onde serão expressas?
Onde agora serão nossos palcos?
Onde estão os ouvidos que ouvem e os olhos que veem?
Aquela tal liberdade de expressão que tanto buscamos
Serão expressas onde agora?
E se em algum lugar
Serão ignoradas?

Inserida por girondinelli28

Os sonhos falam muito de nosso caráter. Cada um vem e vai, numa penumbra poética.

Inserida por clecia_santos

Prosa Poética: “O caipira João”
Thaís Falleiros 21-06-2013


Era uma vez um caipira, bem caipira sô
Humilde e tímido
Mas como diria minha avó, bem afeiçoado
Era Bicho-do-mato. Neguinho calado
Mas de um coração que não cabia no peito
Peito esse que nunca ficava gelado
Graças ao coração
Até que um dia o menino envergonhado
Viu-se por uma rapariga muito da metida
Apaixonado.
Ah, a paixão e suas armadilhas!
É perigosa e inimiga numero um da razão.
O menino que sempre gostara de flores
Tirou uma, a mais bonita, do jardim,
Colocou-a num vazo de barro
Pequeno e nada vistoso
Estufou os pulmões e foi lá declarar
O amor que já não cabia no coração.
A moça muito da arrogante
Menina da cidade, estudada e viajada
Achou uma indignação.
Moço pobre me dando uma rosa inda em botão?
E num vazo, de barro, sujo e manchado?
Não podia não.
O moço ficou com as maças do rosto vermelhas
Como essas que vem lá das bandas da Argentina
Lugar longe e frio, onde todo mundo fala enrolado.
E a moça achou engraçado.
Desembestou a rir, até chorar. Não parava mais.
Ah, isso não se faz não moça. O Destino há de me vingar.
O moço foi-se embora com o vazo na mão.
Entrou na sua caminhonete velha que era na verdade de seu avô.
E foi embora para o sítio, lá no meio do mato, com as vacas e os cavalos.
Pois lá ninguém ria de suas fuças. Era seu lugar no mundo.
A moça, poxa, não fez por mal não. Apesar da sua estica
Do seu porte de moça rica, bem vestida e de joias na mão
Ela também havia de ter um coração.
E não é que no meio da noite a danada da inconsciência
Vinha lhe trazer em sonho, o moço caipira, bonitão?
E no dia, cada rosto parecia que era o tal João.
O tempo passou e essa doença não passou não
Nem na moça, nem no João
E a doença era nada mais nada menos, que paixão!
A moça muito da atirada, percebeu logo a sensação
Não perdeu tempo e foi no mato atrás de seu amado
Pedir-lhe desculpas e lhe dar uma explicação.
Mas no meio do caminho, quase chegando no portão
A moça que vinha em seu carro importado
Teve um piripaque e adivinha quem apareceu?
O Jão!
Estava sujo de terra, com cheiro de esterco de porco
Mas não teve tempo de pensar nessas besteiras
Pegou-a no colo com muito cuidado
Levou-a para a sala que estava desarrumada
E lhe fez respiração
Boca-a boca é claro, e a família toda viu
E todo mundo ficou calado.
A moça acordou já no meio da respiração
Que nessas alturas já era na verdade
Só o boca-a-boca. E a paixão virou amor
E o amor virou um casal
A Maria e o João Junior, o Juninho
Que ficou caipira igual ao pai
E ela ficou dondoca igual à mãe.
Mas não faz mal
Tudo terminou como tinha que ser
A moça rica com o homem pobre
Que lhe tratou como rainha do sertão.
Graças ao destino, que vingou o moço
E lhe emprestou a sua mão.

Inserida por thaisfalleiros

Assim como a composição poética é uma pintura em forma de letras, a mulher é uma pintura em forma de uma encantadora criação

Inserida por augusto6tavares

Sô mesmo!
Sô extremo
Quando boa sou serena
Mais poética mais amena
Inspirada Sô poema
Mas quando neura
Sô poeira
Surto Sô furacão
E susto até o vento
Por exclusão
Recolho-me em tempestade
E sossego meu coração.

Inserida por SoniaMGoncalves

O SENTIDO DA ALMA POÉTICA
(14.10.2018)

Não há momento mais preciso
Que envolve o poeta profundamente,
E o deixa entrar em um mundo místico,
Revelando todo o sentido da sua alma..

Do que a inspiração a chegar
No silêncio do mar a cercar
A sua consciência, e a trazer ideias,
Nascendo com toda inocência.

Inserida por ricardo_oliveira_1

A liberdade poética me autoriza a escrever sobre qualquer assunto, seja algo sério, bacana ou esdrúxulo, fatos engraçados, bobagens e metáforas... Mas se você quiser escrever sobre política, um conselho: "se for algo ridículo, a ponto de perder a sua credibilidade intelectual, mostrando a todos a sua incapacidade de entendimento, por favor, não escreva."

Inserida por JeanCarlosdeAndrade

Vestígios de uma carta poética
Não, não tentes me usar,

Pois não sou brinquedo.

Não, não tentes me manipular,

Pois não sou manipulável.

Eu sou seu pior pesadelo nesses dias de calmaria e treva.

Eu sou sua Deusa encontrada em um corpo de menina.

Eu sou sua excitação mais gostosa.

Não, não tentes me convencer de que sou um melhor, a verdade é que sou como a lua cheia de fases e você é o oposto de tudo aquilo já vi.

Não, não tentes brincar com o resto do meu coração e depois sair fora.

Eu sei é muito tentador brincar comigo,

Porém talvez seja impenetrável...

Não irei mais me afogar na minha própria solidão, estou te deixando não por egoísmo ou por não te amar, a verdade é que ainda amo-te profundamente por essa razão estou a te deixar. Espero que um dia entenda, assim como entendi o que fez comigo nesses últimos anos.

Adeus.

Inserida por brenda_lima

Controvérsias

Te escrevo esta lírica crítica poética
Como um tolo devaneio desta minha mente
Antes tão inerte, agora inquieta
Redijo substantivos e vocábulos
Tão mornos e oblíquos
Afim de encontrar acalento
À esta minha vida, morna e incerta.

De amantes a inimigos
Malditos escravos
De devaneios antigos
De estranhas aversões
Nossos nocivos estragos

Eu queria a calmaria
Do encontro das marés
Queria a melodia
Orvalhada dos ouropéis
Queria não ser tão estático
E poder não sentir
Essa minha dor
Mas não sei se queria
O privilégio de chamar-te de amor

No ápice de minha saudade
Houve um lapso temporal de desespero
Em que sem pudor ou medo,
Infligi a mim, uma dor de total desmantelo
Queimei-me a pele
Por não suportar o queimor que me aquecia por dentro
Meus epitélios pareciam desgrudar da derme
E seu nome não me saía da cabeça
A tu, eu perdi a sanidade.

Nem mesmo todo o tempo que passamos na estrada
Bastaria a compensar as horas que perdi delirando por ti
Queria não ter essa intensidade exacerbada
Mas das rosas que você me deu,
Sou a estragada.

Desvencilhei-me das lembranças tuas
Mas tua foto ainda está em minha cabeceira
Ainda sinto teu cheiro em pessoas alheias
Em minhas andadas rotineiras

Queria ter lembranças como as suas
Boas e puras
Mas nas minhas,
Só fomos dois inconsequentes
Cambaleando sob a linha tênue à margem da razão e da loucura

Beijei bocas das quais não lembro o gosto
Pousei em corpos estranhos, conhecidos e em tantos outros
Mas sempre foi você,
O fogo que me torna imune aos sopros

Estou numa bolha de inércia prestes a ser estourada
Meu mundo rosa tem coloração acinzentada
És parte fundamental desse caos instaurado em mim
E sem você, eu me resguardado
Nada mais vai ser cem por cento
Nada tem a beleza extraordinamente quântica
Linda, leve
Como teu sorriso e teus cabelos ao vento

Minha energia lasciva destruiu teu carro
E a minha sanidade,
Me trouxe os debates existenciais sobre a beleza da ida
Mas se eu não fosse azarada,
Não conheceria quem me ensinou a fórmula de resolução
Ou da destruição de minha vida

Toda a incompreendida chama que juravas ter
Era brasa molhada, fogo de palha
E agora, cobrança de saudade
Que só sobrou pra mim
Junto à esse romantismo ultrapassado
À imensidão de lirismo incompreendido
Você me trouxe de volta à monótona realidade.

Com a dor de ser o que sou,
Acabou.

Acabaram os vocábulos
Todos os numerados fósforos foram queimados
E apagaram
Só restou a fumaça
E a dor reconfortante de quem os segurou até o final.
Serei sua
Enquanto meus versos inconformados e desajustados
Insistirem em ser seus.

Thaylla Ferreira Cavalcante

Inserida por ThayllaCavalcante

"Há em todas estas linhas preenchidas por poética,
algo de melancolia
De um amor ideal -
São quase notas musicais..."
FatinhaPessoa

Suor descia de minha testa, cansativa obra poética
Eclética com vários tons que agrediam o psicológico
Quadro de mármore banhado a ouro, grisalho riso estonteante
E mais alguns goles de conto fadas, mais doses de saudade
As fadas voaram sobre as grandes arvores enraizadas no meu peito
Realizaram o meu grande desejo, crie vida grande obra literal
E em mil versões poéticas você me apareceu, cheia de toda reclamação, falação,e paixão
Ela tinha todos os defeitos, que me pareciam tão perfeitos
Ainda ouvi amigos que me disseram tá louco Pedro, logo aquela moça ali?
Mas o que eles não sabiam, é que aquela ali, Jesus que fez pra mim.

Inserida por WesleyNabuco

Escrevia loucuras,
era a assinatura da
mente poética.
Não tinha piedade,
para ele, só verdade!

Nos ocasos, nos causos e que tais
a poética é mesmo pura nascente,
deságua d'alma, não cessa jamais
e as vezes incomoda muita gente...

Inserida por neusamarilda